Capítulo 56

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Meus pais ao ouvirem, ficaram espantados, então meu pai pergunta:
- Como assim o Arthur? Como ele te encontrou?

- Não sei, e enfim isso não importa, eu vou enfrentar ele. - Afirmo

- Como assim você vai enfrentar ele? - Minha mãe pergunta

Percebendo que a conversa vai ser longa, digo:
- É melhor conversarmos na sala.

Eles concordam, e vão pra sala, eu me encosto aflito no balcão, então sinto a mão do Theo tocando a minha.

Coloco o peixe no forno, vou até a sala, com o Theo do meu lado então digo:
- A algumas semanas, como sabem, venho treinando o controle dos meus poderes. Mas não só isso, eu ando fortalecendo também, para enfrentar o Arthur.

Meu pai que já sabia, não fala nada, já minha mãe diz:
- Mio figlio, isso é perigoso…

- Já ficou perigoso a muito tempo, e agora que ele me encontrou, tudo pode piorar - Respondo

Minha mãe levanta-se e vem até mim, e me abraça, então o Theo fala:
- Não se preocupe senhora, seu filho não vai estar sozinho.

Minha mãe separa o abraço, e diz:
- Obrigada, mas per favore, não me chame de senhora.

O Theo e eu rimos, então meu pai se aproxima da minha mãe, e olhando pro Theo, fala:
- Acho que precisamos ter uma conversa a sós, ragazzo.

- Papaa… - Tento reclamar, mas ele diz:

- Silenzio Levi, la conversazione sarà solo tra me e Theo. - Ele aponta pro Theo - Venha rapaz.

Enquanto eles vão para a cozinha, eu e minha mãe nos sentamos no sofá, tentando nos acalmar.

Theo P.O.V.

Quando o pai do Levi disse que queria conversar a sós, por um momento eu surtei internamente, mas logo me acalmei, porque eu simplesmente não tenho o que temer, eu sei o que sinto por ele. O senhor vai até a cozinha, e eu o sigo, ele se encosta no balcão, e pergunta:
- Quais as suas intenções com o meu filho?

Olho um pouco apavorado nos olhos dele, e antes de eu conseguir responder, ele começa a rir e diz:
- Brincadeira, não precisa me responder, eu só quero que você faça o meu filho sorrir e ser feliz.

- É tudo que eu mais quero, senhor. Quero ele feliz, porque eu o amo. - Respondo

Ele forma um sorriso de satisfação no rosto, se aproxima de mim, e fala:
- Você parece ser um garoto de bem, espero que vocês sejam felizes, não precisa me chamar de senhor, apenas Francesco.

Concordo com a cabeça, e quando íamos voltando pra sala, ele fala:
- Faça meu filho sofrer, e você ter poderes não vai impedir que eu te mate.

- Certo. - Digo o seguindo de volta pra sala.

Levi P.O.V

Eles voltaram da cozinha, e meu pai apenas balançou a cabeça de forma positiva, vou até o Theo, e quando íamos subindo, aviso a minha mãe:
- Eu coloquei um peixe no forno, não vai demorar muito, pode olhar pra mim?

Ela balança a cabeça positivamente, então subo com o Theo pro meu quarto.

Quando chegamos no quarto, a gente se deita na cama, e pergunto:
- O que você e meu pai conversaram?

- Coisas de sogro e genro... - Ele responde

Olho pra ele, e rindo, falo:
- Quer dizer que meu pai é teu sogro? Tá namorando um irmão ou uma irmã minha que eu não conheço?

- Engraçado Levi. Tô namorando você… - Ele diz

- Acho que alguma parte da minha vida foi apagada do meu cérebro, porque não lembro de você me pedindo… - Falo

- Não seja por isso. - Ele se levanta da cama, me puxando, fazendo eu ficar em pé, e se ajoelha na minha frente - Levi D’Andrea Constantini, você quer namorar comigo?

Puxo ele pela gola, e o beijo. Quando separo, eu respondo:
- Sim…

A gente se beija, e volta pra cama, então pergunto:
- Você sabia que o Arthur tem um filho?

- O Max? - Balanço a cabeça positivamente - Sabia, mas eu só via ele quando meus pais iam ao castelo, e depois de um tempo ele sumiu.

- Você acha que o Arthur pode ter matado o próprio filho? - Pergunto

- Não sei… - Ele me responde

Mudanças (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora