Vendida para o Dono do Morro: Babru

Cap 27💜

~ Babi Narrando~

No final do corredor tem uma escada enorme, branca com o corrimão de vidro. No meio da escada, na curva, uma parede de vidro com uma vista maravilhosa.

Assim que chegamos no final da escada, observo o local.

Todas as paredes daqui de baixo são de vidro, exceto da cozinha. Tem uma porta de madeira clara.

Aqui em baixo é enorme, tem o lado da sala, tem um espaço vago no meio com um belo lustre em cima. E do lado direito temos uma cozinha,com pisos quadrados preto e branco.

Bruno vai na frente e eu percebo que a bancada está composta com comidas.

- Sua casa é muito linda- a admiro um pouco mais antes de seguir ele.

- Sim foi idéia da minha mãe toda a arquitetura da casa- a mãe dele? Ele me trouxe aqui, onde a mãe dele planejou essa casa.

- Ela tem um ótimo gosto- digo e vou ate a bancada e me sento em sua frente. Ele abre uma garrafa de vinho e completa nossas taças.

- Tinha- eu fico surpresa.- Ela morreu...

- Bruno eu sinto muito, eu não queria...- ele me corta.

- Tudo bem Babi, não estamos aqui para esse tipo de assunto- ele me dá um sorriso terno.

Eu olho para toda aquela comida que está em minha frente. Parece que é comida para dez pessoas. Tem até velas.

Eu sorrio.

- Isso aqui era para ser romântico?- sorrio para ele que balança a cabeça e se senta de frente para mim.

- É, parece que falhei- eu tomo um gole do vinho. Acho que ele está fazendo efeito.

- Eu não diria isso- ele me encara e olho pro meu prato.- Vamos comer?- lanço-lhe um sorriso sugestivo.

- Vamos lá!

Eu pego o garfo e coloco a comida na boca.

- Bruno isso tá incrível- solto um gemido e ele me olha com os olhos pegando fogo. Ele respira fundo e toma mais um gole do vinho. Percebo o efeito que faço quando solto um gemido, então resolvo continuar. Tiro meus sapatos por debaixo da bancada e encosto meu pé no seu. Ele para de mastigar.

- O que pensa que está fazendo?- eu sorrio e continuo a comer, me achando super sexy.

- Eu só estou comendo- subo meu pé por sua perna. Mordo meu lábio e sorrio quando vejo sua expressão.

- Você não ficou bêbada com somente esse pingo de vinho né?- eu solto uma risada.

- Não mesmo- continuo a comer minha comida e ele me olha de um jeito estranho. Bebo mais um gole do bom e doce vinho olhando para ele.

- Você definitivamente está bêbada.

- A qual é, come sua comida- sorrio doce para ele que balança a cabeça mas volta a comer.- Carol deve amar esse lugar- comento.

- Ela gosta daqui, a gente só vem para cá em alguns feriados, para passar o tempo só nos dois, não trazemos amigos, só vem aqui o Godkill e o Bak para passar a tarde, mas fora eles nunca trouxe mais ninguém aqui- olho para ele um pouco intrigada.

- Trouxe a mim- ele sorri e continua a comer. Eu paro para observa-lo e suspiro.- Por que?- pergunto ansiando por uma resposta específica, mas sei que seria impossível ele...

- Por quê sim Babi, eu gosto desse lugar, esse lugar reflete minha alma, eu queria te trazer num lugar que pudesse vê-la sem julgamentos- olho pro meu prato refletindo sobre o que ele falou.

- Eu nunca te julguei- minha voz sai um sussurro e eu levanto minha cabeça para olhar para ele.

- Com certeza você já fez isso!- eu o corto.

- Não fiz não, se nada disso tivesse acontecido, se tivéssemos nos conhecido em outra circunstância, eu não teria te julgado, assim como eu não julguei.

- Fala sério- ele diz em tom de zombaria.

- Estou falando... Poderíamos até ser amigos, apesar que você é mais de 10 anos mais velho que eu, não teríamos assunto de amigos...- ele me olha intrigado.

- Eu sei pouco sobre você- eu tomo um gole do vinho e o olho.

- E...

- Sua cor preferida?

- Eu não tenho cor preferida- ele me olha estranho.

- Todo mundo tem.

- Pois eu não tenho, já gostei de rosa, vermelho, preto, lilás, mas agora todas elas são lindas acho que... Depende- ele assente.

- Okay, e sua comida favorita?!

- Lasanha, pizza, annnnnn, tudo nesse estilo- ele sorri.

- Imaginei. O que quer ser?

- Por agora eu amo ler romances, comecei a escrever a dois anos, não é o melhor romance do mundo, mas eu só tinha 14 anos- ele sorri ainda mais.

- Tá... Seu primeiro beijo- olho estranho para ele.

- Ano passado debaixo da árvore da escola.

- Você é mesmo virgem?- eu coloco o garfo no prato e o olho.

- Bom... Parece que sim- ele me olha de um jeito... Avassalador.

Depois que acabamos o jantar, eu me ofereço para lavar os pratos mas ele acaba não deixando, eu insisti mas ele é muito difícil.

- Vem, tenho uma coisa para te mostrar- ele pega a garrafa de vinho, e me leva até o terceiro andar onde é um enorme quarto, chique e muito bem organizado. Tem uma sacada também, com vista pro mar.- Vem- ele pega na minha mão e me leva até a sacada.

- Não acredito- eu vejo uma hidromassagem enorme. Sorrio para ele.- Quantas coisas mais essa casa tem que eu não sei?- ele sorri e começa a desabotoar sua camisa. O que ele está fazendo? Ele não vai ficar nu né?

Continua...😘😘😘