Fátima e Juliette chegam junto a empresa. Com o fim das férias de Fátima meu serviço carregado diminui e não tenho mais desculpas para chamar Juliette em minha sala.
- Oi. - Digo encostando na porta do almoxarifado.
- Oi! Você precisa de algo? - Levanta, se postando ao lado da mesa. Quero resolver as coisas com ela, logo.
- Ajuda, não... - Balanço a cabeça negativamente. - Mas, quero muito outra coisa.
- O que?
Sorrio. Me aproximo, seguro suas mãos e a trago para perto de mim.
- Isso. -. A beijo, soltando suas mãos para segurar em sua cintura.
Juliette me solta, fico sem entender. Mas, a vejo fechar a porta.
- Agora sim. - Volta para perto de mim. - Você sabe que tenho muito a aprender, não é?
- Te ensino o que quiser. - Susurro mordendo seus lábios. Encosto em sua mesa e colo seu corpo ao meu.
Juliette segura em meu rosto e me beija. Tem certa urgência. Suas mãos antes soltas me contornam. Sinto arrepios. Sinto nosso mundo se formando. Ganhando cores, sabores, sensações.
- Eu sinto coisas. - Diz se afastando um pouco.- Coisas? - Arqueio a sobrancelha buscado o real sentido.
- Quando me aperta, quando sinto que meu corpo está próximo demais do seu.
- A é? - Brinco. Tiro seu cabelo do ombro e beijo seu pescoço. - O que sente?
- Sarah... - Susurra, mas não se move. Busca por mais.
Distribuo beijos por todo seu pescoço, vejo suas reações, tento não ir rápido demais.
- Ah não. - Juliette diz quando escuta baterem na porta.
- Deve ser sua mãe. - Me afasto buscando ar. - Depois a gente se fala.
- Me leva com você. - Segura minha mão fazendo bico.
- No almoço.
Deixo um beijo em sua testa e saio. Tento me recompor, antes de abrir a porta. Cena clássica, arruma a roupa, o cabelo, vê se está tudo ok.
- Hey. - Digo a Fátima, tentando não sorrir demais.
- Estava ajudando a Juliette? - Pergunta irônica.
- Nossa, como você adivinhou?
- Sarah... - Suspira.
- Posso levar ela para almoçar fora?
- Sua sorte é que Lourival me chamou para almoçar fora porque tem algo a conversar.
- Tudo bem entre vocês?
- Sim. - Diz me deixando para trás.
Saio da empresa, vou em casa só para constatar o óbvio, preciso fazer compras.
Volto para a empresa e encontro alguns contratos que preciso revisar.
- Onde vai levar a Juliette? - Fátima encosta em minha porta.
- Na minha casa.
- Oi?
- Vamos almoçar em casa.
- Almoçar?
- Sim, Fátima. Comer. Arroz, feijão e alguma coisa. Tomar um suco. Essas coisas que fazemos no almoço. Inclusive, deu minha hora. - Levanto deixando alguns contratos em sua mão.
Juliette me espera próximo ao elevador. Entramos de mãos dadas, descemos de mãos dadas, saímos de mãos dadas.
- Onde estamos indo? - Pergunta ao me ver mudando o caminho.
- Vamos ao mercado.
- Lá tem muitos sorvetes.
- Então está indo só pelos sorvetes? Uma pequena interesseira. - Brinco.
- Você está sendo injusta! - Paro no semáforo a vendo com a expressão fechada. - Eu nem sabia que viriamos aqui.
- Você é uma gracinha brava. - Falo beijando sua bochecha
- Ah, dirige, Sarah. - Dou risada.
Tento ser rápida no mercado. Compro o necessário e mais algumas besteirinhas.
Voltamos para casa e Ju me ajuda a guardas as coisas.
Ficamos conversando enquanto cozinho. Assim que termino desligo o fogo e me viro para ela.- Acho que podemos retornar o que sua mãe interrompeu. - Susurro passando as mãos entre seus cabelos.
- Hm?
A beijo, abraçando seu corpo, não tento me conter. Não sou calma. Seus dedos puxam a parte de trás da minha blusa.
- Vamos devagar, não é? - Digo em seus lábios.
- É... - Responde virando meu rosto, dando beijos lentos em meu pescoço. Estremeço. Levanto sua blusa, tocando sua pele, escorrendo a mão em sua cintura e deixando um aperto ali. Levei a mão para dentro de sua calça e passei a acariciar seu clitóris por cima da calcinha, movimentando os dedos naquela região.
- Bom... - Juliette murmurou mordendo o próprio lábio
*Telefone*- Aposto que é minha mãe. - Se afasta com a voz frustrada. - Ela deve ter uma câmera grudada em mim
- Vou repetir: você é uma graça brava. - Falo e atendo o telefone.
** Fátima fomos ao mercado antes, por isso a demora./ Daqui a pouco nós vamos./ Juliette está bem./ Eu não sequestrei ela./ Relaxa, tchau.
- Eu disse. - Suspirou olhando os peixes.
- Vamos comer, Ju. - A chamo para almoçar.
- Quando minha mãe não atrapalhar... Vai ser bom, né?
- Vai ser ótimo, Ju. Tudo no seu tempo.
Comemos em silêncio
Voltamos para a empresa no meio da tarde. Entro em uma reunião com os gestores.
A reunião acaba e todos saem, permaneço revendo a ATA e as propostas de cada um.
- Você é quem parece brava agora. - Juliette chega e me abraça por trás. - O que foi?
- Muito serviço e comecei o dia pensando que agora estaria mais calmo. Acho que vou contratar mais uma pessoa para trabalhar comigo.
- Tipo uma secretária? - Ela Pergunta.
- Sim, é o que pretendo.
- Hm.
- Ju?
- E se essa pessoa também gostar de você? Não sei. Tipo gostar muito. - Reviro os olhos e sorrio, não consigo conter. - Não é pra rir, Sarah.
- Isso é ciúmes, Juliette? - Falo dando vários beijinhos em seu rosto.
- Claro que não. Pode acontecer, não é? - Se afasta indo em direção a porta.
- Não vai acontecer e, se acontecer, a pessoa vai saber que tenho você.
- Ok.
- Amo você, Juliette. Ninguém vai mudar isso.
A abraço e não tenho intenção de soltar. Meu pai estaria orgulhoso agora, porque, finalmente encontrei meu lugar e estou em paz. Amo a Juliette e confio firmemente que ela estará comigo, isso não tem preço.
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You captivated me-versão sariette (Finalizada)
Fanfic" Eu sempre gostei da história do pequeno príncipe, de como o amor é explicado em cada detalhe. Quando era pequena meu pai me dizia para eu encontrar meu lugar na história e eu finalmente encontrei. Ao conhecer Juliette, eu descobri ser o piloto." ...