Uma princesa, uma arqueira, um nerd e um paladino entram numa taberna.

Capítulo XXXIII

- Nem fudendo. Diz Star chocada.

- Ahh para, na roça isso é até normal.

- Por Boccob Marco, não acredito que você deu seu primeiro beijo na sua prima. Esse foi Dipper falando.

- Prima de segundo grau e pode falar o que quiser, eu não me arrependo.

- Tá certo cara! Se os dois estão afim foda-se mete logo um beijo e seja feliz, meu irmão é que vê problema em tudo.

- Ahh qual é uma coisa é homossexualidade agora incesto não rola.

- Humpf! Você falando isso maninho?

- Sim exatamente, eu falando isso, algum problema garota?

- Hahaha nada, só tô zuando com sua cara poh.

- Tsc e eu ainda caio igual um patinho.

Os cinco riem e o assunto continua.

- Mas hein Dipper, e você? Como foi seu primeiro beijo?? Pergunta Cabeçapônei.

- Ahh foi normal, o nome dela era Emma e.. bom, eu.. conheci ela, a gente se beijou, foi bom, a gente se despediu e a gente não manteve contato.

- Só isso? Pergunta Marco

- Eu conheci ela naquele dia mesmo, era uma festa na cidade, ela tava linda, eu fiquei olhando muito, ela veio até mim eu tava nervoso ela puxou assunto eu fiquei tranquilo, um papo bacana e ela me puxou pro canto e isso aí, a mina teve muito mais atitude que eu.

- Hahahahah muito bom. A risada da Star prevalece entre as dos outros.

- É você amiga? Como é a vida amorosa de uma princesa? Pergunta Mabel.

- Hahaha Conta do Tom! Conta do Tom! Implica CabeçaPônei.

- Ahhhh sério? Tá! Tá bom. Esse Tom, foi meu primeiro e último namorado, bom por enquanto, foi com ele que dei meu primeiro beijo, mas ele era meio abusivo e tinha problema com raiva, então eu larguei ele.

- Ele aceitou bem? Pergunta Mabel.

- No início não, mas eu ameacei contar pro pai dele e ele desistiu, e por incrível que pareça ele nunca foi violento comigo, mesmo ele sendo um cara violento.

A conversa continua, em algum momento o assunto vira família, mais álcool desce pela garganta, o papo fluía bem até que a voz de dois anões que chegaram juntos na Taberna se sobressai.

- Você não sabe diferenciar uma espada de um machado e acha que sabe qual é o seu copo??

- Eu tô te falando seu puto, você bebeu mais, esse mais cheio é o meu.

- Teu cu!

Paaaa! Um anão desce um tapão no outro. Dipper rapidamente levanta e tenta separar a briga, um anão dá um empurrão nele, o garoto se enfurece e joga uma pesada caneca cheia de cerveja na cabeça do anão que lhe golpeou.

Nesse momento Mabel se levanta e grita.

- Briga de baaaar!!

Apoiadas ao balcão tinham 3 garotas, uma meio-orc musculosa, uma halfling com cara de intelectual (que na verdade estava sentada no balcão pra ficar na altura das amigas) e uma bestial coelha, (os bestiais são humanoides que no geral possuem orelhas, rabo e algumas outras características físicas e traços de personalidade que lembram o animal que descendem, algo bem parecido com a Raphtalia de Shield Hero, o Felix Argyle de Re Zero e a Millianna de Fairy Tail por exemplo), as três pareciam ser um grupo de aventureiras completo. Mais atrás haviam mais três mesas, uma com 3 amigos orcs um bem grande os outros dois nem tanto. Uma com um reptiliano (as pessoas dessa raça são muito parecidas com o lagarto, aquele vilão do homem aranha, e falam com um leve sotaque de grunhido) , um anão e um elfo, também pareciam ser aventureiros. A última tinha 3 humanos e 2 meio elfos, pareciam ser comerciantes.

Todo mundo cai no pau.

