Capítulo 18

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Com o telefone no ouvido fui falando com o pessoal do Samu e eles iam me orientando, dizendo o que eu tinha que fazer, e eu os mantinha informados sobre Lucas. Se ele estava respirando, como estava a pulsação, essas coisas.

E, claro, o pessoal do Samu também mandava eu manter a calma, já que eu mal conseguia segurar o telefone e o choro rolava abundante em meu rosto. Eu estava desesperada e achava que Lucas estava morrendo.

Enfim o Samu chega e coloca Lucas ainda desacordado numa maca. Vanessa passa pelo corredor, vê toda a cena e entra no apartamento assustada perguntando o que aconteceu.

— Amiga... o que houve com o Lucas?

— Eu não sei — digo ainda chorando. — Eu entrei aqui e encontrei ele caído no chão, de repente ele desmaiou. Deus, ele não conseguia nem mexer as... as pernas.

— Meu Deus! — Ela leva a mão à boca.

— Estou indo para o hospital com ele.

— Quer que eu vá com você?

— Não precisa. Vou ligar para a mãe dele e avisar o que aconteceu.

— Tudo bem. Qualquer coisa que precisar me liga.

— Tá.

É uma luta para desceram as escadas com Lucas na maca, já que o prédio não tinha elevador. Depois de muito sacrifício entramos na ambulância e levamos Lucas para o hospital. Vou segurando a mão dele durante todo o caminho e pedindo a Deus que nada de ruim possa acontecer com ele. Antes de sairmos, avisei à dona Carmen que seu filho passou mal e estávamos indo ao hospital, e ela ficou desesperada ao telefone. Ela chega chorando no hospital.

— Cadê o meu filho?

— Os médicos estão lá dentro com ele e não trouxeram notícias ainda — me levanto do banco para abraçá-la e nós duas choramos juntas. — Foi horrível, dona Carmen. Eu entrei no apartamento dele e ele estava caído no chão sem poder andar e nem falar direito. Ele d-desmaiou nos meus braços.

— Então você o salvou — dona Carmen diz desfazendo nosso abraço e esboçando um leve sorriso molhado.

— Eu morro se acontecer alguma coisa com ele, dona Carmen. Ele me magoou muito, mas não desejo nenhum mal a ele.

— Obrigada por ter socorrido ele, filha. Você é mesmo um anjo que apareceu nas nossas vidas.

— Eu não sei o que deu nele, pois ele estava muito bem poucas horas antes quando o encontrei na pista de caminhada.

— Isso é assim mesmo. Uma hora ele está bem, na outra... não.

— Isso? — A encaro confusa.

— Droga, eu disse que não era sensato ele ir morar sozinho. Ele não deveria ter teimado comigo — ela diz mais para si mesma, ignorando minha pergunta. Mas agora eu tinha outra na cabeça. Por que Lucas não poderia morar sozinho? Tirando o lado direito de seu corpo, Lucas me pareceu muito saudável. Bom, talvez ele não esteja nada bem mesmo, pois o encontrei caído no chão.

Apartamento 301 (Série Apartamento - Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora