Capítulo 61

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Depois que eu falei, todos aplaudiram e rapidamente voltaram pro que estavam fazendo, então o Benjamin perguntou:
- Qual é o plano?

- Pra poder montar um plano, eu preciso saber exatamente como tudo funciona no castelo. - Explico

- Venha comigo. - O Benjamin me chamou

Subo junto com o Benjamin, enquanto os demais se juntam aos outros, e na sala, ele tira da parede, um grande mapa, e diz:
- Esse é todo o território de Natur, os rios, florestas, a cidade e o castelo. Nos rios, hoje tem grandes barragens e desvios construídos, a floresta é rastreada pelos feiticeiros e vigiadas pelos soldados, a cidade do mesmo jeito, o castelo é todo fechado, mas alguns ex-funcionários contaram sobre algumas passagens secretas, que leva para diferentes partes do castelo.

- Isso vai ser muito perigoso, eu sei que todos lá embaixo querem ajudar, mas eu não quero que eles se arrisquem, o Arthur quer a mim, e eu sou o único que posso derrotá-lo. - Digo, aflito.

Nossa conversa é, então interrompida pelo Theo:
- Os infiltrados avisaram que os sacerdotes contaram pro Arthur que você já está aqui.

- Infiltrados? Você colocou gente dentro do castelo? - Pergunto

- Eles que se voluntariaram, majestade, eu não poderia negar. - Benjamin se explica

- Não tem mais o que fazer, só esperar que não sejam descobertos. - Digo, pro Ben e me viro pro Theo - Chame mais 4 feiticeiros, tenho algo em mente.

Depois que o Theo desceu, chegou o Gael, Gregório e 2 mulheres, e então eu explico:
- O Arthur usa feiticeiros para rastrear o uso de magia, só que eles só descobrem de pouco em pouco, então 4 de vocês vão se espalhar pela floresta, em pontos diferentes, enquanto o que sobrar, vai lançar algum feitiço de proteção na casa.

- Você quer que o feitiço de alguma maneira seja camuflado, mas vai ser arriscado mandar alguém sozinho nessa mata, ainda mais agora que está escurecendo. -  Uma das mulheres diz.

Eu então penso um pouco, e respondo:
- Cada um vai acompanhado de um elementar, espere um pouco.

Desço pro bunker e chamo o Theo, a Pilar, o Marvin e a Bruna, pra me acompanharem.

Quando chego no andar de cima, digo:
- Ben, você vai com a Bruna. Gael, com o Theo. E o Marvin e a Pilar, com vocês duas. Enquanto o Gregório fica aqui, comigo.

Todos concordam com o plano, então começamos a nos preparar.

Já estamos todos do lado de fora da casa novamente, e digo:
- Vão pro ponto mais longe que conseguir, e lance um feitiço forte, mas não se gastem muito.

Todos seguem para um ponto distante, enquanto eu e Gregório aguardamos um sinal.

Passado alguns minutos, enxergamos no céu, 4 pontos de cores diferentes, esse era o nosso sinal, me preparo olhando pros lados, quando o Gregório começa o feitiço:
- Electum ab iniuria celare debemus, locum hunc plene munitum custodire.

Do nada começou uma ventania, penso ser do feitiço, e logo em seguida um fogo começa a aparecer de dentro do mato.

O Gregório ainda repetia as palavras do feitiço, então fecho os olhos, e tento tirar água de algum lugar. Abro os olhos, e tenho água ao meu redor, e o fogo estava mais perto, então lanço a água na direção do fogo, que foi sendo apagado.

Porém, sinto um soco na minha cara, e quando olho pra frente um soldado do Arthur ia me atacar novamente, porém, consigo me defender, e nós começamos a brigar.

Um momento da briga, eu empurro o cara pra longe, e então ele é atingido por um grande feixe de luz, e é mandado pra longe.

Quando olho pra trás, o Gregório está desmaiado no chão, então coloco ele nos meus ombros, levo ele pra dentro e chamo o pessoal que estava no solo:
- Pessoal, o Gregório lançou um feitiço de proteção na casa, mas acho que foi força demais, e os outros estão em partes diferentes da floresta, preciso que fique 3 em cada ponto, esperando eles chegarem, mas não ultrapassem a barreira, e se ultrapassarem, voltem logo.

Todos entendem, enquanto uns saem, outros ajudam o Gregório, antes de sair, olho a pulsação dele, e percebo que está baixa, então aponto para uma criança e digo:
- Pega uma grande bolsa vermelha que eu trouxe.

A criança vai correndo, e logo volta, tiro uma das injeções de adrenalina na bolsa e aplico no braço dele, coloco meu dedo no pulso, por um tempo e sinto que aos poucos ele foi aumentando, quando estava saindo, falo:
- Ele precisa descansar, se ele acordar, dê alguma comida e água pra ele.

Quando saio, ninguém tinha chegado, e os barulhos ao longe estavam cada vez mais altos. Então um dos homens que estava do lado de fora disse:
- A gente precisa ajudar eles, estão demorando demais.

Eu não quero arriscar a vida deles, mas os outros estão em perigo, então digo:
- Eu quero 3 na direção de cada lado, se a situação estiver muito ruim, mandem um sinal colorido no céu.

Quando termino de falar, vão os 12 para cada lado, em direção para onde os demais tinham ido.

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