Embriaguez

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- O QUE POR MERLIM EU ESTOU FAZENDO?

Era só o que se passava na mente de James Potter ao seguir Severus SEBOSO Snape descendo as escadas pelas masmorras enquanto morria de tesão e atração sexual pelo seu antes "arqui-inimigo".

Snape andava calmamente, mas evitando as passagens principais e olhando os corredores já vazios para que ninguém os encontrasse. Havia uma passagem perto das masmorras onde ele e o grifinório poderiam se beijar, entre outras coisas, de forma mais privativa. Desejo, tesão e loucura. Eram o sentimentos que permeavam a cabeça do sonserino, que se sentia atraído agora pelo gosto de Potter deixado em sua boca alguns momentos atrás.

Quando chegaram a passagem, vazia e muito escura ambos respiraram mais aliviados, mas a tensão de estarem ali, juntos e pela primeira vez não como inimigos, não sabiam sequer definir como, bateu.

-Lumus – lançou Snape ao mesmo tempo em que encarava Potter e sentia uma mão em sua cintura.

Sorriu maliciosamente conforme a loucura da situação lhe subia a cabeça e começou a lamber devagar o pescoço de Potter- que prendeu um gemido-, subindo até sua orelha:

- Acho que alguém gostou do que provou não é Potter?

-Ah, eu ... James sequer conseguiu responder, pois o sonserino invadiu sua boca com sua língua sem pedir permissão, evolvendo-o em um beijo quente e mais violento do que o anterior, enquanto as suas mãos desciam direto para a –diga-se de passagem dura- bunda de James, que arfou e puxou Severus pela cintura ao sentir aquele apertão em suas nádegas.

Foi a vez de James de descobrir e explorar o pescoço extremamente branco de Severus e conforme sua língua passava por cada canto e este chupava, o pescoço do sonserino ia ficando vermelho, com marcas de chupão, não que Severus estivesse preocupado com isto no momento.

As mãos de ambos exploravam os corpos por baixo das vestes, a mão de Snape percorria a camisa e o peitoral de James, enquanto as de James seguravam e puxavam a cintura de Snape contra si, enquanto este arfava e gemia baixinho no ouvido do grifinório. Snape sentia tanto desejo e tesão misturados com uma sensação de embriaguez sexual que arrancou a blusa de James, os botões caindo no chão e viu o corpo semi nu do grifinório pela primeira vez.

-Você está louco? Era o que a mente dizia para James, mas sua reação foi gemer, também embriagado de excitação, voltando-se a também retirar a blusa do sonserino, que revelou uma pele extremamente branca num corpo magrelo, porém definido, enquanto o corpo de James era bronzeado, com músculos muito mais desenvolvidos.

Os dois continuaram os beijos, sentindo que as calças haviam ficado justas demais, as ereções se roçando por cima do tecido.

-Precisamos ir pra um lugar mais apropriado Potter.

- Bom, finalmente concordamos em algo. E pra sua sorte Snape, estou com a minha capa de invisibilidade dentro da capa da escola.

-Então vamos pro meu quarto, meus colegas provavelmente não estão por lá ainda, ninguém vai te ver entrando.

-Entrar no salão da sonserina?- Perguntou um James um pouco espantado.

-Você quer mesmo voltar pro seu quarto com isto Potter? Disse segurando na mala de James, que corou e suspirou.

-Vamos logo Severus.

O sonserino lançou um feitiço e ambos já estavam com as roupas novamente. James vestiu a capa e ambos entraram rapidamente pelas masmorras, dentro da comunal um pouco vazia da Sonserina.

Subiram até o quarto de Snape que estava de fato vazio, exceto por um aluno que já dormia e roncava levemente. Snape lançou um feitiço de som em torno de sua cama e jogou James nela.

-Acho que podemos retomar o que começamos Potter, disse baixinho apesar do feitiço, lambendo o pescoço de James e sorrindo, sabendo que apesar da loucura e das 5 regras quebradas, a noite aparentemente estava valendo a pena. Quem disse que seu arqui-inimigo não pode virar um novo homem gostoso em sua cama?

James sorriu e arranhou as costas de Snape, já desnudas, sabendo que provavelmente não seria uma boa ideia transar com o sonserino e muito menos dormir em sua cama, mas era exatamente isso que ele desejava neste momento de loucura.

Enquanto isso, na sala precisa....

Sirius beijava Lupin devagar, observando os gemidos que arrancava de seu "namoradinho".

As roupas já haviam sido parcialmente retiradas e jogadas ao lado da grande cama que aparecera para os dois na sala precisa. Sua primeira noite como um casal oficial, sua primeira noite fazendo amor.

Remus sorria e continha pequenos gemidos conforme sentia a língua de seu amante pelo pescoço. Loucura? Sim, mas uma loucura incrível. Estavam rompendo regras e provavelmente seriam punidos pela manhã caso os encontrassem, mas ele não poderia desejar nada além disso, deste momento.

Sentiu uma pressão sobre seu abdômen quando Sirius deitou em cima dele e começou a descer com a língua pelo seu corpo cheio de cicatrizes devido as transformações em lobisomem. Naquele momento nada importava, apenas que estava realizando um desejo antigo e uma embriaguez sexual tomara conta de todo seu corpo, era inexplicável.

-Continue Sirius, por favor...

Perdeu a fala quando Sirius chegou ao que este desejava. A noite na sala precisa seria tão longa e surpreendente quanto a noite que seus amigos teriam nas masmorras.

Personalidades entrelaçadas (Wolfstar)Onde histórias criam vida. Descubra agora