11 › Minha Utahime

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Totalizando, um mês se passou desde que eu pisei nessa mansão. A reunião com o Imperador, que aconteceu dias atrás, foi uma completa miséria — de acordo com o que Shouta disse. Eles não conseguiram nenhuma informação sobre a possível trégua, apenas foram entupidos de chá e responderam inúmeras perguntas sobre como estava sendo a relação com as gangues inferiores da cidade e com as máfias estrangeiras, com exceção da Rússia. Os Quatro chegaram com um mau-humor que quase me fez matá-los por tanto estresse, mas depois eu quem ficou estressada após ouvir os detalhes da reunião.

Agora, nós precisávamos focar apenas em Erwin e no seu maldito "enigma". Dois dias atrás, nós ligamos para as chefes da Tríade e elas me disseram que iriam investigar melhor; olhar contratos, alianças, históricos, visitariam até outros aliados para poder conseguir alguma pista do que possa ser isso que o Ackerman quer ou simplesmente procuraremos algo valioso em seu passado, algo que possa estar relacionado conosco, de alguma maneira. Hoje nós teríamos mais uma ligação com elas e receberíamos um relatório de como foi organizada a procura e se tivemos algum resultado.

Agora, eu estava no café-da-manhã — organizado por Levi — com os Cinco. Aizawa parecia que ainda estava dormindo, dado que eu comi uma torrada inteira enquanto ele ainda fazia o trajeto do alimento até a própria boca. Já Satoru, estava se enchendo de Coca-Cola em sólidas 8h da manhã; Kakashi, por outro lado, devorava um pote de Nutella enquanto Nanami se contentava com uma pequena xícara de café. Ao meu lado, Levi comia salmão como se fosse a melhor e única coisa do mundo à se comer. Eu me satisfazia com uma fruta aqui e ali, com um suco forte de morango.

— Estou louco para saber qual será o próximo passo do Erwin. — Gojo comentou e Kento revirou os olhos.

— Porra, são 8h da manhã. A última coisa que eu quero conversar é sobre aquele... — Ele procurou xingamentos, mas Levi não se demorou em completar.

— Traidor, desgraçado, sádico, covarde, mau-caráter, filho da p-...

— Ok, ok! Já chega! — Eu o interrompi. — Vamos falar sobre algo mais... Sei lá, algo que não seja ele.

Satoru tomou mais um pouco do refrigerante, direto na boca da garrafa, então suspirou. Aizawa já parecia mais desperto, comendo normalmente mas com uma forte cara de sono.

— Quando é o aniversário de vocês? — Eu perguntei, tentando quebrar a tensão que eu nem percebi que havia se formado depois de falar sobre Erwin.

— 7 de dezembro. — Satoru respondeu. — Pode me dar um presente adiantado, se quiser. — Ele piscou para mim e eu ri, lhe mostrando o dedo do meio.

— 3 de julho. — Nanami respondeu.

— 8 de novembro. — Aizawa declarou, lentamente.

— 25... De dezembro. — Levi falou e eu arregalei os olhos.

— Deve ser chato você receber apenas um presente de natal e aniversário. — Eu comentei, comendo uma uva.

— Ele odeia presentes. — Kakashi falou e o Ackerman assentiu. — Uma vez eu comprei uma camisa de 3 mil reais... E ele furou ela. — Eu franzi as sobrancelhas. — Na bala.

— Ok... Mas e você? — Kakashi me encarou. — Quando é seu aniversário?

— 15 de setembro. — Ele sorriu e eu formei um "o" nos lábios.

— Bem, o meu é...

— Nós já sabemos quando é o seu. — Kento disse e eu balancei a cabeça, é óbvio que eles já sabiam.

— Tá, mas vocês já viram como a conta de energ-...

— S/n. — Kento interrompeu. — Imposto é mais uma coisa que eu não quero ouvir à essa hora da matina, na mesa ao café da manhã.

𝐂.𝐈.𝐀  || 2d × Reader (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora