Cap 66🌼

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~Babi Narrando~

Eu fiquei um tempo no hospital até o garoto, que eu descobri que se chama Alex dormir. Ele tem apenas 17 anos e está começando sua vida. Resolveu sair do armário e sua vida tem se tornado um caos depois disso, pelo menos ele tem o apoio da família. Prometi a ele que viria amanhã de manhã caso acordasse cedo, mesmo sabendo que talvez eu não chegue a dormir. Sai do quarto e vi o policial no corredor andando de um lado para o outro irritado. Assim que percebe minha presença vem até mim.

- Por que diabos demorou tanto?- ele pergunta e eu fecho o sobretudo sentindo mais frio que o esperado.

- Ele não queria que eu o deixasse por favor não vá agora, ele está dormindo...- suspiro e passo a mão nos olhos cansada. Espero que eu consiga dormir essa noite, é tudo que eu peço.

- Agora essa!- ele revira os olhos e me observa. - Tudo bem. Vou ir amanhã de manhã bem cedo, nem sei o por quê de você ter vindo. Por acaso conhece o garoto?- balanço a cabeça.

- Conheço agora.- sorrio fraco por causa do cansaço e ele suspira. - Eu tenho que ir, de qualquer jeito o garoto está melhor agora... Só precisava conversar com alguém...- olho para os meus pés com os olhos pesando de sono.

Ouço ele suspirar e se passa um tempo de silencio.

- São quase três horas da manhã, quer que eu te deixe em casa? Pode ser perigoso, como você bem sabe, andar na rua uma hora dessa.- levanto a cabeça para olha-lo pensativa.

Que mal tem nisso não é mesmo?!

- Seria ótimo.- sorrio agradecida e vamos até a viatura da policia.

- Então, onde você mora?- ele pergunta quando já estamos dentro do carro.

- Estou ficando no hotel. No de frente pro mar, ele é o mais popular daqui.- ele assente em reconhecimento.

- Sem querer ser intrometido, mas já sendo, você mora num hotel?- ele olha para mim por alguns instantes que estou com a cabeça encostada no vidro da janela.

- Na verdade só vim por causa do trabalho... Daqui uns dias estou indo embora.

- Eu também. Fui transferido para cá essa semana.- sorrio para ele.

Senti que durante todo o caminho ele ficou me observando.

- Chegamos.- ele murmura e eu saio do carro.

Me abaixo para olha-lo pela janela.

- Muito obrigada mesmo por ter me dado carona.- ele pisca para mim e liga o carro.- Boa noite...- aceno enquanto ele arraca com o carro.

Depois de pegar meu cartão na recepção eu vou para o elevador vazio e clico para o último andar.

Hum! Que bela coicidência ein. Só tem dois quartos no último andar, e justo que tinha que ser os dois não é?

Quando estou chegando na minha porta, vejo uma loira alta passando por mim quase me derrubando, parecendo com muita raiva.

Se eu não tivesse tão cansada eu reclamaria.

Esfrego meus braços quando um pensamento me atinge!

Só tem dois quartos nesse andar... O meu e o de Bruno. E eu duvido muito que ela estava no meu.

Meus olhos marejam... O que mais eu esperava?

Eu sabia que ele estava mentindo quando disse não ter ficado com nenhuma outra mulher, mas eu também disse que fiquei com outros homens.

Vendida para o Dono do Morro: BabruOnde histórias criam vida. Descubra agora