10 › Babygirl

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⚠️: sexo explícito.
não leia se não tiver maturidade para tal.


Um dia se passou desde a minha visita ao arsenal. Eu fiquei menos de uma hora lá e não me incomodei em comentar sobre aquele cômodo com os chefes, apesar da dúvida sobre as outras portas daquele corredor.

Hoje é o dia da reunião com o Imperador - a qual eu não estou autorizada a ir e teria Nanami como meu vigia particular, só para garantir que eu não faça nada estúpido como sair outra vez ou me expor de alguma outra forma. Eu estava na sala, me despedindo brevemente daqueles homens ignorantes e apelando uma última vez para ir. Eles estavam todos de preto, com camisas e calças sociais, alguns de ternos completos... E eu não sabia distinguir se aquela era uma visão do paraíso ou do inferno.

— Por 'favorzinho!~

— Não! — Levi exclamou e eu fiz um bico, cruzando os braços. — Você tem permissão para trancá-la numa sala, se for preciso. — Ele olhou para Alissa e eu ouvi os passos apressados de Kento sob a escada, com a maleta que Levi havia esquecido.

— Eu prezo pelas paredes dessa mansão, trancá-la não é uma opção. — Kakashi ironizou e eu lhe mostrei a língua.

— Estão devidamente armados? — Eu perguntei, revirando os olhos. — Com coletes e tudo?

— Está preocupada conosco, Kitty?

— Espero que a arma trave quando você precisar atirar. — Fiz uma careta para Satoru.

— Sempre tão carinhosa...

— É isso, temos que ir. — Aizawa terminou de prender o relógio prateado no pulso. — Não se matem e não quebrem a casa.

— Nos dois sentidos! — Gojo brincou, levando um cascudo de Levi, enquanto passava pela imensa porta de madeira.

Respirei fundo, girando os calcanhares e indo em direção ao sofá enquanto escutava o som de Alissa fechando a porta. Observei Kento caminhando até a janela de vidro ciano próxima à porta e olhar para os dois lados, focando em um único ponto que eu julguei ser os carros dos Quatro, em seguida.
Minha mente divagou entre o perigo iminente relacionado à qualquer ataque de Erwin e a minha cabeça se encheu de dúvidas.

— Ei, loirinha. — Eu o chamei e ele me encarou com uma expressão que fez meus pêlos se arrepiarem. — Me conte sobre Erwin Ackerman.

— E pra quê você quer saber? — Ele franziu as sobrancelhas. — Levi não já disse o suficiente?

— Apenas estou curiosa. — Dei de ombros, então observei o trajeto do loiro até o sofá oposto ao meu. — Ele só me disse que Erwin era um dos nossos, que se apaixonou por uma mulher russa e traiu vocês. Apenas isso. — Eu tomei fôlego, antes de encará-lo novamente. — Eu quero detalhes.

— Ok, tudo bem. — Kento coçou o maxilar antes de começar e eu me acomodei no sofá, pronta para ouvir. — Erwin é mais velho que nós, ele deve ter uns 40 anos agora, então eu não posso falar muito sobre isso. Quando esse episódio todo de traição aconteceu, eu e aqueles quatro patetas ainda estávamos no típico ciclo de renunciação à máfia.

— Apenas me conte o que sabe.

— Bem... Erwin trabalhava conosco, era até "mais poderoso" que eu e o Satoru e os outros. — Articulou. — Mas, como dito, ele conheceu uma mulher russa que fazia parte da máfia de lá e não era nada fraca. Eu não estaria exagerando se dissesse que ela era a chefe.

— Era?

— Ela morreu num confronto com a CIA e isso fez Erwin ficar... Possesso. — Eu me surpreendi, afinal nunca soube de muita coisa entre a CIA e a Máfia Russa. — Ele assumiu o controle de alguma forma, embora tenha demorado cerca de um ano para que isso fosse "concretizado"... E agora está aqui, buscando alguma coisa.

𝐂.𝐈.𝐀  || 2d × Reader (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora