Os dias passaram e eu voltei a estaca zero em relação a Ashley. Admito que, não deveria ter a tratado daquela maneira. Mas quando o assunto é minha mãe, tudo de racional e compreensível dentro de mim, evapora como fumaça.
Os preparatívos do aniversário da cidade começou. Os fundos arrecadados pelo baile de máscaras que Emma, amiga de Ashley, organizou, deu uma boa quantia, já que a família dela é uma das fundadoras, assim como a minha.
A festa será realizada na praça principal da cidade, praça Tallouder I. O nome é em homenagem ao primeiro prefeito dessa cidade, ele foi um dos primeiros fundadores e, por sua total decidicacão em manter a cidade bem e em segurança, os habitantes na época o nomearam prefeito.
O atual prefeito é seu descendente, Frederick Tallouder. Não me perguntem se ele é da quarta ou quinta geração.
- 1850?! - Indaguei atônito com os olhos focados em Emma.
- Sim, todos teremos que nos vestir com os trajes da época. - Ela responde animada enquanto escolhe atentamente entre a maçã e a banana.
- E por que o tema não é os anos 20, como ano passado?
- Você mesmo já respondeu, isso foi ano passado. - Ela pegou a maçã e colocou sobre a bandeja.
Que pena! Foi mais que satisfatório ver as meninas vestidas de melindrosas.
Emma se vira com a bandeja em ambas as mãos e segue em direção a mesa onde as outra líderes de torcida estão uniformizadas como ela.
Hoje é a audição para as meninas que queiram participar do grupo. A maioria das garotas enlouqueceram quando viram o cartaz colado no armário de Emma.
Desviei meus pensamentos quando vi uma certa loira entrar no refeitório com uma pilha de livros no braço. Sua aparência é simples e casual, como sempre. Está vestido em uma calça jeans escura, uma regata preta, e uma jaqueta de couro azul-claro. Seus cabelos estão amarrado em um rabo de cavalo meio desajeitado, deixando a franja caída graciosamente sobre a testa. Linda!
- Você vai pegar mais alguma coisa? - Uma voz doce me faz voltar a realidade.
Olhei para o lado e vi que estava empatando a fila.
- Desculpe. - Eu disse para a garota que estava a minha espera.
Saí da fila e segui em direção a máquina de refrigerante, onde Ashley - como de costume - estava.
- Droga de máquina! - Ela bate na lateral da máquina com a expressão zangada no rosto.
- Precisa de ajuda? - Cruzei os braços e me encostei no objeto que ela nomeou como "lata velha".
- Não. - Respondeu secamente sem me olhar.
- Até quando vai ficar assim?
Ela não respondeu, apenas respirou fundo apertando freneticamente na opção de Coca-Cola. Bufei me posicionando ao lado dela, e dei um soco na lateral da máquina. O som da lata de refri se deslocando a caminho do local onde se retira as bebidas, ecoou no segundo seguinte em que meu soco atingiu a máquina.
- Quem te pediu ajuda? - Ela me olha pela primeira vez.
- Quem sabe assim você presta a atenção em mim. - Peguei a lata de coca e a entreguei.
- Não quero falar com você! - Sentenciou ela prestes a passar por mim. Mas eu a impedi me colocando em sua frente.
- Me desculpa!
- Deniel, você não tem nada do que se desculpar. - Respondeu tentando passar.
- Então por que ainda está brava?
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ספרות חובביםEla é diferente, intrigante, tímida, ousada, introvertida, inteligênte, diferentes das outras. O que será que ela quer? Em uma cidade pequena como Burthefill, é difícil se encontrar, não a muito o que escolher, não a muito o que procurar, mas ela t...