Desculpa a demora em att. Mas eu estive ocupada esses dias e não tive tempo de tempo.
Mas, vamos ao que interessa. Vamos descobrir o motivo de Ale ter abandonado Sina.
________________________Era impossível para Sina saber se aquela era a primeira noite ou a décima que passava internada naquele hospital. Sua memória ainda possuía determinadas lacunas que, por mais que as pessoas lhe relatassem os fatos que aconteceram, ela não conseguia resgatar as cenas em seu cérebro. Sua capacidade de raciocínio ainda estava comprometida, provavelmente por conta dos medicamentos fortes que tomava. Às vezes, conversando com alguém, dispersava-se à tal ponto, que quando retornava à si, já não sabia qual era o assunto. Mas os médicos haviam lhe assegurado de que aquele não era um problema à se preocupar. Aos poucos, todas as funções do seu corpo retornariam normalmente, deixando-a livre por completo de qualquer sequela. Por isso lhe deram alta. Seu quadro clínico ainda requeria um cuidado ou outro, mas nada que não pudesse ser feito devidamente no conforto de seu lar.
A loira ficou dias entre a vida e a morte. Agora só sentia uma leve dor no braço - antes quebrado - quando fazia certos movimentos, e fisgadas na cicatriz de sua cirugia. A gente que a acometia esporadicamente havia sumido, e os monstros que a perseguiam se desmancharam. Devagar, um pouco melhor à cada dia, Sina ia tomando a sua vida de volta para si, agora, com planos para o futuro ainda maiores do que tinha antes da tragédia.
Ansiosa, sem saber ao certo quem ou à que horas iriam lhe buscar, Deinert deixou todos os seus pertences ajeitados em sua maleta de cor escarlate, bem como tomou sozinha o seu banho e aprontou-se para poder sair o quanto antes daquele hospital. A mulher era imensamente grata à toda equipe médica e de enfermagem que lutou por sua plena recuperação, no entanto, não via a hora de estar bem longe, e esperava nunca mais voltar.
Batidas na porta a fizeram ficar de pé em sobressalto. A loira passou as mãos várias vezes sobre a roupa que vestia, como se o ato fosse desamassá-la, mas não passava de nervosismo.
- Pode entrar. - Ela bradou, após tentar arrumar os fios rebeldes de seu cabelo.
- Com licença. - A imagem vista, em seguida da voz ouvida, causou arrepios pelo corpo de Sina, assim como deixou o seu peito arfando levemente.
- Você...
- Oi... - Ale foi adentrando no quarto com um sorriso tristonho estampado no rosto - Finalmente indo para casa, hum?
- É... finalmente. - A loira acompanhava com o olhar, desconfiada, cada movimento da primeira-dama.
- Os médicos daqui daí ótimos, mas nada melhor do que o nosso lar, não acha?
- Com certeza. - Naquele momento, Sina não conseguia ser a mesma desenvolta de sempre, a que não se abatia, a que não levava determinadas coisas à sério. A loira mal conseguia interagir naquele diálogo monossilabicamente; ela mal conseguia respirar e manter-se de pé. Por tantos anos, por toda a sua vida, aliás, a mais nova ensaiou gestos e falar para esse momento. Em sua cabeça, quando acontecesse o encontro com Ale, se acontecesse, ela saberia exatamente como agir, mas a realidade estava se dando totalmente ao contrário dos seus planejamentos. Estar cara à cara com a sua mãe trazia emoções que em nenhuma circunstância poderiam ser imaginadas, algumas até Sina nem sabia que existiam. Havia um misto de novidade borbulhando dentro de si, que a impressão que dava era de que, à qualquer instante, iria supitar e explodir - O que vo...
- Você pode ficar tranquila que Sabina com certeza irá contratar os melhores profissionais para cuidarem da sua saúde. - A primeira-dama Interrompeu a sua filha bastarda - Além de quê, na Casa Branca, você terá pessoas ao seu inteiro dispor vinte e quatro horas por dia.
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A Filha do Presidente| Joalina
ФанфикÉ um paradoxo que alguém possa se sentir solitário apesar de ter uma vida cheia de atividades, destinos e tarefas. Infelizmente, essa é a realidade para muitas pessoas, inclusive para Sabina Hidalgo. Sendo a filha do presidente dos Estados Unidos da...