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Já cheguei com o capítulo que vocês tanto queriam, agora a meta para o próximo capítulo é 50 votos e 80 comentários, deixo essa parte com vcs.

Boa leitura e aproveitem o capítulo!

Quatro meses depois

As mãos babadas de Sophia acertaram a tela do meu celular. Olhei brava para ela, que por sua vez voltou as mãos para boca. Seis meses de puro amor e ódio com Sophia Ramos. Ainda não acredito que consegui viver tanto tempo como mãe, apesar de quase estar jogando a bebê pela janela. Deixei meu celular sobre a mesinha de centro. Sophia agora dominava a casa, tudo tinha que ser na vontade dela ou então ela babava em cima.

— irei fazer o nosso almoço, então não destrua nada.

Fui para a cozinha, que pela primeira vez em meses, estava arrumada. Peguei o que havia sobrado do nosso jantar da noite anterior, Bradoock exagera na comida. Separei os legumes, e os amacei para Sophia. Deixei meu almoço de lado, comeria depois.

Respirei fundo ao voltar para sala. Meu sofá estava todo babado, com uma cobertura especial de suco. Se essa criança continuar assim, irei mandar ela para os seus avós, sinceramente não aguento mais. Desde que Sophia começou a pegar coisas e as tacar para longe, minha casa tinha virado um desastre.

— Sophia! Quantas vezes terei que te falar para não derrubar as coisas no sofá? - bufei - se continuar desse jeito irei te mandar para os seus avós.

— uau, quanto estresse coração - né assustei com a voz e a pessoa parada na porta.

— como entrou?

— porta aberta.

— o que faz aqui Victor?

— vim fazer companhia.

— eu já tenho uma

— está até querendo se livrar da princesinha aí, não sei se é uma boa idéia deixar vocês sozinhas.

— não tenho comida para dividir com você agora, volte mais tarde.

— não me importo.

— Victor - suspirei, céus me dê paciência - o que você quer?

— conversar.

—sobre?

— Suellen.

— como ela está? E o bebê?

— estão bem.

Encarei seu rosto, havia algo a mais ali. Me sentei no sofá ao lado de Sophia, para lhe dar comida, algo que foi bem aceita pela bebê, que mantinha os olhos no desenho da televisão.

— o que houve? - Victor se sentou sobre o tapete da sala, de frente para mim.

— não quero mais fazer isso.

— isso o que Victor?

— a criança - olhei-o, encorajando ele a continuar - Suellen me pediu para assumi-lo.

— e você não quer.

— não - respondeu mesmo sabendo que não era uma pergunta - não é que eu não tenha me apegado ao bebê, eu me apeguei, criei um carinho enorme por ele, mas não posso fazer isso- suspirou- já fiz muita coisa por fama, para estar nas capas das revistas, mas isso, eu não posso fazer.

— falou para ela?

— não, estou evitando qualquer aproximação, tenho medo de Marie me ver e enfiar uma aliança em meu dedo, e me forçar a falar sim.

DE REPENTE, MÃE - BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora