A batalha continuava densa e sem nenhuma pausa era possível ver muitos corpos pelo caminho, Yeosang procurava arduamente por jongho que havia sumido na noite passada, estava se aproximando de uma pilha de mortos quando escutou o grito de Jongho.
— Me mate! Vamos! Você não disse que iria me matar por ama-lo?! Vamos faça isso! — ele gritava enquanto gesticulava bravo.
— Não irei deixar que você morra sem que ele veja que você sofreu, não é mesmo Yeosang? — o homem virou encarando o menino que estava pronto para lhe jogar uma imensa pedra.
— Solte-o. — o menino manipulava a pedra para o homem próximo a jongho.
— Creio que não poderei fazer isso, pequeno Yeosang. — assim que ele termina de falar uma enorme pedra passa por ele o fazendo revirar os olhos.
— Eu mandei soltá-lo! — Yeosang gritou para o homem que se aproximava de um jongho preso com algumas cordas.
— Bom, se é assim irei soltar ele. — o homem sorriu tirando uma adaga de sua bainha indo em direção ao garoto amarrado, Yeosang suspira aliviado.
o homem de aproxima das cordas e sussurra no ouvido de jongho;
— Você pelo menos irá morrer olhando para ele, sua aberração. — o homem crava a adaga no peito de jongho o fazendo arregalar os olhos enquanto olhava para um Yeosang estático.
yeosang se aproximou do garoto com os olhos marejados pronto para chorar um rio, estava perdendo o amor da sua vida.
— Jong, por favor, por favor, não vá. — o menino se aproxima do garoto que sangrava, mas nunca tirando o sorriso de seu rosto.
— Yeo, você lembra? Lembra de quando prometi te amar até a última batida do meu coração? Eu estou fazendo isso, eu estou te amando até meu último segundo de vida. Eu te...— o garoto não havia conseguido terminar a frase antes que a adaga fosse enfiada cada vez mais dentro de si.
Alí mesmo ele deu seu último suspiro, se um dia o perguntassem porque morreu sorrindo, ele diria que foi porque morreu olhando o amor da sua vida.
Yeosang se desesperou ao ver os olhos de Jongho fechados e nenhum sinal de respiração saindo dele, ali ele desabou em joelhos naquele chão.
E pela primeira vez na vida Yeosang se gritou e se descontrolou, ele gritava com pesar e dor, ele havia perdido o amor da sua vida. Lágrimas grossas escorriam pelo rosto do belo rapaz, ele soluçava enquanto olhava para o corpo de seu amado ali.
Sentiu seu corpo ser abraçado por um corpo maior e viu seonghwa e o resto ali, ele desabou novamente em lágrimas, só que agora eram lágrimas de sangue¹, não havia mais sentido, Jongho estava morto e Yeosang estava sozinho novamente.
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Seonghwa levou o corpo de Jongho para uma cabana afastada e deixando com que Mingi e Yeosang cuidassem de tudo, ele estava deixando a cabana quando escuta seu nome ser chamado.
— Seong? — A voz o chamou e ele virou para encarar.
Assim que ele viu a menina ali ele desabou, ele caiu de joelhos no chão, Siyeon estava viva e completamente saudável.
— Não é possível. — Seonghwa começou. — Você morreu quando eu tinha nove anos, COMO VOCÊ SOBREVIVEU? — ele gritou enquanto pequenas lágrimas desciam pelo seu rosto.
— Eu sempre estive viva irmão, apenas não me deixaram falar com você. — ela se aproximou de Seonghwa se ajoelhando ao seu lado também. — Eu não queria fazer isso seong, me desculpa.
— Porquê? Eu vi você morrer Siyeon! — Seonghwa falava enquanto soluçava.
— Me desculpa. — Ela abraça o corpo de Seonghwa, este que sente uma dor em suas costas. Ele havia sido golpeado pela sua irmã. — Eu fui treinada para te matar, e é isso que eu tenho que fazer. — a mulher falava enquanto enfia ainda mais a adaga nas costas de Seonghwa.
Ela o deixa ali sangrando e sem ninguém, Siyeon apenas o odiava e não ficou surpreso quando ela se juntou aos inimigos. Seonghwa fechou seus olhos se sentindo cansado, ele precisava descansar. Ele acabou caindo e fazendo um grande barulho.
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Hongjoong que estava dentro da cabana e ajudava mingi a fazer uma poção para ressuscitar Jongho, este que Yeosang não soltava em momento algum, ele escutou alguém cair lá fora e se desesperou, só Seonghwa estava lá fora, ele saiu da caba e correu até onde Seonghwa estava deitado, ele pode observar de longe a mulher que havia matado sua ama os observando de perto.
— San, Wooyoung! Me ajudem, seonghwa está machucado! — Hongjoong gritou, e os citados a cima apareceram rapidamente lá fora. Eles ajudaram Hongjoong a por seonghwa deitado na cama e começou a curá-lo junto a Mingi.
— Ele vai ficar bem Joong, não se preocupe. Ele e Jongho vão acordar daqui a algumas horas eu prometo. — Mingi abraçou de lado o mais velho, enquanto beijava sua testa. — Vai ficar tudo bem. — ele afirmou e se soltou de Hongjoong para voltar a verificar os sinais vitais de Jongho e Seonghwa.
Eles ficariam bem, Hongjoong iria resolver tudo aquilo. Ele iria desmascarar aquela filha da puta, e iria mata-la como ela havia mandado fazerem com seus amigos e cunhado. Ela iria morrer e queimar no fogo do inferno!
— Fiquem com eles, tenho algo pra resolver. — Hongjoong pegou a adaga que estava em seonghwa a alguns momentos e colocou numa bainha. — Se certifiquem que eles fiquem bem, volto em algumas horas, não saiam da porra da cabana estão me escutando? — Hongjoong avisou escutando apenas um sim, e sorriu se despedindo.
Então Hongjoong correu, como nunca havia corrido na vida. Mizuki iria pagar pelos seus pecados, e a mulher que matou sua ama também iria morrer com ela. Quando se está com sede de vingança, ninguém poderia para-lo nem se quisessem. Ele subiu num cavalo que achou enquanto corria e cavalgou até o templo, o reinado de Mizuki moon iria cair.
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¹: aqui quando um elfo sente uma dor muito forte, seu subconsciente acha que lágrimas normais não são o suficiente para demonstrar sua dor, então eles literalmente choram sangue.
yeeeah, foi revelado quem eh a verdadeira vilã de tudo isso! Apesar de eu achar que vocês já tinham uma certa certeza que era ela, mas né, eu espero que ninguém tenha desconfiado! Kajsisoz até quinta-feira ontem teremos nosso penúltimo capítulo aaaaa :( — 🤍
repostado e reescrito 18.07.2022.
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Hiraeth - seongjoong
Romance[ Trilogia: Povo da lua. Livro 01.] Azyra, um mundo cercado de mistério, que sobrevive com suas guerras infinitas. Um mundo féerico¹ onde oito almas gêmeas determinadas estão proibidas de permanecerem juntas. [feérico pertencente ao mundo da fanta...