Eu não estou ficando louca, eu sei que não ... mas todo mundo acha que sim.
-Eu já falei que a minha cabeça está ótima e eu não lembro do que falei para minha irmã quando acordei. -bufei e me remexi no sofá castanho sentindo a minha bunda doer e mentindo na cara dura.
Um pouco de contexto, no hospital me recomendaram para um psicólogo pois supostamente eu passei por uma experiência traumática ao ser atropelada. Vários meses passaram desde o acidente, eu ainda não assinei os papéis por muito que a minha família me pressione há algo de errado em fazer isso. Algo na minha alma me diz para não o fazer. Sim eu nesse momento podia estar nas maldivas bebendo um champanhe enquanto recebia uma massagem com vista para o mar mas não a minha teimosia fala mais alto.
Nesses meses a minha irmã terminou a faculdade e está estagiando em uma empresa de advogados há qual eu não me dei o trabalho de decorar o nome, o meu pai se distanciou e apenas contacta a minha irmã e eu uma vez por semana e a minha mãe parou de estar sobrecarregada com dois empregos e conseguiu abriu a loja de sonho dela de ser florista.
Obviamente que eles continuam recebendo todo aquele dinheiro todos os meses e estão ótimos da vida. Eu me despedi dos meus empregos e fico ajudando a minha mãe na loja, apesar da minha rinite alérgica atacar todos os dias por conta do pólen, mas eu precisava de algo para fazer em vez de ficar todos os dias vendo TV ou fazendo bolos.
- Muito bem -ele deu um suspiro profundo, claramente cansado- Como têm corrido as coisas com o seu novo trabalho em ajudar a sua mãe?
- É muito bom, a única coisa que me incomoda são os espinhos das rosas ou quando corto as minhas mãos acidentalmente mas todo mundo está feliz e isso é o que importa- olho para as minhas mãos sentindo um pouco do meu coração acelerar. Os meus dedos com alguns cortes antigos e outros mais recentes por ainda estar a aprender a fazer as coisas rápido.
- E você? -ele olha para mim por cima dos óculos e escrevendo no seu caderno que está no seu colo apoiado na perna esquerda.
- Eu estou vivendo, eu acho.- A minha garganta estava fechando com o nó que se estava formando, as minhas mãos começaram a tremer e o meu coração bateu ainda mais depressa.
- Desculpe mas eu tenho de ir Doutor Kim- pego na minha bolsa e me levanto.
-Eu falei para não me chamar assim e claro, eu entendo que pode ser um pouco assustador abrir se sobre o assunto- eu assinto olhando para o chão.
- Eu sei, obrigada Doutor jongdae agradeço. -saio da salinha.
Um riso ecoa pela sala.
-Bom ele não estava errado- jongdae fala rindo e tirando os óculos do rosto.
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- Obrigada volte sempre- sorrio para a cliente saindo com um buquê de rosas e cheirando elas.
UGH romance.
- Como correu?- a minha mãe perguntou colocando girassóis numa jarra com água fresca.
- O mesmo de todas as vezes, perguntou como eu estou, como me sinto e essa treta toda.
- Não é treta se faz bem.- sinto a mão pequena da minha mãe tocando nas minhas costas- Você vai ficar bem, nós estamos bem e você vai chegar lá também só precisa de tempo para curar ,tudo precisa de tempo. Você estava sempre um passo a frente fazendo tudo e se sentindo stressada com tudo, relaxe um pouco -ela sorri e beija o meu ombro.
- O pólen das flores está deixando você muito sensível- sorrio e ouço o sino da portinha- pode atender?
Largo a o buquê que estou trabalhando e vou para a sala de trás da lojinha e deito no pequeno sofá que lá tem. A minha mão vai direta para o meu peito e aperto com forca a blusa que tenho vestida sentindo as lagrimas descerem pela minha cara. O que está acontecendo comigo?
Me levanto saindo da salinha e paro olhando para o meu rosto num espelhinho e olhando para os meus olhos vermelhos e o meu rosto inchado. Sim realmente não parece que estive chorando há uns minutos atrás.
Com passos pequenos me aproximo da mesinha para terminar o meu buquê de rosas.
- Você queria que eu pedisse desculpa em pessoa, aqui estou eu.
Eu travei.
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My demon(SEHUN)
FanfictionFiquei com medo de entrar, se essas criaturas já são horrendas, bizarras e malignas quem dirá o rei. Deve ser um cara muito esquisito com a cara mais maligna possível. Não queria entrar, um por um foi passando pela porta, fiquei entalada ali na entr...