Capítulo 21

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Levi P.O.V
Após um final de semana cura ressaca, acordo para mais uma cansativa semana de aula, desço pra tomar café, meus pais estão na mesa, e os comprimento:
- Bom dia
- Buongiorno - Responde juntos
Me sento na mesa, me sirvo, e percebo que eles a todo momento estão trocando olhares, até que sem paciência, pergunto:
- O que vocês tão escondendo dessa vez?
- Como assim? - Meu pai questiona
- Não se façam de santos, senhor Francesco D’Andrea e senhora Graziela Constantini, vocês estão querendo me contar algo… Então cuidem… - Retruco
Minha mãe olha pro meu pai e diz:
- Giusto, eu conto. - Ela se levanta da mesa - Vem comigo querido

A gente vai em direção a garagem, quando entramos, tinha um carro a mais, entendendo o que estava acontecendo, pergunto:
- É pra mim?
Minha mãe balança a cabeça positivamente, sem acreditar, questiono:
- Vocês estão ME dando um Jeep Compass Night Eagle?
Ela balança a cabeça de novo, dizendo que sim, então eu a abraço e agradeço:
- Obrigado.
Separamos o abraço, ela segura minha cabeça, me dá um beijo na testa e voltamos pra dentro.

Quando volto pra mesa, abraço meu pai e agradeço, e ele diz:
- Você só vai dirigir apenas quando passar na prova e receber sua carteira amanhã, certo?
Concordo com ele, termino meu café e vou me arrumar pra escola, quando o Gael chega, ele comprimenta meu pais, e vamos pro carro dele, quando ele dá partida no carro, digo:
- Você não sabe o que ganhei hoje de aniversário?
- Um carro? - Ele diz
Eu olho pra ele e falo:
- Deixe eu adivinhar… Você ajudou meus pais a escolher, não foi?
- Eu… Imagina… - Ele fala debochando
Sem atrapalhar ele, dou um beijo na bochecha dele, e digo:
- Amo você, sabia?
- Claro… Todos me amam… - Dou um tapa no braço dele - Brincadeira… Também amo você
Seguimos pra escola, onde encontramos os outros, e vamos para nossas salas.

Durante os primeiros minutos de aula, eu notei que o Noah e o Theo ficavam me olhando, e isso com toda certeza é constrangedor. No meio da segunda aula, a porta foi aberta, e a Ludmila entra, o cabelo dela estava aparentemente normal. Já na terceira aula, era aula de artes, e ela passou por mim e disse:
- Olha aqui, não sei como você fez, mas sei que foi você que colocou fogo no meu cabelo, agora uma coisa... - Ela aponta o dedo no meu rosto - Eu vou me vingar.
- Primeiramente sua vaca - Pego o dedo dela, e aperto - Vá apontar esse dedo pro seu cu, e em segundo lugar, não foi eu que coloquei fogo no seu cabelo, afinal, como poderia ter sido eu… - Solto o dedo dela - Então me deixa em paz, sua vadia de aplique.
Ao ouvir como a chamei, ela fala:
- Do que me chamou, seu viado desgraçado.
Ela resolve partir pra cima de mim, mas eu seguro ela e sussurro pra ela:
- Viado? Não era assim que você me chamava quando a gente ficava…

O professor vendo a cena, grita:
- D’Andrea e Bittencourt, parou!!!!
Solto ela e digo:
- Sorte sua você ser garota, se não eu acabava com a sua raça, piranha…
Antes que ela pudesse dizer algo, o professor de Artes dá uma ideia:
- Que tal vocês dois brigarem em uma batalha de canto??
A Desgraçada diz:
- Não professor… Não quero causar essa humilhação pra ele…
- Me humilhar? Não sabia nem que galinha cantava, achava que só cacarejava… - Respondo
Ela ia partir pra cima de mim, mas o professor entrou no meio e falo:
- Pois pronto, terá uma batalha de canto no intervalo, cada um escolha uma música e boa sorte !!

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Foto do carro novo do Levi lá em cima.

Mudanças (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora