Beastars - Entre o Amor e a Dor

Juno Reimaginada

Juno mal teve espaço na obra, mas marcou presença com o pouco tempo que teve. E, como tudo, foi jogado de lado.

O romance com o Louis foi a melhor coisa que aconteceu nesta obra e os mangakas descartam isso sem dar a menor explicação.

RRRRRRIDICULO!

Essa personagem ficou muito bem feita e tem as cenas mais tragicamente cômicas de todos os outros personagens, ela merecia algo melhor. E agora vai ter.

Pensei numa ativista em prol dos carnívoros para trazer os problemas que a força deles acabam  trazendo. Problemas que herbívoros nunca entenderiam. A pressão de serem fortes, duros, frios e focados, de sempre serem os primeiros a se jogar em um prédio em chamas e por constituírem 95% das forças armadas civis e militares, correndo o risco de serem taxados de covardes caso se recusem em ser algo além de máquinas de guerra.

Ela vai ser uma cópia de Louis as avessas, querendo ser beastar pelos carnívoros, conhecendo tudo que envolve a história e conflitos deles e tendo vários filósofos carnívoros como bussola moral.

Ele estaria cursando ciências sociais e estudaria no mesmo corredor que Louis.

Finalmente saberemos o passado dela de refugiada da guerra com um sotaque bem notável e completa falta de senso com os costumes regionais. É essa ingenuidade que faz todos se aproximarem dela.

O romance com Louis vai demorar para engatar, mas depois vai correr como um trem-bala. Ela vai surpreende-lo em diversos momentos, beija-lo sem aviso, preencher cada espaço possível do dia dele, isso por que vai ficar nítido que ele gosta dela, só não tem culhão para assumir.

Ocupação:

Assistente social em uma ONG para órfãs de veteranos de guerra. Inclusive conhece Gosha por aí.

Estudante de ciências sociais.

Descrição física:

Pelagem castanha com sub-pelo negro

Olhos verdes

mais de 1,80 m de altura

tem uma orelha deformada por conta de uma bala perdida.

Personalidade:

Aventureira. Por ela ter perdido praticamente tudo na guerra, Juno sempre tenta aproveitar sua vida ao máximo, degustando cada segundo. O cantar dos pássaros, o som da chuva, o riso das crianças, para ela são canções belas que devem ser apreciadas.

Extrovertida e curiosa, quase enxerida. Sendo estrangeira numa das maiores cidades do continente, Juno não se contem em apreciar tudo ao seu redor, absorvendo cada detalhe das coisas e pessoas. Vinda de uma comunidade quase exclusivamente de lobos, andar entre outras espécies, especialmente herbívoros é uma diversão sem fim.

Pensa sempre positivo mesmo nas piores das situações. Não importa o quão desesperadora a situação possa parecer, Juno sempre vai pensar em uma forma de sorrir e tirar algo de bom daquela situação. Nada pode ser pior que guerra, por isso é quase impossível abate-la.

Vinda de um mundo de guerra ela acha lugares silenciosos como reservas e parques o paraíso. Lobos tem uma audição muito aguçada então viver em perto de uma zona de guerra é mais que o suficiente para lhe causar sérios problemas auditivos. Graças à uma bala perdida um de seus ouvidos tem um zunido constante que fica pior caso sua pressão sanguínea aumente, por isso sempre busca lugares silenciosos quando pode, assim além de ficar a sós com seus pensamentos ela consegue até ignorar o zunido por um tempo.

Hábitos / Maneirismos:

Tem um sotaque que seria o equivalente ao indiano. Juno estava no meio da jornada do ensino fundamental quando fugiu de seus país então seu sotaque ainda é muito carregado. Por vez ou outra ela troca os tempos verbais e tem dificuldade com gírias, o que faz qualquer conversa com ela ser um mar de risos enquanto ela tenta entender o que os outros estão dizendo.

Vive com fones de ouvidos, pois tem um ruído constante em um dos ouvidos. O som camufla o ruído e a ajuda a esquecer um pouco do que ela passou. Contudo isso torna conversas e estudo ainda mais complicado já que coloca outra barreira além da linguagem.

Ela é completamente apaixonada por crianças e não perde a oportunidade de interagir com todas as que vê, leva muito jeito com isso também. Juno quer dar a todas as crianças a infância que ela não teve, por isso sempre incentiva seus sonhos e fantasias, se fantasiando e brincando com qualquer papel que deem a ela. Esse foi um dos motivos que a fez se apaixonar pelo teatro.

Escreve poemas sobre a natureza quando está meditando (percebe sua paixão por Louis ao notar que todos seus poemas começam a conter traços dele). Era da cultura de sua comunidade escrever sentimentos e guarda-los para outras gerações, pois acreditavam que as palavras vinda do coração era de muito mais utilidade que as palavras de suas bocas. Os poemas não eram marcados com datas, desta forma a geração seguinte que os lê-se não seria influenciada pela história dos antepassados.

Passado:

É refugiada da guerra Indi Ayana (não sou bom para criar nomes...), fugiu com uma ONG para um internato quando tinha oito anos, porém seus pais e irmãos mais velhos ainda ficaram para trás.

Cresceu sem ser adotada e acabou ficando no internato para trabalhar lá. Logo que completou a maior idade se envolveu com protestos, ONGs e associações anti-guerra.

Tentou um vestibular sete vezes antes de conseguir ingressar na faculdade.

Sonha em ser beastar para poder encerrar a guerra em sua terra natal e poder salvar sua família.

Conflitos internos:

Seu sonho em ser beastar é única e exclusivamente para salvar sua família e não tem ideia do que fazer quando alcançar esse objetivo.

Tem um rancor forte contra herbívoros por ser maltrata no internato por eles que a culpavam pela guerra pelo peixe que acontece no mundo todo.

Acaba se apaixonando inicialmente por Legoshi pelo simples fato de ser um lobo como ela, mas não vê muito além disto e sente profundo ciúme dele.

Ela se aproxima de Louis para tentar encontrar podres e fraquezas que pode explorar para que ela se torne beastar no lugar dele. Nessa ela acaba vendo um lado que desconhecia dos herbívoros, seus medos, complexos e sonhos. Quando percebe já estava completamente apaixonada por Louis.

Conflitos Externos:

Ela aparece logo de cara na primeira temporada, agora que é principal como os outros, e é ela que tenta defender os carnívoros do teatro quando as acusações chegam. Logo se encontra em conflito com Haru e Louis que querem pressionar os carnívoros.

Na segunda ela tenta buscar os Louis da shishigumi e acaba descobrindo o trato que ele fez para salvar a Haru e começa a ajuda-lo como pode para tentar aliviar o peso de trabalhar no mercado negro. Isso mostra a ela o mal genuíno que os carnívoros são capazes de causar, que a sociedade pode ser mais suja do que aparenta.

Ela ajuda Louis com a reabilitação quando ele perde o pé. São nesses momentos que eles vão se abrir para o outro e expor seus medos, jurando que se um deles se tornar beastar, eles se lembrariam de fazer o bem para o outro o máximo que pudessem.

Na terceira ela percebe que está apaixonada o que a motiva a tentar arrumar definitiva de tirar ele da shishigumi, chegando a assumir a posição de chefe junto com ele para juntos ele encontrarem uma forma de sair. 

É durante esse período que ela acaba engravidando de Louis.

Na quarta temporada quando Melon ameaça os beastars, Legoshi e Louis, ela começa a fazer campanhas para se tornar a nova beastar e assim tirar o foco deles, vai contar com a ajuda de Gosha para isso. Já que Melon estava caçando principalmente pessoas que tem relacionamentos interespécies, a gravidez dela atraia toda a atenção do antagonista.

Nas temporadas seguintes ela teria que lidar com a gravidez e as complicações que a dieta de uma quimera demanda. Yahya será o principal antagonista dela.

Notas:

Não tenho muito o que expandir na Juno sem faze-la perder sua essência e papel na história, mas creio que esse básico já é muito mais do que os mangakas fizeram originalmente.

A ideia de trazer gravidez é para que não fique só mais um casal igual Legoshi e Haru. Aqueles dois tem problemas mais internos enquanto Juno e Louis terão coisas mais externas para resolver.