Capítulo 7

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Olá pessoas lindas, tudo bom? Quero me desculpar pelo atraso nesse capítulo, eu estava sem internet. Se gostarem clica na estrelinha e deixa seu comentário, qualquer dúvida pode me chamar no inbox. Beijos no coração <3
Obs: capítulo não revisado.
Marina:

- O que você quer, Fernanda? Não tem nenhuma criancinha para assustar não?

- Isso é jeito de tratar uma amiga? Caramba, você está se tornando uma selvagem. Estou preocupada. - ela finge estar ofendida - Não quero nada, na verdade nos encontramos por coincidência.

- Ah, me desculpe pela recepção " calorosa" .

- Eu não esperava menos de você.- ela fala e se aproxima para sussurrar conspiratoriamente: - Trocou a Luciana pela Thalia?

- Essa Thalia é seriamente louca. - comento fazendo pouco caso da pergunta.

Fernanda me surpreende ao sorrir, ela realmente sorri, um sorriso autêntico. Como alguém podia ser tão fisicamente perfeito?

- Luciana te fisgou direitinho, fico feliz por vocês.

- Hã, obrigada, sabe Fernanda, eu preciso entrar para a minha aula. - ficar ali conversando com ela não era uma boa ideia.

- Bem, sobre isso.... Thalia não vai ficar feliz com seu atraso.

- O que? Isso não é da conta dela.

Fernanda olha para mim como se eu tivesse orelhas peludas e um rabo.

- Ela é professora voluntária, em que mundo você vive?

Só faço olhar para ela durante um tempo, não tem jeito de Thalia ser uma professora! Sem essa!

Fernanda senta-se próxima ao balcão e eu faço o mesmo.

- Só pode ser karma! - suspiro dramaticamente.

- Você não gosta dela? - ela pergunta achando graça. - Não vai conseguir evitá-la, ela é muito envolvida em todas as atividades do curso. 

- Bom, se você me acha selvagem é porque não conhece essa perseguidora, falando em perseguição, o que você está fazendo aqui?

A expressão dela muda, para distante e sonhadora, não, eu só podia estar enxergando mal ou a Fernanda estava pensando em qualquer coisa ou alguém que não fosse ela?

- Uma amiga estuda aqui. - ela responde como que se não estivesse perto de mim, distante.
Ugh, essa é uma coisa que eu não imaginei que viveria para ver.

- Não acredito, você finalmente está tentando conquistar alguém? 

Suas bochechas ficam vermelhas e ela não me olha nos olhos quando diz:

- Cala a boca, pelo menos eu não fui jogada na friendzone.

- Ai, essa doeu.

Um sorriso presunçoso aparece em seus lábios:

- Sabe, essa coisa de vocês não vai rolar.

- Agora que você jogou praga não vai mesmo.

Ela me olha séria, tão séria que pela segunda vez na noite eu penso em fazer exame de vista.

- É sério, não tenho motivação para te agourar, você faz isso sozinha. - ela olhou na direção da luz, os olhos tornando-se fendas - Segredos matam relações, Marina. Até aquelas que ainda não começaram.

Fico calada até porque sei bem ao que ela se refere, mas algo me diz que ela falava de si mesma. Uma movimentação no corredor nos distrai: pessoas saindo de algumas salas.

Sem medo de amar (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora