Capítulo 69 - "Do que estás à espera?"

671 45 2
                                    

- Dar um passeio amor - respondeu quando já estávamos em cima do iate. Ross foi à cabine e pôs o barco a andar, fui até ele e abracei-o por detrás - Está uma linda noite...

- Eu sei - respondi.

Passaram quinze minutos e chegamos não sei onde, saímos da cabine e dei-me conta de que estávamos no meio do mar, a uns três quilómetros da praia. O iate deixou de andar e Ross pôs-se ao meu lado, sem avisar agarrou-me e pegou-me ao colo.

- Lembro-me disto.

- Eu também, mas se bem me lembro ficaste zangada da primeira vez que te fiz isto.

- O que esperavas? Estava assustada!

Levou-me para um quarto, fechou a porta com o pé, depois colocou-me delicadamente na cama, a qual estava cheia de pétalas de rosas vermelhas. Adorei o detalhe.

- E agora estás? - Perguntou pondo-se sobre mim.

- Nem um pouco - confessei - Eu também te preparei uma coisa, por isso deixa-me levantar.

Ele sorriu e pôs-se de um lado da cama.

- Põe-te comodo, há alguma casa de banho aqui?

- Sim, está ali - disse apontando.

Tinha uma pequena bolsa na qual tinha posto um "pijama" sexy que fazia parte do conjunto que as raparigas me tinham oferecido, não estava assustada mas estava a morrer de nervos. Dez minutos depois saí da casa de banho deixando o Ross de boca aberta.

- Estás... Estás fabulosa.

- Amo-te.

Fiquei em frente a ele mas antes de pôr uma música lenta de fundo Ross não tirava o olhar de cima de mim e isso era um bom sinal, não? Comecei a mover-me lentamente ao ritmo da música, tirei lentamente o pijama que cobria o meu corpo. Ross tirou a gravata e olhava para mim de uma forma que me derretia toda.

- Não aguento mais, deixa-me estar junto a ti - pediu Ross.

Calei-o pondo o meu dedo indicador nos seus lábios.

- Diz-me o que queres fazer Ross - ordenei.

- Quero fazer amor contigo, quero que o façamos até ficarmos esgotados, até não podermos mais.

- Do que estás à espera? - Disse em sussurro.

Sem pensar duas vezes beijou os meus lábios quase devorando-os.

- Amo-te, amo-te, amo-te. Não tens ideia de como te amo - disse Ross.

Empurrei-o para a cama e agora Ross estava deitado e eu sobre ele, tirei-lhe a camisa.

- Eu também.

Fizemos amor, amava-o tanto, não foi como a nossa primeira noite que estava nervosa, com medo. Desta vez era mágico.

- És única - exclamou Ross entre beijos.

Deitei-me em cima do seu peito, aferrando-me a ele, esta vez tinha sido única. Ficamos deitados na cama alguns minutos e depois ambos rimos.

- Estiveste muito bem linda.

- Foi muito bom Ross.

De repente senti as cálidas mãos de Ross na minha cintura e pouco a pouco foram subindo, voltamos a fazer amor de uma forma lenta e terna.

O sol passava pela janela batendo diretamente nas nossas caras, o som do mar era algo relaxante, pouco a pouco abri os olhos e encontrei-me com o corpo inerte do meu marido que ainda dormia, acariciei o seu peito e consegui fazer com que ele sorrisse, agarrou na minha mão e beijou-a com toda a delicadeza.

Marry a StrangerOnde histórias criam vida. Descubra agora