- E por essa razão, desejo pedir transferência da minha turma de história. - Terminei o discurso sentindo-me orgulhoso dos meus argumentos.
A secretaria que cuida das tranferecias de turma, encarou o papel com o pedido de transferência.
- Quer trocar de turma porque acha que o seu desempenho terá mais resultados?
- Isso. - Assegurei balançando a cabeça para cima e para baixo.
- E quem garante que não é por interesse pessoal?
- Ora, que interesse eu teria em uma aula de história, a não ser aprender?
- Deniel... - Pronunciou o meu nome lentamente, cerrando os olhos.
- Você cortou o cabelo? Valorizou o seu rosto sabia?! E, caramba, nunca tinha percebido que seus olhos eram verdes.
- Garoto você é terrível. - Ela riu pegando o carimbo.
- Sei que você me ama. - Murmurei com um sorriso torto.
- Toma vergonha na sua cara, e eu espero não me arrepender da minha decisão. - Carimbou, "aprovado" na minha folha. Isso!
- Não vai, prometo. - Peguei a folha e mandei um beijo para ela antes de sair da secretaria.
- Aonde o senhor estava? - A inspetora para em minha frente.
- No hospital. - Respondi irônico. Será que não vê que eu estava saindo da secretaria?
- Como é? - Ela me encarou com firmeza.
- Fui pedi transferência de turma, só isso.
- Hm. Que turma está agora?
- História. - Ergui a folha.
- Então vamos. - Me deu espaço para ir em sua frente.
- Primeiro as baixinhas.
- Para de graça e ande logo! - Que mal humor.
Passei por ela seguindo em rumo a sala, ciente de que estava sendo seguido.
Quando paramos em frente à porta aberta, ela toma a frente e bate na porta.
- Com licença, professor.
- Pois não? - O professor se vira para ela.
- Tranferiram um aluno para a sua turma - Na sequência ela deu espaço para eu adentrar na sala.
- Deniel Edwards. - O professor respirou fundo. Que alegria em me receber.
- Feliz com a minha presença, professor? - Zombei.
- Você não imagina o quanto. - Murmurou revirando os olhos.
- Bom, qualquer coisa pode me chamar, professor. - Disse a inspetora antes de sair.
- Me dá o papel de sua transferência, e sente-se em algum lugar vago. - Ordenou o professor barrigudo.
Coloquei o papel na mesa e com os olhos, procurei ela, Ashely. E quando a avistei, sorri de imediáto ao ver um lugar livre atrás dela.
- Ora, ora, ora, parece que seremos colegas de sala. - Cochichei em seu ouvido.
- Por que você pediu transferência? - Ela me olhou por cima do seu ombro.
- Porque te acho muito sozinha, então resolvi ser sua companhia.
Claro que é mentira, preciso de mais tempo e oportunidade para conquistá-la, e tendo aula juntos, as minhas chances aumentam.
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Apenas um livro
Fiksi PenggemarEla é diferente, intrigante, tímida, ousada, introvertida, inteligênte, diferentes das outras. O que será que ela quer? Em uma cidade pequena como Burthefill, é difícil se encontrar, não a muito o que escolher, não a muito o que procurar, mas ela t...