Senti uma enorme necessidade de abraçar Ross e assim o fiz, abracei-o com força.
- Gostas mesmo de mim? – Perguntei sem pensar.
- Não fazes ideia de como te amo.
Amor? Isso foi algo que me surpreendeu.
- Amas-me mesmo? Mas tu disseste que era muito cedo para falar de amor.
- Não o queria dizer, mas já não me consigo conter. Amo-te Sara, desde a primeira vez que te vi, se não sentisse nada por ti jamais tinha feito um acordo com o teu pai.
Senti uma enorme felicidade ao ouvi-lo e ainda o abracei com mais força, mesmo que tentasse negá-lo eu estava apaixonada por ele.
- Amo-te, não devia, mas amo-te! – Disse sem separar-me dele e escondendo a cara no seu peito.
- Amas-me? – Agarrou-me no queixo e fez-me olhá-lo nos olhos.
- Sim…
- Mas porquê que dizes que não deves amar-me?
- Porque tenho medo que me magoes, o meu pai e tu é que decidiram o resto da minha vida sem sequer perguntar-me.
- Nunca te magoarei e eu fiz aquilo porque estava desesperado.
Eu olhava para ele, confusa, porquê que estava desesperado?
- Queria conquistar-te, mas tinha tudo contra mim, tu és muito jovem e tive medo que não quisesses nada comigo, eu sei que é estúpido e nunca pensei em dizer-te isto mas digamos que foi amor à primeira vista.
- Já podias ter-me dito isso antes, isso teria evitado que eu me sentisse como uma prostituta – gritei-lhe desesperada, ele olhou para mim surpreso, não podia evitar ficar chateada ao saber que Ross sentia alguma coisa por mim e não me tinha dito nada e a noite da nossa boda tinha sido um desastre por causa disso.
- Uma prostituta? – Perguntou sentindo-se culpado.
- Sabes porquê que não consegui fazer amor contigo? Sentia-me uma prostituta, pensei que só me vias como algo que tinhas comprado e tinhas o direito de usar, foi por isso que comecei a chorar.
- Desculpa, nunca pensei que pudesses sentir isso, eu amo-te e quero que saibas disso, isto vai parecer egoísta mas não sabes como fico contente ao saber que foi por essa razão que não te entregaste a mim, pensei que me odiavas por te ter obrigado a casar comigo.
Aproximou-se lentamente e deu-me novamente um abraço, depois de ele ter dito aquilo senti um grande peso a sair-me de cima dos ombros.
- Isto pode funcionar, se tu e eu quisermos – dizia acariciando o meu cabelo.
- Quero ficar contigo.
- Não quero que o faças por obrigação, mas sim por amor – separei-me dele para olhá-lo nos olhos e de seguida beijei-o, fazendo-o sentir tudo o que sentia por ele, agarrou-me na cintura e levantou-me um pouco do chão, fez-me rodar com as minhas pernas na sua cintura.
- Vamos para a cama – disse entre beijos.
- O que é que o sofá tem de mal? – Disse eu com um sorriso perverso.
- Nada, mas a cama é melhor.
Caminhamos alguns metros, depois ele colocou-me suavemente na cama, deu um passo atrás e desabotoou um pouco a camisa.
- Isso posso eu fazer.
Ele pôs-se em cima de mim com as mãos nas minhas costas e eu comecei a desabotoar lentamente os botões da sua camisa até que por fim a tirei, senti como as suas mãos percorriam as minhas pernas tirando do caminho o meu vestido, os seus lábios pousaram sobre o meu pescoço deixando leves marcas sobre ele, depois a sua boca foi deslizando até ao meu abdómen, tirei-lhe as calças e mandei-as ao ar, sentia a sua leve respiração no meu ombro, senti como o meu corpo era inundado de muitas sensações estranhas, suponho que cheguei ao limite porque Ross deu-me um beijo e encostou a sua cabeça no meu ombro.
- Amo-te – disse sem parar de me beijar.
Estávamos tão esgotados, parecia que tínhamos percorrido a maratona, os nossos corações batiam a mil à hora e a nossa respiração era muito agitada, fechei os olhos e apoiei a cabeça no seu peito, exausta. Abri os olhos e estava encima de Ross com as suas mãos rodeando o meu corpo, ele tinha adormecido, quis sair de onde estava, movi ligeiramente as suas mãos.
- Onde é que achas que vais? – Disse impedindo-me de sair.
- Acho que peso muito – disse rindo.
- Não pesas nada, gosto que estejas assim, próxima de mim.
Eu sentia-me tão segura nos seus braços que não queria separar-me dele, mas tinha demasiada fome.
- Tenho fome.
Ele repentinamente fez com que invertêssemos as posições, ele acomodou-me ficando eu debaixo dele, eu só ria.
- Amo-te.
- E eu a ti – dito isto beijou-me delicadamente – Fazes-me tão feliz.
Eu estava tão contente, Ross e eu só nos conhecíamos há uns dias, quase há duas semanas, mas isso não impedia que estivesse completamente apaixonada por ele, foi amor à primeira vista, Ross vestiu só a roupa interior e saiu da cama dando-me a mão para que eu fizesse o mesmo.
- O que queres comer?
- Hm… Não sei, escolhe tu – estávamos quase a beijar-nos quando o telemóvel do Ross tocou.
- Espera, não me demoro – afastou-se um pouco de mim e atendeu a chamada, eu só ouvia o que ele dizia.
- Como é que isso foi, porquê? – Dizia ele alterado – Não posso ir, estou na minha lua-de-mel, mantem-me ocorrente, por favor – sentou-se no sofá com a cara tapada pelas suas mãos, vesti-me e rapidamente fui ter com ele.
- O que se passa amor? – Disse passando a minha mão pelo seu cabelo.
- Surgiram uns problemas e precisamos de regressar, não quero voltar, mas é mesmo preciso.
- Se é por minha causa não te preocupes, estando ao teu lado estou feliz – disse com um sorriso.
- Regressamos hoje mesmo, mas antes vamos comer, sim?
- Sim, tenho muitíssima fome!
Ross vestiu-se e saímos do hotel, fomos a um pequeno restaurante que estava perto, comemos e depois regressamos outra vez ao hotel, notei que Ross estava muito preocupado, tentava disfarçar mas era muito evidente, porém não me disse nada. Preparamos as malas e dirigimo-nos para o aeroporto, apanhamos o avião quase ao chegar pois eramos os únicos passageiros que faltavam, a diferença do voou passado para este é que ia com uma pastilha e o Ross ia abraçado a mim e eu não o soltava por nada, durante o voou não dormimos nada, mas ainda notava que Ross estava muito distante e que devia ser muito grave o problema que tinha surgido.
Depois de doze horas chegamos a Miami.
Olá! Desculpem mas tive de eliminar o capítulo e publicá-lo de novo, pois não dava para ler no telemóvel (provavelmente foi um erro do Wattpad).
Ponho já o seguinte, já que tiveram de esperar tanto :)
Obrigada por lerem, comentarem e votarem <3
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Marry a Stranger
Fiksi PenggemarSara é uma rapariga de dezasseis anos que sempre viveu com o seu pai, a sua mãe faleceu pouco depois de esta ter nascido e o seu pai sempre cuidou dela. É herdeira de uma grande fortuna e até há uns meses era muito feliz, até que aconteceu a desgraç...