Capítulo 4

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Abri os olhos vendo o teto branco do meu quarto e me se sentei esfregando os olhos.
Espera ai....meu quarto?

Virei o pescoço observando minhas coisas arrumadas e minha bolsa em cima da cômoda ao lado do abajur.

Como eles pegaram minha bolsa?

Me levantei sentindo meu corpo pesado e peguei a bolsa observando um pequeno papel dobrado em seu lado.

O observei temendo saber quem o escreveu e com toda a minha coragem abri.

" Docinho achamos que nos deve um pedido de desculpas por sua fuga, mas entendemos que apenas se assustou com nosso modo hospitaleiro.
Gostaríamos de dizer que não poderá mais fugir, você é NOSSA!

PS: Seu cheiro é incrivelmente delicioso, mas nada supera sua fisionomia adormecida. Como consegue parecer tão sexy?"

                            Andrew e Carter Lewis

Respirei fundo tentando não gritar de ódio e peguei meu remédio, o tomando rapidamente.

Quem esses dois pensam que são?

Não podem achar que falando possessivamente vão me ter para eles, podem?

Porque apenas não esquecem que existo e me deixam em paz?

Suspirei frustrada, caminhando em direção ao banheiro e tirei as roupas ligando o chuveiro. Acho que um banho quente me fará bem.

Apertei meus seios levemente vendo algumas gotas de leite saírem e respirei aliviada. Essa manhã eles acordaram bastante doloridos.

Após alguns minutos encarando os  pequenos azulejos coloridos que enfeitavam a parede, me sequei cuidadosamente e coloquei um vestido florido.

Assim que tomar café irei ao mercado comprar uma bombinha para tirar o excesso de leite. Não quero sujar minhas roupas e ser taxada de estranha novamente.

Com pensamentos nublado minha cabeça, caminhei até a cozinha e preparei um misto quente.

Algumas horas depois, peguei minha bolsa e chamei um táxi para me levar. Essa cidade é linda, mas  não consigo andar por ela toda.

Ao sair do prédio sorri para o porteiro e ficamos conversando até meu táxi chegar. Descobri que ele possui uma esposa e três filhas pequenas, e que moram nesse mesmo prédio.

Alguns rápidos e divertidos minutos depois, um carro amarelo com uma placa em cima estacionou.

Eu: Essa é minha carona, até logo seu Baltazar - sorri carinhosa em sua direção.

Baltazar: Até logo menina - acenou balançando a cabeça.

Sai do prédio feliz pela conversa animadora que tive e vi um carro com vidros pretos passar lentamente pela rua.

O segui com os olhos tentando não pensar demais e entrei no táxi. Pode ser apenas minha cabeça tentando me pregar uma peça.

Cantarolei a música que tocava no carro e observei a paisagem diferente que agora é meu lar. Uma cidade tão grande para uma garota pequena.

Observei a fachada do local onde parei e suspirei antes de entrar

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Observei a fachada do local onde parei e suspirei antes de entrar. Estou levemente arrepiada com a sensação de ser observada.

Peguei um carrinho para colocar tudo que preciso comprar e comecei minha aventura entre as estantes

Peguei alguns chocolates, balas e sorvetes, logo partindo para as verduras.
Evitei o setor alcoólico e fui para o caixa depois de pegar algumas massas.

Esperei a pequena fila acabar e sorri surpresa ao ver a garota que derrubei me atender com um sorriso de canto.

Eu: Oi, se lembra de mim? - perguntei acanhada.

XXX: Como esquecer, meu quadril me lembra a cada passo que dou - gargalhou feliz - meu nome é Jessie - estendeu a mão.

Eu: Lily - falei a cumprimentando.

Jessie: Aquele cara te machucou? - mudou sua feição para uma preocupada - vi ele te agarrando e se tiver acontecido qualquer coisa pode me falar que arranco o que faz dele homem - imitou o gesto de uma tesoura me arrancando risadas.

Acho melhor não contar que me sequestraram.

Eu: Não se preocupe, ele não me fez nada - sorri achando fofa sua preocupação.

Jessie: Acho bom - fez cara de mal - se não ia se ver com a minha tesoura cega e sem ponta - passou minhas compras.

Eu: Você é a primeira com que falei desde que me mudei - afirmei.

Jessie: Obrigada destino - gritou olhando para cima - agora você querendo ou não é minha amiga - completou piscando.

Gargalhei novamente e ouvi reclamações da demora para sair.
Senti meu rosto esquentar e sai do caixa dando um sorriso sem graça para as pessoas.

Eu: Culpa sua - apontei para Jessie que arregalou os olhos.

Jessie Que isso amiga, eu tô trabalhando quem me atrapalhou foi você - falou me mostrando a língua.

Revirei os olhos balançando a cabeça e me lembrei do que vim comprar aqui.

Eu: Você por acaso tem aquele aparelhinho que tira leite dos seios? - me atrapalhei mortalmente vermelha.

Jessie: Pra vacas? - perguntou confusa.

Eu: Não, pra mim - sussurrei.

Jessie: Tennho sim, espera um pouquinho - falou e saiu correndo gerando insatisfação para as pessoas na fila.

Essa garota é doida!




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