11

1.2K 109 28
                                    

( Nota: antes do capítulo começar só tenho uma coisa a dizer, preparem seus corações pq vai doer. Bjs e aproveitem a leitura)

Sophia olhava para os mobile em seu berço, vez ou outra sorria para os bichinhos que giravam em sua cabeça. Observava a bebê enquanto eu trabalhava em seu quarto, Mob me mantém informada sobre tudo o que ocorre na empresa mesmo a distância. Quatorze dias apenas.

Estava evitando Victor, depois do nosso beijo na praça, não nos vimos mais. Criamos algumas fotos "fale" para serem postadas, apenas para os fãs dele pensarem que estamos juntos. A maioria das fotos havia sido GS que tirou, ele sabe bem como criar uma foto maravilhosa.

Bradoock

Bradoock: irei sair em poucos minutos, quer algo da rua?

Eu: Veja o que te lembra de mim e me traga. Provavelmente irei gostar.

Não preciso vê-lo para saber que havia sorrido com a minha mensagem. Deixei o notebook de lado, me encostei no berço de Sophia, a menininha ainda mantinha o foco no mobile. Fiquei observando cada detalhe nela, isso era uma das coisas que eu mais fazia desde que ela nasceu.

Me dei conta que havia passado um bom tempo observando a bebê quando o som do interfone se fez presente, fazia um bom tempo que eu não escutava aquele som. Atendi o mesmo, liberando a entrada de Bradoock.

—O que é tudo isso? - perguntei ao abrir a porta para ele e ver suas mãos cheias de sacolas

— decoração.

— para que?

— para a festa - respondeu como se fosse óbvio, deixou as sacolas sobre o sofá

— eu disse que era pra ser algo básico Bradoock, são só dois meses.

— deveria comemorar todo o tempo que passa com ela.

Olhei confusa para ele, havia acontecido algo e minha intuição dizia que era algo relacionado a guarda de Sophia. Analisei seu rosto, cada linha dele, antes de perguntar.

— o que você está escondendo de mim?

— nada.

— Samuel Borges eu te conheço, eu sei quando mente pra mim.

— Babi não é nada.

— se está te incomodando é algo sim.

Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, a campainha foi tocada, abri uma pequena parte da porta ao ver quem era pelo olho mágico, ele estava pagando os porteiros para entrar sem a minha permissão?

— o que faz aqui?

— quero falar com você.

— agora não é um bom momento Victor.

— por quê? Sophia está bem?

— está, porém eu estou ocupada agora.

— presciso falar com você, é importante.

— podemos conversar depois.

— quero que saiba por mim.

DE REPENTE, MÃE - BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora