Capítulo 66

30 11 12
                                    

Minha cabeça dói, então abro os olhos, e encontro todos os meus amigos lutando contra o Arthur, quando olho pro lado, o Max estava chorando, então pergunto:
- O que foi?

Ele olha pra mim, e senti um alívio, e responde:
- Ainda bem, você não morreu…

- Eu preciso de mais do que uma batidinha pra me matar - Digo brincando

- Vai brincar com outro, seu idiota. Os outros precisam de ajuda. - Ele reclama

Eu me levanto, e nos juntamos com os outros. Eu empurro ele para longe, com um vento, e eu digo:
- Cansei de você, cansei de toda dor que você causa pra mim e pra todos do meu reino.

- O reino só vai ser seu por cima do meu cadáver - Ele fala, fazendo um longo túnel de fogo na minha direção.

Eu fecho meus olhos, e uma longa parede de água é formada na minha frente, e eu mando na direção do Arthur, que logo aparece todo encharcado.

Antes que ele faça algo, eu lembro do que meu pai disse, meu poder vem do amor, e lembro da cena que ocorreu antes de chegarmos em Natur, então grito:
- DÊEM AS MÃOS.

Todos começam a formar um grande fio, quando todos se juntaram, o Max ficou de fora, então falo:
- Eu preciso da sua ajuda, também.

Ele encosta a mão dele na minha, e de repente os olhos dele começaram a brilhar, então eu olho pra frente e digo diretamente pro Arthur:
- Acabou pra você.

Eu fecho os olhos, e começo a flutuar junto com o Max, e nossas mãos se separam da dos outros.

Quando chegamos em certa altura, encostamos a mão que estava livre e separamos, formando uma grande bola.

O Arthur estava assustado, então mandamos a bola na direção dele, e caímos ajoelhados no chão.

Quando olhamos pro lugar do trono, o corpo do Arthur estava lá, ele finalmente estava morto. Nós todos nos abraçamos, e comemoramos o fim.

Quando o Max vê a Bruna, ele a puxa pela cintura, e a beija, fazendo todo mundo gritar em comemoração. Saímos do salão, e encontramos todos no chão, uns sentados, uns ajudando outros com machucados, e outros cobrindo o corpo dos mortos.

Quando chegamos perto da entrada, encontramos o Ben, ajoelhado no chão, aparentemente fazendo uma massagem cardíaca em alguém gritando:
- VAMOS LÁ, GREG, NÃO FAZ ISSO COM A GENTE!!!

Ao ouvir o Ben falar, o Gael corre na direção do Ben, e eu vou junto. O Gregório estava deitado no chão, e o Ben fazendo a massagem.

O Gael começa a chorar, eu coloco o dedo no pescoço pra ver se tem pulsação, mas não encontro, tento no pulso mas também não encontro, tento tirar o Ben de cima dele, mas ele não quer sair, então digo:
- Ben, por favor, deixa eu ver.

Ele esmorece no meu braço, então o coloco de lado, e volto pro Gregório, tento ouvir algum batida, mas não tem nada, volto pra massagem, e digo:
- Abre um portal pra minha casa, ele precisa de tratamento médico - O Gael e o Ben permaneceram quietos - AGORA.

O Gael se levanta e começa o feitiço, e logo o portal é aberto. Eu tento colocar o Gregório no meus braços, e entro no portal. Deito ele no chão, e volto a fazer a massagem e grito:
- PAI!!!

De repente, ouço alguém descendo pela escada, e era o meu pai, ele vinha feliz, mas ao ver a cena, ele mudou de expressão e logo se aproximou pra ajudar.

Ele faz uma checagem rápida, então olha pra mim, e diz:
- Sinto muito, filho.

O Gael e o Ben, que olhavam a cena pelo portal começaram a chorar mais, então eu agradeço pro meu pai e digo:
- Eu preciso ir, mas eu volto daqui uns dias.

Coloco o Gregório de novo nos meus ombros, e entro no portal de volta. Deito ele no chão, e então o Gael se aproxima do corpo, e abraça.

Eu vou até onde os outros estavam, e olhamos a cena, emocionados. Até que uma mulher, que estava ajudando a cuidar dos corpos, se aproxima de mim e diz:
- Majestade, sinto dizer, mas precisamos levar o corpo.

Balanço a cabeça positivamente,e vou até o Gael, fico atrás dele e digo:
- Gael, eles precisam levar ele.

- Não Levi... Por favor… É o meu.... Pai - Ele dizia chorando desesperado

Abraço ele por trás, e vou dizendo:
- Ei, eu sei que é difícil, mas vem comigo, ok?

Ele continuava se negando, então me afasto e vou até o Ben:
- Olha, eu sei que você acabou de perder o seu melhor amigo… Só que o meu está ali sentado ao redor do corpo do pai, chorando desesperadamente, então por favor… Só faz ele dormir.

O Ben permanece no mesmo lugar, mas fala:
- Fessa est, nam tristitia eum devorat, sic quiescit somnus. 

O Gael apagou, e então peço pros outros pegarem ele e levar pra algum dos quartos, enquanto a mulher chamava os outros, pra levar o corpo, e eu me sentei ao lado do Ben.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Sumi, mas voltei 😘

Mudanças (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora