Conteúdo: cute Aviso: Nesse universo nenhuma pessoa tem habilidades.
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Apertando fortemente a alça da mochila, Iida andava por entre as pessoas com os olhos focados no chão, o jovem estava tentando criar coragem para chegar até a garota a qual gostava, mas fazia anos que tentava isso, entretanto, em nenhum momento teve tamanha coragem para se por em frente dela e dizer seus diversos sentimentos, já era de certeza que quando estivesse próximo a casa de [Nome] sairia correndo.
Mas parece que o universo ja não aguentava mais ver ele fazendo isso toda vez.
O corpo do garoto travou bruscamente. Ele já havia chegado em uma parte sem muito movimento, o barulho de algo sendo batido com força contra a parede fez os pelos de seu corpo se levantarem. Iida estava no beco aonde aconteceu um assassinato há muito tempo atrás. Aquilo claramente era um ótimo início para filme de serial killer. Preparando para sair o mais rápido do local, o jovem foi surpreendido por [Nome] saindo do beco sem iluminação com um pequeno corte na maçã do rosto.
Quando seus olhos se encontraram foi questão de segundos para às bochechas do garoto ficarem vermelhas. Iida percebeu que a moça o olhou de cima abaixo com desprezo, ou foi o que imaginou. Botando o capuz e logo depois as mãos nos bolsos do casaco ela passou por ele andando em direção a rua de sua casa.
O de óculos fez o mesmo caminho que ela.
Andando por alguns segundos ela parou, fazendo-o parar também rapidamente. [Nome] se virou para olha-lo.
— Eu espero que não esteja me seguindo. - Iida quase se perdeu nos lábios dela se movimentando.
Balançando a cabeça rapidamente em negação e desespero ele a respondeu.
— Não! Eu moro logo depois da sua casa, talvez não perceba, o que é de se esperar, quem é que vai perceber um cara sem graça como eu?! - Riu sem ânimo. — Você é bonita, então é normal que não me note, claro que não culpo você, afinal, você parece odiar todo mundo, então...
— Iida! - Os olhos dele se arregalaram ao ouvir seu nome sair de seus lábios.
— Você sabe meu nome?! - Era uma pergunta retórica, mas estava tão supreso que não se importou.
Deu um passo para trás, [Nome] andou tão próximo dele que o mesmo podia sentir seu perfume.
— Claro que sei. - Mesmo olhando para o chão, ele podia ver minimamente o sorriso pretensioso que [Nome] tinha nos lábios. — Por que está assim Iida? Você que parece ser tão seguro de si e certinho está envergonhado na presença de uma garota, é até cômico. - Brincou.
Vendo que ele não estava tendo coragem de responde-la e seu corpo ficou congelado, [Nome] se virou voltando a andar.
— Eu... EU FICO ASSIM POR CAUSA DE VOCÊ! - Gritou.
Desta vez quem travou foi ela.
— É apenas você quem me faz ficar assim, desde quando éramos crianças, quando você me defendeu daqueles garotos. - Confessou. — Eu me sinto totalmente desconcertado em sua presença, e sempre querendo parecer alguém legal, mas acabo falhando.
[Nome] continuava de costas, ela queria fugir, então lentamente suas pernas se mexeram para andar novamente. Estava recebendo uma confissão, e não era acostumada com tal coisa, afinal, ninguém se aproximava dela.
— Deixe-me cuidar dos seus machucados. - Foi o bastante para engolir em seco e parar mais uma vez. — Esse machucado deve estar doendo, e acho que sua mãe não vai gostar de vê-la desse jeito. - O de óculos falava rapidamente.
Deixando a vontade de sair correndo de lado, ela se virou com um sorriso sorrateiro.
— Esse é um novo jeito de convidar alguém para sair? - Riu.
— Talvez.- Ótimo, ela não esperava essa resposta, não dele. — Se não for o bastante, então..[Nome], você quer sair comigo, prometo não falar da minha vida sem graça e fazê-la rir com piadas ruins.
Por um breve segundo o silêncio reinou, deixando Iida apreensivo.
— Eu irei adorar ouvir sobre sua "vida sem graça" e rir de suas piadas ruins...
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[CAPÍTULO NÃO REVISADO] 671 Palavras
Off: Eu tenho um penhasco pelo Iida. Esse homem é maravilhoso..