Os dois anões vão pra cima do Dipper, um parecia ser mais forte, troncudo e ágil que o outro. Depois de Dipper desviar de um soco no rosto e tomar um na barriga Marco chega correndo com um golpe carregado com as costas da mão e acerta a boca do anão mais forte, aproveitando a abertura e o impulso também acerta um soco no nariz dele, o anão se recupera rapidamente e os começam a trocar socos poderosos.

- Só eu e você garoto. Diz calmante o anão mais fraco logo antes de uma rápida porém fraca sucessão de socos que Dipper jamais iria conseguir esquivar mas consegue bloquear facilmente, a postura dos dois é mais focada na defesa.

- Não vai ser fácil acertar esse cara. Pensa Dipper. - Mas talvez, eu não precise acerta-lo...

- Lento demais, cadê seu orgulho anão??

- Cala a boca! Eu vou te mostrar o orgulho seu merda!!

Enquanto seu oponente gritava e o barulho na taverna aumentava, Dipper sussurrou uma magia.

O anão desce um soco, Dipper bloqueia com o antebraço e seu oponente reage come se tivesse socado espinhos. Ele grita de dor e se distrai, deixando uma pequena abertura no ombro esquerdo, abertura que Dipper aproveita, a força do golpe em si é fraca, mas a da magia não. Antes do anão perceber o que está acontecendo um ganho de esquerda o acerta e mesmo sem magia o leva ao chão, junto com seu amigo que foi derrotado na trocação com Marco.

Os dois garotos se olham, a expressão de Dipper muda rapidamente e sem pensar Marco abaixa a cabeça, fazendo que a cadeira que iria lhe acertar na nuca acertasse o ombro. O maior orc na taberna tinha vindo pra cima dele.

- Impressionante! Por isso que gosto de bater um humanos, são imprevisíveis, mas são fracos!

Marco apenas distribui socos a vontade, só que dessa vez mirando mais alto.

Uma mesa voa metade da taberna e acerta Dipper em cheio.

- Usando magia numa briga de bar?? Que feio garoto, de meio pra meio, vamos acabar com você! Né cenourinha?

- Isso a...aarrhh!

Mabel chega quebrando uma garrafa grossa de uísque na cabeça da coelha e num frensesi silencioso e insano regado a álcool começa a sequência de socos.

A meio-orc já iria ajudar mas ouve Dipper lançando uma magia...

- Grande Boccob, permita a glória de meus aliados e a ruína de meus inimigos. Oração!

Uma lufada de vento suave parte do garoto afetando todos a sua volta.

O que enfurece a meio-orc que parte pra cima dele.

Ele tenta usar a mesma estratégia que usou no anão, mas os golpes da meio-orc eram mais rápidos, fortes e imprevisíveis, sua cabeça estava doendo pela mesa que o acertou, ele não conseguia se concentrar na magia.

Perto dali, o reptiliano e a halfling se reconheceram como usuários de magia arcana e se escolheram como oponentes.

Tudo acontece muito rápido. O reptiliano invoca um urso marrom celestial, a halfling em resposta invoca 4 texugos atrozes celestiais, as criaturas se enfrentam ferozmente. O reptiliano lança uma flecha ácida de melf na sua oponente, mas ela é pequena e ágil e se esquiva do tiro, a garota pensando mais a frente usa fúria em 3 de suas invocações, os texugos estavam cercando o urso e agora com o auxílio da magia a vantagem é deles.

O reptiliano usa mísseis mágicos, uma magia que tem acerto automático.

Mas ela bloqueia.

- O que?? Como??

A garota só dá uma risadinha e prepara sua próxima magia, a verdade é que ela tinha usado escudo arcano logo quando a briga de bar foi anunciada, ela já começou o confronto com vantagem.

A halfling usa mísseis mágicos no urso do seu oponente, se ele já estava perdendo agora sua derrota era só questão de tempo, sabendo disso o reptiliano decide sacrificar o último suspiro de seu monstro e usa bola de fogo nas cinco invocações, o urso sucumbe, mas texugos são ágeis e os quatro se esquivam diminuindo o dano pela metade embora mesmo assim um deles que foi o que mais sofreu golpes do urso foi morto pelas chamas.