Cap 56 ❤

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~Bruno Narrando~

Não sei como eu consegui convencê-la a entrar  em meu quarto, mas aqui estamos nós.

Ela olha tudo maravilhada enquanto eu fecho a porta atrás dela.

- Uau...!- ela de repente parece tímida naquele lugar.

- Eu disse que era grande- vou até a parte da cozinha e pego duas taças. - Espero que não se importe de eu beber do seu vinho- ela está andando pela sala, perto da varanda olhando aquela piscina.

- Não...- ela responde distraída e eu encho as duas taças.

Eu a observo melhor... Ela está ainda mais linda... Eu não achava que isso era possível.

Assim que a vi eu senti meu coração querendo soltar pela boca.

  Ela parceu muito bem sem mim...

- Você parece bem.- ganho sua atenção  e vou até ela a entregando a taça.

  Ela pega a taça com um pouco de receio.

- É...- ela responde e desvia o olhar.

Porra! Como é possível que eu ainda fique nervoso só de vê-la.

  Se ela soubesse o quanto eu queria toca-la...

- Além de escrever um livro, e esse trabalho. O que andou fazendo?- me encosto na bancada a observando.

- Nada demais...- ela parece mais nervosa que o habitual e toma um gole de vinho. - E você?- ela olha curiosa para mim.

- Exatamente nada. Mas essa é uma longa história- eu olho em seus olhos tímidos e castanhos claros. Queria poder perguntar...

  Ela suspira mordendo o lábio e se vira para a varanda.

- Como seu chefe é com você?- ela dá de ombros.

- Ele...- ela para pra pensar. - Me trata bem... É gentil comigo...- eu a interrompo.

- Ele quer te comer!- ela suspira irritada e se afasta de mim.

- Onde eu vou dormir?- ela claramente está sem paciência.

- No quarto lá em cima...- ela me olha meio sem jeito mas assente se virando de costas para mim para poder ir. -Mas... Se quiser tomar um banho antes, posso te emprestar uma camisa- essas palavras simplesmente saem da minha boca e ela se vira para mim com a respiração mais pesada.

Ela olha para mim como se estivesse em dúvida, mas depois assente e vai correndo para parte de cima.

              Caio exausto no sofá.

Mas que droga! Depois de anos sem ver ela... Eu não posso nem tocar nela ou então beija-la...

   Depois de um tempo eu consigo ouvir o som do chuveiro, o que faz minha curiosidade ser despertada.

   Faço meu caminho até a parte de cima e dou de cara com a porta do banheiro fechada... Justo!

  Pego uma camisa minha entre as poucas coisas que eu trouxe.

Coloco em cima da cama e quando eu me viro para sair do quarto a porta do banheiro se abre. Babi sai de lá com uma toalha envolta daquele seu belo corpo, que está ainda mais... Uau! E seu cabelo em um coque, com as laterais molhadas. Ela toma um leve susto quando me vê e suas bochechas ficam encantadoramente vermelhas quando eu olho para seu corpo, só com o tecido da toalha. Até agora eu só com o tecido da toalha. Até agora eu só tinha parado para ver seu rosto, o quão ela estava ainda mais linda... Mas agora, olhando para seu corpo... Ela limpa a garganta me tirando do meu transe.

- A camisa...- aponto para a camisa na cama e a mesma pega a camisa em suas pequenas mãos.

  Ela fica encarando o tecido com um pouco de receio, como se lembrasse de algo.

- Tudo bem?- pergunto e levanto seu rosto para que ela possa olhar em meus olhos.

  Ela fica visivelmente inquieta com meu toque e minha aproximação.

   -Eu...- ela tenta falar algo mas eu me aproximo cada vez mais.

Minha mão vai para sua bochecha e eu desço levemente meus dedos até o seu pescoço.

  Ela fecha os olhos, visivelmente apreciando meu toque, e inclina a cabeça para trás.

- Você...- peço para que ela continue, mas claramente ela não consegue formar uma única palavra.

Pode até ser que ela não me ame mais. Ou que ela está seguindo a sua vida sem mim, mas ela ainda não é imune a mim.

  Chego meu rosto mais perto de seu pescoço, sentindo seu cheiro doce... Que não mudou...

Sinto um  tecido cair em meus pés e suas mãos rapidamente vão para meu peitoral.

Torço para que tenha sido a toalha que tenha caído, mas na verdade foi só a camisa.

- Não...- ela sussura mas não tenta me afastar.

- Não o que?- minha voz sai rouca e tenho certeza que desde o momento que coloquei meus olhos nela, o meu amiguinho aqui levantou.

Coloco minha mão em suas costas, por cima da toalha e colo seu corpo no meu.

  Deposito um leve beijo na pele de seu pescoço e ela solta um pequeno gemido.

  Ela cora rapidamente, tenho certeza que isso não estava em seus planos.

- Bruno...- suas mãos sobem até o meu pescoço, me segurando pela nuca.

Eu colo nossas testas e a observo vermelha e com a respiração pesada.




Continua...😘😘😘

Vendida para o Dono do Morro: BabruOnde histórias criam vida. Descubra agora