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- Não me diga que pediu demissão? Bárbara Pas...— Funbabe parou de falar ao me ver na sala junto com Victor. — Se vieram discutir a relação aqui irei expulsar os dois.

— Já fizemos isso Fun.

A mais velha suspirou aliviada.

— Irei deduzir que estão juntos?

— Talvez.

— Talvez? — O modelo virou rapidamente para mim. Sorri para a cara de espanto de ambos.

— Aonde está Sophia?

— No quarto dela.

Andei rapidamente para o quarto da bebê, achando a mesma sob o tapete com os diversos brinquedos espalhados a sua volta.

— Oi pequena.

Sophia me olhou, seus lindos olhos castanhos pareceram brilhar ao me ver. Sorri para a bebê.

Sentei-me no chão ao seu lado, Sophia bateu as mãozinhas em minha coxa.

Ah minha pequena Sophia, eu queria tanto poder ver seu rostinho, sentir seus definhou agarrarem os meus, ouvir seu chorinho durante a noite. Me sentar com você para brincar, e assistir os mesmos desenhos diversas vezes. Neste instante estou na sala vendo "patrulha canina" enquanto te imagino deitada em meu colo.

— Você quer brincar?

Ajudei Sophia a sentar em meu colo. Peguei um ursinho inteiramente babado, entrando o mesmo para ela, que por sua vez colocou na boca.

—Deveríamos sair.  — Olhei para a porta, Victor e Funbabe estavam parados na mesma. Ambos mantinham um sorriso no rosto.

— Sem chance Vic.

— Vamos coração, uma hora apenas.

— Ela prescisa tomar sol Babi.

— Não.

— Deixa de ser chata coração.

— Vic não, eu só quero ficar um tempo com ela.

— Ficaremos um tempo com ela no parque.

— Não.

Sophia olhava para nós sem entender o que acontecia ali.

— Ficaremos em casa hoje, ok?

O modelo cruzou os braços, Funbabe riu.

Queria entrar no apartamento e me deparar com seus brinquedos espalhados  pelo chão da sala. Pedir pizza em uma sexta à noite e te ver dar os primeiros passos.

Fun se sentou no chão  do outro lado do quarto, Victor seguiu seu exemplo. Sophia se alegrou em meu colo ao ver todos em seu alcance,  soltou o ursinho que segurava e com um pouco de dificuldade passou a caminhar até Victor.  O modleajudou Sophia a ficar de pé, a bebê gargalhou de felicidade,  nos fazendo sorrir. Peguei um cesto cheio de bolinhas, levando o mesmo até o modelo e Sophia. A bebê se sentou rapidamente,  pegando uma das bolinhas com suas mãos gordinhas e completamente babadas. Sophia jogou a bolinha em Victor, que olhou indignado para ela.

— Sophia não pode tacar as coisas no tio. — A mais nova resmungou algo indecifrável para nós, pegou outra bolinha e arremessou em Victor novamente. — É assim que você está educando nossa sobrinha?

— Sim.

— Está sendo uma péssima mãe, Passos.

— Você é em partes tio dela, pode muito bem corrigi-la.

— Sophia você não pode tocar bolinhas no tio, faz dodoi. — A bebê encarou-o por um curto tempo,  fez um enorme bico nos lábios e chorou. — Coração,  o que eu faço?

— Se vira Augusto, fez ela chorar agora faça-a parar.

Victor pegou sophia no colo, se levantando com a menina. Aninhou-a em seus braços, balançando lentamente.

— Vamos bebê, não chore. — Prendi a risada. — O tio não queria brigar com você, mas é errado jogar coisas nas pessoas Sophia. — Aos poucos Sophia começou a se acalmar, grudou na blusa social do maior.

— Ela dormiu. — Victor susurrou minutos depois.

Levantei-me do chão junto com Funbabe. A de cabelos verdes passou a organi6os brinquedos espalhados pelo chão,  enquanto eu arrumava o berço. O rapaz colocou Sophia em seu berço, juntamente com o ursinho babado da menina. Saímos do quarto minutos depois.

— Fun pode ir para casa se quiser.

— Tem certeza? Posso ficar até  as cinco,  sem problema algum.

— Tenho, pode ir.

— Eu irei ajudar ela.

— Pesando melhor Fun, fica até mais tarde? — a mulher riu.

— Não coloquem fogo na casa, e nem prenda a criança por mau comportamento, gostosão.

— Tentarei.

— Até amanhã Fun.

— até Babi.

Queria tanto vê- deixar sua tia doida. Nossa casa já não será mais a mesma, cada cômodo terá uma coisa sua. Eu queria tanto poder ter o prazer de ver isso.

— O que faz quando ela dorme?

— Tudo que não faço quando Sophia está acordada.

— Tipo...?

— Tomar banho.

Victor riu, parando pouco tempo depois ao perceber que eu falava sério.

— Sério?

— Você tem tanto para aprender, meu pequeno gafanhoto.

— Pequeno gafanhoto? Sério, coração?

— É um bom apelido.

— Qual a definição de bom pata você?

Revirei os olhos. Retirei os sapatos, deixando-os largados perto da porta. Joguei-me sobre o sofá.

— O que vamos assistir?

— Vai ficar?

— Sim.

—Ah.

— Quer que eu vá?

— Não, apenas pensei que tivesse compromissos.

— Desmarquei eles antes de te encontrar.

— Hm.

— Ainda não me respondeu, o que vamos assistir?

— Pode escolher se quiser.

Victor se sentou na ponta do sofá, me permitindo deitar a cabeça sobre sia perna.

— Que tal um filme?

— O controle é seu no momento, você escolhe.

— Certo, o que acha de Harry Potter?

— Pode ser Vic.

Me ajeitei ainda mais no sofá. Victor passou a fazer cafuné em meu cabelo,  aquilo era o paraíso.

DE REPENTE, MÃE - BABICTOROnde histórias criam vida. Descubra agora