~Babi Narrando~Abro meus olhos com um pouco dificuldade. Meu corpo todo está doendo principalmente minhas costas.
Minha visão está embaçada.
Será que eu morri? Estou no céu ou inferno?
- Mamãe- minha voz sai fraca e eu sinto alguém segurando minha mão.
- Babi sou eu- a pessoa responde mas não é minha mãe... É o Bruno...
Ajusto minha visão para perceber que estou em um quarto diferente. Muito bonito e grande por sinal. Tem uma varanda com porta de vidro.
- Não é sua mãe Babi- sua voz sai quebrada.
Eu olho para ele que está sentado na cama ao meu lado na cama.
Olho pra ele confusa tentando lembrar dos últimos acontecimentos.
A festa, o beijo, a briga, o tapa... O cara que tentou me tocar e... O colar da mamãe.
- Babi graças a Deus que acordou estávamos todos tão preocupados- a voz da Carol me tira da confusão dos meus pensamentos.
- O que aconteceu?- eu pergunto e afasto minha mão dá de Bruno mas percebo que estou levando soro.
Eu tento ficar sentado mas só aumenta a ardência nas costas.
- Aii- faço uma expressão e Bruno me olha preocupado junto com a Carol.
- Não se mexa muito, o médico teve aqui e você precisa ficar de repouso, e comer alguns alimentos para sua pele se recuperar dos...- ela não consegue terminar.
- Cortes- eu completo me lembrando do que fiz. Ela acena e Bruno se levanta percebendo que eu quero distância dele, mas fica encostado na parede.
- A quanto tempo estou aqui?- pergunto e Carol se senta no lugar de Bruno.
- Nobru te encontrou às 18:00 e alguma coisa. Var meia-noite...- eu aceno e desvio o olhar de Bruno que me encara.
- Entendo...
- Babi... Por quê fez isso? Quer dizer eu já sabia dos seus problemas, seu pai... Mas foi mesmo necessário se cortar por dor? Eu não entendo- ela levanta e parece confusa.
- Não foi por dor- eu respondo e ela me olha ainda mais confusa.
- Se não foi por dor, por quê foi então?
- Carol pode nós dar licença?- quando Bruno fala isso eu congelo. Eu definitivamente não quero ficar sozinha com ele.
- Eu não vou deixar ela com...
- CAROL!- ela se encolhe já sabendo o temperamento do irmão. Ela me lança um olhar de desculpa e sai do quarto fechando a porta.
- Babi...- ele se aproxima da cama e meu sangue congela com medo- Eu quero aue saiba que...- ele desvia o olhar sem conseguir terminar a frase.
O que ele quer? Me humilhar mais?- Eu só...- ele segura minha mão e eu me afasto . Sua expressão muda friamente.- Você não deveria ter falado comigo daquele jeito- eu olho para ele com os olhos arregalados.- Bom... Eu sinto muito se eu lutei a favor do meu direito de expressar minha opinião sobre você- eu falo ironicamente.
- Eu não me lembro de ter te dado permissão para...- eu o interrompo com um riso.
- Permissão? Desde quando eu preciso de permissão?- digo ignorando as dores nas costas e pé me levantando da cama.
- Porra não levanta- diz querendo me empurrar novamente para cama.
- Desde quando você se preocupa comigo? Aii droga- reclamo quando meus pés tocam o chão. Lembro de ter pisado numa gilete.
- É...são só ordens do médico.
- Ordens do médico?- ele se levanta ficando de frente para mim.- Você beijou minha amiga me chamou de vadia por ter beijado alguém. Alguém que me tratou bem. Coisa que eu não lembro de ser. Você me bateu...- eu levo minha mão ao lugar que ele bateu e uma lágrima desliza.
- Babi...
-Me ameaçou e me humilhou, me deixando sozinha, eu quase fuiii...- eu toco meu pescoço já soluçando.
Ele tenta se aproximar mas eu o ímpeço.
- Não! Não se aproxime... eu quase fui estuprada! Eu ia perder minha virgindade com um louco e agora eu acho que matei alguém- Minha visão está embaçada pelas lágrimas. A essa altura eu já estava gritando.- Você usou a única pessoa que eu ainda tinha. Você me quebrou quando quebrou aquele colar. Você acabou comigo...- minha voz quebra no final sendo tomada pelo choro.
Bruno não se move só me olha com pena e arrependimento.
- Eu te odeio!- sinto meu coração se aliviando por soltar essas palavras.
- Babi...
- Mas quer saber? Eu me odeio muito mais...
- O que está dizendo Babi, você não fez nada de errado- ele coloca uma mão sobre meu braço tentando me deixar em pé.
- É minha culpa... Eu a matei!- eu caio nos seus braços chorando e ele me segura antes de eu cair no chão.
- Babi, eei tudo bem, não é sua culpa. Eu estou aqui.- ele afaga meu cabelo.- Não é sua culpa...- ele repete tentando me tranquilizar.
Continua...😘😘😘💜
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Vendida para o Dono do Morro: Babru
FanfictionPrometo que essa fanfic será terminada e será muito top vivendo com Bárbara Passos e seus romance clichês e Bruno Goes dono do morro frio e debochado que só se importa em manter sua postura de frio e calculista.