Na manha seguinte, assim que acordei senti a deliciosa sensação de sucção nos meus seios.
Abri os olhos resmungando pela claridade e bocejei, começando a acariciar os dois cabelos ao meu lado.
Olhei para baixo vendo os dois homens da minha vida dormindo e sorri.
Tentei me levantar e ganhei dois rosnados em advertência. ROSNADOS.
Balancei a cabeça esquecendo o barulho e tentei me lembrar de como vim parar aqui.
A última coisa a qual me lembro é de sair com Jessie e entrar em um carro desconhecido.
Suspirei sentindo uma pontada na cabeça.
Eu: Nunca mais eu bebo - resmunguei massageando as têmporas.
Carter: Nunca mais você sai sozinha com a irresponsável da Jessie - falou levantando a cabeça.
Andrew: Nunca mais você sai - mordeu minha barriga.
Sorri sentindo cosquinha e comprimi os lábios.
Eu: Preciso fazer xixi - falei manhosa.
Carter se jogou para o lado e Andrew se levantou, exibindo seu corpo maravilhosamente nu.
Senti minhas bochechas quentes e corri para o banheiro, indo em direção ao vaso.
Alguns segundos depois, me limpei e liguei o chuveiro com a água bem quente.
Amarrei o cabelo em um coque alto e entrei na água soltando um suspiro.Maldita cachaça.
Encostei a testa na parede e aproveitei o máximo possível, antes de me enrolar na toalha.
Devo uma resposta aos meninos do porque provavelmente cheguei bebada na casa deles de madrugada, mesmo que não me lembre.
Abri a porta enrolada na toalha e apertei as mãos encarando os dois pares de olhos furiosos sentados na cama.
Eu: Posso culpar a Jessie? - perguntei franzindo a testa.
Carter: Não - disse com um sorriso estranho - ela não bebeu por você, não andou por você e não tirou sua roupa na frente de outros homens - a cada palavra seu corpo se aproximava perigosamente do meu.
Como assim tirou minhas roupas?
Andrew: Somos ciumentos docinho e seu corpo é nosso, não se deve mostra-lo a mais ninguem - passou a mão pelos cabelos antes de se levantar e bruscamente puxar a toalha do meu corpo.
Carter: Não fazemos isso pelo seu mau Lily, sabemos o quanto esses humanos são nojentos com suas mulheres - comprimiu o rosto em nojo.
Eu: Humanos? - perguntei confusa - porque falam de si mesmos assim? - caminhei ate o closet e peguei uma camisa de Carter e um cueca do Andrew para vestir.
Já não tenho tanta vergonha do meu corpo como antes perto deles.
Carter: Não é o que somos, humanos? - falou com desprezo.
Andrew: Homens são maus Lily, comprovamos isso todo dia - caminhou acariciando meu rosto.
Eu: Vocês são estranhos - comentei com a testa franzida.
Carter soltou um sorrisinho de lado e cruzou os braços.
Carter: Somos bem mais que isso docinho - pegou o telefone olhando algo que tinha apitado na tela.
Suspirei saindo do quarto e andei até a cozinha, abrindo o armário e pegando uma cartela de analgésicos.
Enchi um copo com água e tomei junto ao comprimido.
Senti meu estômago reclamar e resolvi preparar torradas com panquecas, para não vomitar o remédio.
Peguei os ingredientes, procurando um avental e escutei os meninos decerem apressados.
Carter: Sua amiga só faz merda - rosnou pegando as chaves do carro.
Andrew: Docinho vem com a gente - desamarrou o avental.
Eu: Eu preciso comer - cruzei os braços.
Carter: No caminho compramos alguma coisa - beijou minha testa.
Acenti confusa e tirei o avental já desamarrado.
Andrew: Enquanto isso eu tomo meu café - me tirou do chão e ergueu sua blusa do meu corpo.
Eu: Não vão me dar tempo para trocar de roupa? - perguntei inconformada.
Carter: Vamos para a casa do Oliver, ele não é louco de olhar pra você com outros olhos e em cada carro tem uma muda de roupa sua - apertou meus seios sorrindo com as gotas de leite que escaparam.
Empurrei sua mão não conseguindo evitar um sorriso e fui carregada até o carro, sentindo o vento atiçar meus mamilos.
Me mexi incomodada com a sensação de prazer que isso me causou e mordi o pescoço de Andrew.
Eu: O que aconteceu? - perguntei calma.
Andrew: Sua amiga descobriu algo que não deveria - revirou os olhos - e Carter é o único que pode reverter isso - completou me dando um selar.
Eu: E o que ele vai fazer? - fiz minha melhor voz manhosa.
Carter: Fazer ela ficar de bico fechado - sorriu malicioso.
Eu: Você não vai encostar um dedo nela - ameacei seria.
Carter: Isso foi uma ameaça docinho? - perguntou contendo um sorriso.
Eu: Ah Carter, você não tem noção do que sou capaz de fazer - lhe dei meu melhor olhar ameaçador.
Carter: Ok senhora da pura maldade, me conte algumas dessas coisas que você fará se encostar na sua amiguinha - incentivou colocando a chave na ignição.
Sentei no colo de Andrew atrás e guiei meu peito até sua boca.
Eu: Você verá - prometi concentrada em Andrew.
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Doce Sedução
FantasyAo perder seus pais, Lily tentará recomeçar em outra cidade, mas nada é fácil como parece. Por ter um baixo grau de infantilismo tem medo de se aproximar das pessoas e ser rejeitada. Andrew e Carter Lewis são irmãos bastante fora do comum. Além do f...