Cap 62❤️

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  ~Babi Narrando~

- Não acha que temos ao menos que nos dar bem já que vamos morar praticamente no mesmo lugar?- ele continua a acariciar minha coxa e sorri.

- Não!- ele franze o cenho e eu logo continuo ainda um pouco extasiada com o fato de estar exitada com tudo isso. - Só vou ficar aqui por uns dias. Eu não estou morando em Seattle.- ele parece surpreso e se senta, fazendo eu roçar contra sua ereção.

  Coloco minhas mãos em seu ombro e fecho os olhos, me impedindo de soltar algum tipo de gemido.

Seu aperto em minha cintura aumenta, me fazendo sentir frios na barriga.

- Como assim não mora aqui? Então onde...- ele olha para mim confuso e eu mordo meu lábio inferior.

- É...- limpo a garganta. - Não é muito longe de onde eu morava...- ele me olha pedindo por mais informações.

  Eu não posso falar para ele onde estou morando, é capaz de ele ir até lá. E tem a Mel...

- Babi!- ele chama a minha atenção para que eu fale.

- Chega de perguntas!- com muita força eu consigo sair de seu colo ainda com a respiração ofegante. - Quero você fora do meu quarto!- pego minha s roupas e me tranco em meu banheiro, para colocar uma roupa confortável.

Coloco minha roupa de dormir e pego uma toalha seca para tentar enxugar meu cabelo o máximo possível, já que eu não trouxe meu secador.

Como o quarto tem ar condicionado, como aquecedor, não acho que vou precisar de meias.

  Espero que quando sair daqui Bruno já tenha ido embora.

Talvez, bem lá no fundo do meu ser, eu esteja gritando para que ele ainda esteja aqui.

  Suspiro e saio do banheiro, fazendo com que o " fundo do meu ser" grite de felicidade.

Ele está sem camisa, somente com sua calça preta rasgada e ainda por cima... Tomando da minha bebida, deitado na minha cama.

- Essa é das boas...- ele diz olhando para o copo. Seu olhar sobe para mim e imediatamente para o meu corpo. Seus olhos se arregalam. - Aaaah. Eu gosto disso. Gosto muito disso.- sua voz sai rouca e um sorriso malicioso surge em seus lábios fazendo com que cada pedaço do meu corpo arrepie.

  Cruzo os braços esperando ele fala alguma coisa.

  Ele fica analisando meu corpo, e por onde seu olhar passa posso sentir minha pele queimar.

- Ia perguntar onde arrumou essa bebida...- ele coloca o copo na mesinha ao lado da cama e se aproxima da beira da cama, onde estou em pé. - Mas você me parece mais interessante.

  Eu me afasto mas ele me puxa pela cintura.

- Dá para parar... por favo...- minha voz quebra no final e ele me analisa por uns segundos.

Talvez eu realmente o queira... Mas aí depois que isso acabar e eu voltar para casa com Mel, eu vou estar 10 vezes pior do que já estou.

  Eu precisei de um terapeuta durante dois anos para parar de ter visões com pessoas mortas na minha frente, e eu ainda não consegui parar, a não ser de quando eu durmo com a Mel, e por ontem... Que por algum motivo estranho não tive pesadelos...

- Parar com o quê?- suas mãos passeiam por minha bochecha e eu desvio de seu olhar. - Olha para mim...- ainda que ele esteja praticamente sentado e eu em pé, posso dizer que por uns 3 centímetros eu fiquei mais alta que ele.

- É só que...- eu abraço meus próprios braços. De repente eu sinto uma necessidade de jogar tudo para fora. - Eu me sinto... Suja!- ele me olho confuso e meus olhos marejam. - Você planejou tudo ontem! Fez de tudo para conseguir transar comigo. Convenceu até a funcionária.- ele suspira e balança a cabeça.

- Não é bem isso. Eu não estava planejando transar com você!- torço o nariz e forço um sorriso.

- Espera que eu acredite nisso? Eu nem acredito o quão eu fui burra de acreditar em você. Você conseguiu o que queria né?- ele balança a cabeça segurando em minha cintura.

  A dor no peito cada vez mais aumenta com a ideia de ter sido usada novamente.

- Eu juro que não! Eu fiz tudo aquilo por quê queria um tempo para conversar com você! Tudo o que aconteceu... Nunca passaria pela minha cabeça que você iria querer...- ele deixa a frase no ar e uma lágrima escorre do meu rosto e ele se apressa em limpar.

- É isso! Eu não poderia... Me sinto suja porquê transei com o homem que matou o meu pai!- ele me olha com pena e abaixa a cabeça.

- Eu sinto muito...- é só o que ele consegue dizer.

Eu suspiro e ele apoia a cabeça em meu peito. Consigo sentir seu peito subindo e descendo.

Eu acho que o fato de eu ter ido embora, devia a dor que eu estava sentindo.

  Mais aqui agora com ele me abraçando, eu sinto como se tudo o que ele já fez para me magoar, não fossem nada, como se eu esquecesse de tudo. Mas se ele tivesse me abraçado antes... Não! Eu resolvi ir embora. Não posso ficar pensando em "se".

Foram dois anos tentando tira-lo da minha cabeça, e eu nunca consegui. Não posso fazer meus dois anos não terem válido a pena.

  Eu tento me afastar dele mas ele não deixa...

- Bruno...- coloco minhas mãos em seu ombro para afasta-lo.

- Não... Você pensa demais Babi. Já disse para não ficar pensando.- ele suspira e me encara. - A gente pode ao menos conversar?- mordo meu lábio hesitante, mas assinto. Ele sorri de canto e me pegando de surpresa, ele me puxa para sentar em seu colo, colocando minhas pernas ao lado de seu corpo.

- Conversar...- digo com minha voz entrecortada e ele sorri balançando a cabeça.

- Vamos fazer isso. Podemos começar por...- eu o interrompo.

- Você já fez perguntas demais. Minha vez- ele assente achando graça. Eu suspiro e penso em como perguntar o que eu quero saber à ele. Resolvo começar com uma fácil. - Ainda é... Está no morro?- ele ergue uma sobrancelha parecendo sério.

- Sim e não.- olho confusa para ele. - Deixei Godkill como líder, só até resolver o que quero.- ele dá de ombros.

  Então ele ainda é bem próximo de Godkill. Não que eu o julgue, até por quê durante o caminho até o hospital ele tinha me tratado muito bem e ficava o tempo todo dentro do hospital me olhando arrependido.

  Uma pessoa sooa em minha mente.

- A Carol, como está?- ele sorri e seus olhos brilham quando eu falo dela.

- Ela está bem, namorando com o Bak. - sorrio largamente com essa notícia. - Fazendo faculdade fora, eles se vêm todo mês.- sorrio o observando.

  Meus dedos passeiam pelos traços de sua tatuagem em seu peitoral.

- Senti falta dela...- sinto seus olhos em mim me encarando.

- Só dela?- sua voz sai baixa e o olho mordendo o lábio. Nego com a cabeça lentamente, e ele ergue um sobrancelha surpreso. Coloca uma mão em minhas costas e me aproxima ainda mais dele.

  Continua...😘😘😘

Vendida para o Dono do Morro: BabruOnde histórias criam vida. Descubra agora