↑CONCLUÍDA≈
A lenda dizia que um dia um ser nascido do pecado foi jogado em uma ilha deserta e sem saída. Preso e condenado a passar toda a eternidade lá. Impossibilitado de sair e inocente o suficiente de que lhe foi condenado, passou dias e anos v...
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A saudade que me domina, me destroi por dentro.
— e como é seu nome?
— Eros. Fico até surpreso por você não saber, estava tão óbvio, ainda mais depois do que Poseidon falou de mim, foram poucas coisas, mas foi suficiente para alguém que entende um pouco de mitologia entender.
— você não é o único deus que é romântico e erótico, Eros.
— eu prefiro pai.
— você não é meu pai, e mesmo se for, não me importo.
— eu já imaginava que isso seria difícil — ele suspirou — bom, mas estou aqui para te contar.
— então comece.
— foi a alguns anos atrás, 20 anos pra ser mais exato. Eu estava vagando pela cidade, procurando pessoas para se tornarem uma só, para se apaixonassem. Foi quando vi sua mãe, Elizabeth me fez ver algo diferente de qualquer mulher, ela era tão linda, amável e pura.... — olhou para o céu — me apaixonei no mesmo momento, aos poucos me aproximei dela como um humano, lutei por seu amor e assim que ela também se apaixonou, a fiz se entregar para mim. Eu já sabia que Zeus nos observava, mas nada daquilo me importava, eu só a queria para mim, foi então que tive a ideia de a dar ambrosia e néctar dos deuses, para torna-la imortal, mas ela não aceitou e acabamos brigando, e brava me mandou ir embora. Só que ela sumiu....sumiu da minha vida, levando consigo um fruto do nosso amor.
— ela morreu... — jungkook olhou para Eros, esse que parecia tentar segurar as péssimas emoções que o tomavam por dentro — quando eu tinha 10 anos.
— do que?
— câncer....
— sinto muito, se eu soubesse da sua existência teria estado ao seu lado nesses momentos, desde o seu nascimento.
— lembro-me de uma caixinha que ela abria sempre no meu aniversário, mas ela nunca me deixou ver, e nem eu quis ver após sua morte, se ela queria aquela caixinha apenas para ela, então não tentaria descobrir, a caixinha foi enterrada em seu túmulo, para que ficasse seguro do que seja que ele guarde em seu interior.
— eu acho que sei o que é....
— sabe?
— sei. Durante nosso relacionamento eu a dei vários presentes, mas a mais especial era a jóia de recém-nascido, uma pulseira feita especialmente para quando estivessemos preparados para ter um filho.
— ela nunca me mostrou...
— talvez por medo, alguém poderia tentar roubar.
— é talvez — disse sem saber o que falar em seguida.
— eu espero que você possa me perdoar por minha ausência.
