Capítulo 14

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Franzi a testa com o nome estranho ao qual ela se referiu a casa e entrei sentindo meu rosto esquentar.

Jessie fechou a porta assobiando em seguida e logo um pequeno cachorro chegou pulando.

Acho que entendi sua alegria de sempre pular.

Ela o pegou nos braços e estendeu para mim com um sorriso malicioso.

Jessie: Esse é o xuxu - me entregou o cachorro que logo começou a se remexer.

Senti um corte se formar no meu rosto e me apressei em colocar o cachorro no chão.

Eu: Mancinho ele - sorri nervosa.

Jessie: Ah deixa disso, vem - me puxou até o que parece ser alguma área de lazer improvisada - MÃE - gritou me fazendo estremecer.

XXX: Não grita cria de satanás - uma mulher bem vestida apareceu a repreendendo seriamente.

Em sua mão um aparelho de alta tecnologia descansava, junto a vários anéis e algumas pulseiras.

Seu olhar se deslocou da filha e se virou para mim, me olhando de cima a baixo com o rosto neutro.

XXX: Oh que falta de respeito a minha, quem seria você minha jovem? - perguntou inclinando suavemente a cabeça

Jessie: Minha melhor amiga e quase visinha - respondeu sorrindo.

Eu: Meu nome é Lily senhora - respondi abaixando a cabeça.

XXX: Muito bem Lily, sou Soraia - sorriu me puxando para um abraço.

Arregalei os olhos surpresa e envolvi meus braços ao redor de seu corpo.

Olhei desesperada para Jessie, que abanou a mão e me afastei suavemente da mulher.

Soraia: Venham vamos comer alguma coisa - chamou.

Empurrei Jessie na frente e segui timidamente atrás, passando a mão no recém corte adquirido no rosto.

Soraia: É alérgica à algo Lily? - perguntou quando chegamos na cozinha, muito parecida com a dos meninos.

Eu: Não - respondi baixo.

Jessie me empurrou para uma cadeira de madeira e se colocou ao lado da mãe.

Jessie: Pronta para comer o melhor bolo de frutas vermelhas que já comeu? - perguntou animada.

Acenti sorrindo.

Durante as próximas horas aproveitei ao máximo o ânimo que aquela casa exalava.
O bolo da Soraia realmente foi um dos melhores que já comi. Jessie disse que era um segredo de família, então nem tentei pegar a receita.

Quando vi o sol desaparecer dando lugar a lua, me despedi delas com um abraço carinhoso e caminhei para a casa dos garotos.

Mal pisei dentro da casa quando fui brutalmente agarrada e jogada no sofá.

Carter: Onde você estava? - perguntou fechando as mãos em punhos.

Sua respiração descompassada revelava sua raiva e isso me assustou.

Eu: F-fui respirar - respondi me encolhendo no canto do sofá.

Andrew: Você não foi apenas respirar docinho - rosnou segurando meu queixo e erguendo meu rosto - que merda é essa no seu rosto? - respirou fundo se afastando bruscamente.

Carter olhou meu corte e suspirou fechando os olhos.

Passei a mão na bochecha tentando de alguma forma o esconder e me levantei caminhando para meu quarto.

Eu: Vocês não tem esse direito sobre mim, não sou prisioneira para contar onde vou - falei magoada.

Fechei a porta retirando minhas roupas e peguei a chupeta escondida.
Não quero chorar, quero apenas ficar deitada e olhar para o vazio.

Escutei alguns gritos do outro lado da porta e esperei para vê-los invadir o quarto, mas não aconteceu.

Suspirei querendo seus corpos junto ao meu e fechei os olhos me repreendendo.

Mordi o lábio afastando o lençol da cama e me deitei, afundando a cabeça nos travesseiros.

Uma onda de conforto me invadiu e em poucos segundos meus olhos pesaram.

Uma onda de conforto me invadiu e em poucos segundos meus olhos pesaram

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Senti meu corpo ser levantado e logo deitado em algo duro e quente. Me aconcheguei melhor resmungando algo incoerente e suspirei sentindo uma mão acariciar meus cabelos.

Andrew: Doce Lily, não sabe o que faríamos para lhe fazer feliz - sussurrou de modo carinhoso.

Carter: Matariamos todos se assim desejasse - beijou minha testa.

Escutei a risada de ambos e abri os olhos.

Eu: Não quero que matem ninguém - murmurei tirando a chupeta da boca.

Carter: Mas faríamos - garantiu com feições suaves.

Andrew: Não queríamos ter brigado daquele geito com você docinho, mas ficamos preocupados pra caramba - beijou a ponta do meu nariz, me tirando uma risadinha.

Balancei a cabeça inspirando o cheiro amadeirado do peito do Carter e voltei a fechar os olhos.

Eu: Que horas são? - perguntei bocejando.

Andrew: 3:40 - respondeu com um sorriso de lado.

Choramimguei escondendo meu rosto querendo voltar a dormir.

Carter: Nos perdoa bebê? - perguntou erguendo meu queixo.

Bufei frustrada e balancei positivamente a cabeça. Eu só quero dormir.

Me joguei para o lado, caindo de barriga para cima e abri os braços em um convite silencioso.

Duas bocas cobrindo meus seios foram minha resposta. Ignorei o arrepio que percorreu meu corpo e aninhei mais os corpos em mim, finalmente conseguindo dormir.









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