"Indecisa, sem noção, possessiva. Frágil"

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— Quem? Quem te contou?

Nessa hora que fui perceber que eu tinha falado merda, e que se eu continuasse falando, quebraria minha promessa feita ao ômega, de não contar nada para ninguém. Depois de tudo que ele já me fez, tive uma pequena tentação em dizer: "é, o amiguinho de vocês me deu o cu, e sabia muito bem o que estava fazendo. Até rebolada ele deu, foi incrível."

Mas primeiro que eu iria tomar um tiro, porque iam achar que eu forcei ele a tudo.

Segundo, que eu tô desarmada agora, então não sou nem louca. Se eu morrer agora, vou deixar cinco crianças órfãs, e pelo que entendi, até agora, quatro delas vão parar direto em orfanatos.

E eu sei que orfanatos, não são como chiquititas, então...

— Hum? O Ran.

— O que foi que você fez com ele? — Rindou me olhou com uma cara muito feia, e eu acabei erguendo as mãos, em sinal de paz — O que-

— Nada. Se vocês forem ao porão, do mesmo jeito que ele veio vestido, ele está lá, dormindo. Meus feromônios estavam muito fortes, e isso relaxou ele demais até. — entra no personagem, mulher — Inclusive eu pensei que estivesse era morto, já que tá igual um saco de batatas lá, estirado.

— Calma lá, você quer que eu acredite que um alfa no cio, não fez nada com um ômega?

— Qual seu nome, coração?

— Kakucho.

— Kakucho? — repeti, acabando por franzir a testa ao escutar esse nome, que por um momento, me pareceu familiar demais. É como se eu já tivesse o escutado, mas da boca de outra pessoa. — Então, pode ir lá, chamar um médico, fazer corpo delito, análise, seja lá o que vocês quiserem. Não aconteceu nada. Como expliquei, por causa do Takemichi, eu estou me sentindo calma.

— Não sei se acredito nisso. E se meu irmão estiver machucado?

— Tô falando pra vocês irem lá, hum?! Ele está bem. Apesar de estar parecendo o demônio da Tasmânia, eu estou perfeitamente equilibrada.

— E não está mais armada também. O que é bom.

— Claro que não, ela descarregou a arma.

— Não filhinho, ele está falando sobre meu pênis. — respondi, recebendo olhares confusos dos ômegas — Que foi? É verdade, foi difícil me livrar daquela ereção incômoda. Ficar andando de pau duro é um saco.

— Am?

— Aí menino, dá vergonha ficar falando essas coisas. — coloco as mãos no rosto, me sentindo corar — Vocês não tem?

— Temos, mas...desculpa, tínhamos ouvido falar que as mulheres alfas ganham durante o cio, só não sabíamos que...ficava duro o tempo todo.

— Mas fica, viu? E passei muita vergonha, pra ver se conseguia abaixar ele. Dói muito enquanto não goza, e achei uma bela porcaria. Tem suas horas de prazer, porém...

— Eu posso ver? — Kokonoi pergunta, chamando a atenção dos outros — O que? Eu sou o único daqui que já viu um alfa no cio, eu posso ver.

Oᴜᴠɪ ᴅɪᴢᴇʀ → Fanfic Tokyo Revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora