Capitulo 54

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Voltamos para onde os outros estavam, a ambulância já tinha chegado, e o Gael, de alguma maneira, conseguiu convencer o diretor a não chamar a polícia, mas ele liberou todos para ir para casa.

Pegamos nossas coisas e fomos diretamente pra casa do Gael. Quando chegamos, antes de descer, eu falei:
- Espera pessoal.

Todos param e olham para mim, então continuo:
- Eu preciso pedir desculpas pelo o que aconteceu. Eu acabei assustando vocês, mas é que eu esperava que tivéssemos mais tempo… Eu tenho medo de não estar preparado para enfrentar o Arthur, é pressão… Mas eu tenho vocês, os que estão comigo, independente de qualquer coisa. Então, me desculpa e obrigado por estarem comigo.

Quando terminei de falar, a Ayla se aproximou de mim e me abraçou, e logo aos poucos todos vieram nos abraçar.

Logo nos separamos, e descemos. No lugar onde normalmente treinamos, agora tinha 5 caras com o corpo coberto por pedra, fora a cabeça.

Quando me viram, os 5 formam rostos assustados, então digo:
- Não precisa ter medo, só precisam ajudar… Se não… - Aperto minha mão, o que faz com que a cobertura de pedra encolha, e aperta um pouco o corpo deles - O medo não vai bastar.

O Gregório começou a fazer perguntas para eles, e eles respondiam. Eles sabiam poucas coisas, então voltamos para o andar de cima, e o Gregório fala:
- Nossos planos terão que ser adiantados. Eles já sabem que você está vivo, e aqui.

- Eu tenho uma ideia… - Digo - Vamos mandar eles de volta pra Natur…

- Mas eles são nossas únicas pistas… - Gregório tenta argumentar

- Nós usaremos eles de pombo correio… - Digo - Quando eles chegarem sem mim, provavelmente o Arthur vai matar eles, pois pelo visto ele tem um pavio curto.

- Deve ser de família - Brincou o Kai, fazendo os outros riem

Então eu puxo os pés dele, com o vento, fazendo ele cair, e falo:
- Pelo visto é sim… Bem, continuando, vamos mandar um recadinho pro meu tio. Bruna me acompanha?

Ela balança a cabeça positivamente, mesmo sem saber do que eu estava falando, então descemos todos de novo.

No andar debaixo, faço com que as pedras desçam, deixando o tronco e os braços livres.

Arranco as camisas dos soldados, vou até um deles, e com uma chaminha, queimo a pele dele escrevendo: "SE QUISER ME PEGAR, TERÁ QUE SER MAIS ESPERTO”.

O cara gritava de dor, mas eu ignorava,e quando terminei, peguei a água da piscina pequena e joguei em cima da queimadura. Olhei pros outros, e falei:
- Por favor, se tiverem mais alguma ideia de frases, diga, afinal temos mais 4…

A Luma então deu a ideia: “ SEUS DIAS NO TRONO ESTÃO CONTADOS”. Já o Kai, “ DEVERIA TER SOLDADOS MAIS FORTES”. O Theo “ VOCÊ VAI PAGAR POR TUDO O QUE FEZ”. Até o Gregório, “ VOCÊS VAI SE AFOGAR NA SUAS MENTIRAS”.

E para finalizar, coloquei uma letra em cada, em um foi o C, em outro o H, em outro o R, no outro um I e pra finalizar, um S no último. 

Quando finalizamos, falei pro Gregório e pro Gael:
- Mandem eles diretamente para o castelo de Arthur.

Quando eles prepararam o feitiço, eu quebrei as pedras que prendiam eles, e antes que atacassem, eles sumiram. E o Marvin disse:
- O que vamos fazer agora? O Arthur vai ficar puto com essa provocação…

- Está na hora de fazermos as malas… Vamos para Natur em uma semana… - Falo

Todos ficam surpresos com minha fala, e Lua fala:
- Mas como vamos chegar lá? O que vamos fazer?

- Gregório tem contato com umas famílias do vilarejo, nós vamos ficar nessas casas, e juntar mais pessoas para lutar - Explico - Eu sei que é assustador, mas é o que temos que fazer.

Todos concordam,e então resolvemos ir para casa. Quando ia saindo, o Theo me para:
- Levi

- Oi - Digo me virando

- Vai dar tudo certo - Ele me fala

Vou até ele e o beijo, então ele pergunta:
- Tem alguém na sua casa agora?

- Ainda não… - Digo, com um sorriso no rosto, sabendo exatamente o motivo da pergunta.

Ele coloca a mão por dentro da minha blusa e diz:
- Ótimo, vamos pra lá.

- Atrevido… - Brinco, entrando no meu carro, e ele no banco do passageiro.

E assim, vamos para minha casa.

Mudanças (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora