Emília

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Não consegui reagir , em um piscar de olhos ouvi espadas sendo atingidas umas as outras,  me virei para correr mas então vi o lobo, ele estava me impedindo que saísse

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Não consegui reagir , em um piscar de olhos ouvi espadas sendo atingidas umas as outras,  me virei para correr mas então vi o lobo, ele estava me impedindo que saísse.

- Por favor só...

Ele rosnou, me afastei e me virei , um dos homens vinha para a minha direção, o homem que me salvou estava lutando com o maior deles,  seus movimentos eram rápidos e precisos .

- Você vai comigo.

Disse o homem apontando uma adaga para a minha direção , mas então o lobo avançou mordendo seu braço. Ele gritou .
O vi cair no chão e  sangue encharcou a neve que antes branca estava vermelho escarlate .

Dei passos para trás e um braço me apertou contra si , uma faca pressionava meu pescoço. Senti o hálito quente em meu pescoço.

- Não se mexa.

Vi o homem que me ajudou ver o que aconteceu e  jogar uma faca que acertou o ombro do homem atrás de mim, ele era bem alto o que deixava seus ombros expostos. Ele gritou tão alto que meu ouvido zumbiu.

O estranho cortou a garganta do homem que era maior que ele , o corpo caiu inerte no chão com sangue escorrendo pela neve . Ao se virar para mim parou , o lobo ergueu a cabeça do homem claramente já morto , mal conseguia ver o rosto dele já coberto de sangue .

Ele pressionou a faca em minha garganta ainda grunindo de dor .

- Um passo e ela morre.

O homem deu uma risada.

- Não vai chegar há dois metros vivo então sugiro que solte a garota.

Ele me apertou mais contra si.

- E se eu não quiser?

Ele deu um meio sorriso, não era um sorriso agradável,  era um sorriso de morte.

- Ou você solta ela , ou solta ela, não tem meio termo e de qualquer jeito sairá morto daqui.

Senti o medo do homem atrás de mim, mas ele continuou com a faca em minha garganta. Por puro desespero pisei em seu pé,  ao afastar a faca do meu pescoço após gritar de dor afastei sua mão e virei para ele . Nesse momento vi uma faca voar e perfurar seu olho .

Dei vários passos para trás.

- Pronto não tem mais ninguém.

Não o ouvi e comecei a andar sem rumo, era sangue muito sangue . Senti ele pousar a mão em meu ombro , me virei e o empurrei.

- Fica longe de mim!
- Um agradecimento seria bom.

Me virei com horror , onde eu ia via sangue . Oh ceus eu posso ter ajudado a matar aquele homem!

- Ei!

De novo ele me tocou, me virei e o empurrei novamente .

- Já falei pra ficar longe!

Ele me olhou de cima abaixo.

- Está machucada ?
- Não.

Falei com a voz rouca.
Não ia chorar...

- Pare de drama até parece que nunca viu alguém morrer.

Gritei .

- Eu nunca vi !

Ele franziu o cenho , lembrava vagamente da minha avó mencionar que crianças não eram privadas de certas doses de violência,  lembrava dizer que era algo que eu não concordava , mas ela dizia que as vezes era necessário.  Como aconteceu agora...

Ele se aproximou e me pegou pelos ombros , vi tudo girar e então...desmaiei.

Terra de sangue e fúria Onde histórias criam vida. Descubra agora