~Babi Narrando~
Sonho on:
Eu sinto como se estivesse desesperada para sair dessa sala, como se eu ficasse lá por mais tempo, eu provavelmente morreria. Quando chego mais perto, eu vejo uma pequena porta no chão. Com curiosidade e medo, eu levanto e percebo que lá em baixo é bem iluminado. A sensação de esperança toma conta do meu corpo. Com um sorriso em meu rosto, eu desço as escadas, que por uns instantes eu acho familiar. Quando eu estou lá embaixo, a portinha se fecha num barulho enorme, me assustando.
Olhando para frente eu percebo que aquele lugar é fechado, não tem caminho para frente. Tem umas poças de água no chão... O que é um pouco estranho. Eu tento voltar pelo mesmo caminho de cima, mas a portinha está trancada. Droga! No que eu me meti? Estou com muito medo e trancada aqui embaixo. De repente, eu sinto meu corpo se arrepiar com um vento frio.
Volto para baixo eu percebo que no lugar de poças de água, tem poças de sangue isso faz com que eu me assuste e dê passos para trás, me batendo com a escada. De repente o ferro da escada, toma outra forma sobre minhas costas... Cobras...São cobras! Quando eu vou correr um homem sangrando dos pés a cabeça aparece em minha frente me fazendo soltar um grito. - A culpa é sua... Sua assassina...- ele se aproxima e metade de seu rosto está deformado. - Você me matou... Você vai pagar por isso. Assassina.
Eu me afasto chorando e colocando as mãos em minha cabeça. - Não! Por favor... Me deixa em paz. Eu não queria fazer isso...-
- Você vai morrer!- ele grita.
Sonho off:
- Não! Bruno...- eu sento na cama com a respiração ofegante. - Não...- eu começo a chorar que nem uma criança e me encolho na cama. - Eu juro que não queria fazer isso...- olho para o meu relógio na parede, e vejo que são 4 da manhã.
Droga!
Mas uma noite perturbada.
Por quanto tempo isso ainda vai continuar? Eu fico na cama, encolhida e acordada até o sol aparecer.
Levanto e vou escovar os dentes. Logo de cara consigo perceber as olheiras aparecendo levemente. Suspiro termino o que tenho que fazer.
Depois de tomar um banho relaxante de 20 minutos, eu visto uma roupa meio profissional e meio casual.Já que eu tenho que ir para a faculdade, e dá faculdade eu passo no escritório.
Hoje eu só tenho um horário. O que significa que depois de uma hora na faculdade, eu posso estar indo para o escritório.
Já estamos no meio do ano.
Isso se deve ao fato de que eu escolhi aulas a distância e online dessa mesma faculdade. Só que tenho uma aula durante três dias, por uma hora cada.
Tudo isso por quê, eu não consigo me enturmar e confiar em ninguém...
De um tempo pra cá eu conheci a Bianca, vulgo Thaiga, uma branca dos cabelos lisos. Ela é simplesmente linda e até agora uma das poucas pessoas que eu consigo confiar.
Ela trabalha junto comigo e é a recepcionista do prédio. Fora ela tem o Fac, que é um amigo antigo. Na verdade, eu já devo ter mencionado ele no início. Eu já tive uma quedinha por ele quando era mais novinha, só que ele acabou tendo que viajar e não nos vimos mais.
Ele estava esse tempo todo tão perto e longe ao mesmo tempo...
Tento fazer uma maquiagem leve, para tirar as olheiras debaixo dos olhos.
Coloco corretivo nas olheiras, passo um pó translúcido e corrijo a minha sobrancelha. Passo um gloss rosinha na boca. Devo dizer que nunca mais fiquei com as bochechas rosadas naturalmente, então passo um pouco de blush.
Coloco minha lingerie e logo depois meu look.
E logo depois coloco minha botinha com salto, de cano baixo.
Deixo meu cabelo solto mesmo.
Depois de me arrumar, eu pego minha bolsa e chaves.
Chamo um táxi e dou o endereço da faculdade.
(...)
Depois de uma hora, na minha aula de Literatura Inglesa, eu vou até o escritório que é bem pertinho. Exatamente uns três minutos da faculdade até lá.
- Bom dia Thaiga- a cumprimento quando chego na recepção do prédio.
Thaiguinha.
- Babi! Chegou mais cedo hoje- ela me olha animada mas desconfiada.
- Não consegui dormir...- ela me olha com pena. Sim. Ela sabe sobre meus sonhos, mas não digo a ela com o que eu sonho. - Não se preocupe. Podemos almoçar hoje juntas? Eu não tomei café e tenho certeza que mais tarde vou estar com bastante fome- ela sorri bastante animada para mim.
- Claro! São...- ela olha em seu relógio. - Exatamente 8 horas. Daqui 4 horas você desce que vamos no restaurante da esquina tenho algumas coisas para te contar- ela sorri sugestivamente e no mesmo instante sei do que se trata.
- Tá bom... Já vou indo e... Boa sorte- pisco para ela quando vejo o mesmo casal para reclamar de algo.
Eu já tentei intervir mas o meu chefe disse que a entrada deles é proibida. Não sei exatamente por quais motivos.
(...)
Estou em minha mesa, em meu escritório, lendo uma obra que me mandaram. Eu preciso decidir se essa editora pode publicar. Na verdade, a história é super interessante. Se enquadra perfeitamente em um romance moderno e sem falar que a paixão que os dois tem um pelo outro. Mesmo com os desafios postos aos dois, eles continuam se amando. Mas a coisa é sempre diferente quando é a pessoa que está ao seu lado que vacila... Suspiro e dou um gole em meu café que pedi para meu assistente trazer, junto com meus dois sanduíches.
Eu não sou o tipo de chefe que é muito exigente ou que pega muito no pé, mas hoje eu realmente estava com bastante fome. Tinha me esquecido de tomar meu café.
Ouço batidas na porta rapidamente eu me arrumo. Eu estava com as botas em cima da mesa enquanto lia os papéis.
Continua...😘😘😘
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Vendida para o Dono do Morro: Babru
FanfictionPrometo que essa fanfic será terminada e será muito top vivendo com Bárbara Passos e seus romance clichês e Bruno Goes dono do morro frio e debochado que só se importa em manter sua postura de frio e calculista.