⚠️: sexo explícito.
não leia se não tiver maturidade para tal.Alguns dias se passaram desde o espisódio na piscina.
Gojo pediu para uma de suas assistentes comprar roupas íntimas para mim e ainda não tinha parado de fazer piadas sobre isso desde aquele dia.
Falando no platinado, eu não o havia visto às dias também. Estava começando a sentir uma leve falta de suas frases irônicas e de como ele simplesmente parava em pé, na frente da televisão e entrava em transe enquanto olhava para a tela.Porém, mais uma vez, Satoru pareceu ler meus pensamentos — de onde quer que ele tenha chegado — e abriu bruscamente a porta da biblioteca onde eu estava, no subsolo.
Aquele lugar era amplamente calmo, parecia ser a base de mais ou menos um terço da mansão, era realmente enorme. Haviam diversas prateleiras com o que eu julguei ser centenas senão milhares de livros.A expressão que Gojo fez pareceu ser de surpresa, como se não esperasse me ver ali e ele rapidamente desviou o olhar. Eu estranhei o fato de como ele estava desarrumado; seus cabelos bagunçados, uma parte da camisa social rasgada e um rastro de sangue no seu nariz. Ele tinha os olhos arregalados quando chegou, como se estivesse em pânico e contendo alguma coisa dentro de si mesmo. As mãos fechadas em punho e o maxilar tricando denunciavam a fúria, mas eu não hesitei ao me aproximar.
— O que aconteceu?
Gojo não respondeu. Pareceu dar um tempo à si mesmo, relaxando os músculos faciais e regulando a respiração, até que aquele sorriso insuportável apareceu novamente.
Notei que ele tinha a mania de fazer piada com coisas sérias e encarar qualquer desafio como se fosse nada.— Nada demais, Kitty. — Ele falou lentamente, mas eu ainda podia sentir a raiva no seu tom. — Alguns secretários do Satanás voltaram para nos infernizar. — Minha feição confusa indicava um questionamento. — Logo logo Levi vai fazer mais uma reuniãozinha furreca e você entenderá.
— Por que você está... Desse jeito, seu idiota? — Eu questionei com o mesmo tom. — Sumiu por dias e volta assim, sem aviso e todo arrebentado?
— Uh, não basta o Aizawa enchendo o saco e agora você?! Me dê um tempo, S/n. — Ele se debruçou sobre um puff gigante que havia ao lado de uma prateleira.
Eu fiz um bico e virei o rosto, voltando à me sentar na mesa e continuando o livro que eu estava lendo antes da interrupção inesperada.
Apesar de tentar manter a concentração, apenas o barulho da camisa de Gojo se resgando foi o suficiente para quebrar toda a linha de raciocínio com o livro. Eu ousei olhar de lado e o que me esperava era o mesmo platinado, sem a camisa e olhando para mim com um sorriso convencido, como se esperasse que eu fosse olhá-lo.Virei meu rosto no mesmo instante e tentei desesperadamente focar em algum trecho do livro. A tensão sexual que se instalava na biblioteca, entre eu e Satoru, era quase palpável e eu fiz o possível para não ficar excitada ao cruzar as pernas.
Escutei os passos calmos dele vindo em minha direção e meu coração acelerou.
Porra, para onde foi o meu auto-controle?— Kitty... — Ele chamou manhosamente e eu respirei fundo para não jogar o livro na cara dele. — Posso... Ver suas tatuagens?
Eu sabia que ele não queria ver tatuagem nenhuma e que elas não tinham nada a ver com o pedido. Era uma pergunta, questionando se ele podia se aproximar, me tocar do jeito que os Quatro prometeram não fazer sem a minha permissão. E o meu maldito corpo traiu a minha mente e apenas assentiu com um murmúrio positivo. Eu quase pude ver o sorriso de Gojo, se ele não estivesse atrás de mim, tendo as costas baixas da cadeira nos separando.
Mas senti seu nariz e lábios deslizando pela lateral do meu pescoço, afastando meus cabelos também platinados com uma das mãos e tateando a extensão do meu braço direito com a outra. Eu fiquei estática; nervosamente parada e me julgando por ter cedido tão fácil, em tão pouco tempo, para ele.
A boca de Gojo passeou desde a lateral da minha orelha até o meu maxilar, a mão que antes passeava pelo meu braço agora explorava minha clavícula, contornando cada traço das tatuagens.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐂.𝐈.𝐀 || 2d × Reader (PT-BR)
FanficEu podia sentir meus pulsos amarrados atrás das minhas costas, meu corpo estava preso numa cadeira de, aparentemente, metal e havia uma venda tapando a minha visão. Também havia um pano preso na minha mandíbula e eu pude sentir que estava totalmente...