Prólogo

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Destroços, prédios destruídos e cidadãos machucados. Essa era a descrição para como estava Nova York alguns minutos após a batalha de 2012. Mais uma vez, Loki Laufeyson causando problemas na terra na sua tentativa de ganhar poder em cima dos outros e formar sua cidadela.

Por muito tempo, o vilão queria ter o poder total sobre Asguard, mas após algumas mudanças, ele passou a tentar conquistar a terra. Como toda a história de clássica de contos de fadas, sempre temos os bonzinhos que resgatam as princesas das mãos da rainha má. Nessa versão, os vingadores eram os bonzinhos.

O Deus da mentira, após ser pego pelos vingadores, foi entregue as sociedades. Mary Parker e Richard Parker foram os agentes que tomaram conta do caso. Ambos eram agentes da Shield, uma organização americana que tomava conta de todas as ameaças contra a raça humana. Sua luta era contra Deuses, super-humanos, alienígenas, etc.

Tony Stark, se encontrava atrás de Loki, esperando até que o supervisor da agência fosse até ele. Um homem de cabelos brancos e terno preto seguiu até o herói esperando por sua ação. Em suas mãos, o objeto que Loki mais necessitava ter, o Tesseract. Uma pedra com poder de transformar qualquer desejo em realidade.

—Bom, o que temos aqui?— O homem questiona Stark, e logo, se direciona para o vilão.—Loki Laufeyson, o Deus da mentira. Que prazer te conhecer pessoalmente.

—Queria poder dizer o mesmo.— O homem de cabelos escuros retruca.

O mais velho dá um leve sorriso, e chama dois agentes para acompanhar o vilão, deixando com que Stark ficasse a sós com o organizador no saguão do prédio.

—Iremos interroga-lo e trazer informações depois caso necessário.— Stark concorda com a cabeça antes de sair atrás de seus parceiros de luta.

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Mary e Richard estavam sentados atrás de uma mesa enquanto esperavam até que o criminoso chegasse na sala. A mulher ajeitou sua postura assim que ouviu a porta se abrir, mostrando a figura do vilão vestido com um macacão laranja e algemas em seus pulsos. Loki se senta na cadeira a frente da mesa e cruza suas pernas desafiando os agentes com seu olhar.

O ar pesa, e o silêncio habita na pequena sala com paredes brancas. O homem com óculos pretos projeta seu corpo para frente posicionando seus cotovelos sob a mesa.

—Vamos ser diretos aqui. Qual seu plano?— Richard questiona para o Deus.

—Vocês são agentes altamente treinados e inteligentes, e não sabem qual meu plano?— Loki ri sarcasticamente.

—Sabemos que você tem vontade de governar planetas e fazer reféns para te servirem, mas não sabemos sua motivação.— O mais velho explica.

—Vingança.— O homem resume em poucas palavras, e Mary anota num bloco de papel. —Vocês acham que eu fiz a aliança com os Chitauris a toa? Eu tenho um propósito em mente.

O casal se entreolha pensando se realmente deveriam fazer o que foi mandado á eles. Nick Furry, com aprovação do estado, decidiu dar uma segunda chance para Loki. Essa segunda chance girava em torno do arrependimento, uma coisa que teria que ser trabalhada com o vilão. Por mais que muitos pedissem para que não fossem misericordiosos com Laufeyson, todos decidiram tentar ajudar o mesmo.

—Você já ouviu falar nas "Pedras de Norn"?— A morena questiona para o homem a sua frente.

—Uma galinha bota ovos?— O homem responde como se sua resposta para a pergunta fosse óbvia.

—Bom, como você sabe, as pedras de Norn são originalmente asguardianas e dão um poder maior para aqueles que as tiverem.—Mary se levanta.— Digamos que fizéssemos um trato. Damos as pedras para você, te transportamos para um outro planeta e você nos prova que pode viver em paz com um povo de lá.— A mulher vai até o lado do homem, e ele faz uma careta.

—Vocês são idiotas ou o que?— Loki franze seu cenho. —Vocês vão me dar uma pedra com poderes e não me prenderem?

—Jamais citamos que você não seria preso. Vamos manter você em prisão domiciliar num dos planetas de nossa escolha. Enquanto seu cetro e o tesseract estão em observação, você terá que nos provar que pode ser responsável tendo poder em suas mãos.— Richard adiciona.

—Claro! Vamos fechar o trato então.— O vilão diz com animação ao perceber quão fácil seria ganhar a confiança dos agentes.

Tão ridiculamente estúpidos ao ponto de deixarem um Deus escapar sem qualquer punição, não? Baseando-se no histórico de mentiras de Loki, jamais deveriam permitir que ele tivesse poder em suas mãos, ou até mesmo, deixar que ele tomasse conta de uma raça indefesa. Com tempo de estudo, era possível compreender as fraquezas do homem. As frases sarcásticas e olhares altruístas não escondiam que seu maior medo era ficar sozinho. Sua fome por poder, após ser saciada, não iria fazer ele ficar feliz. A busca por temor dos outros, era o que aumentava sua autoestima, por isso gostava da atenção. A solidão o perseguia.

—Está bem, mas temos uma condição.— Mary concorda.— Queremos algo valioso seu em troca.

—Podem pegar Asguard inteira se quiserem. Eu não ligo. — O homem responde sem se preocupar com o que dar para os agentes.

—Não queremos algo em excesso, Loki. Se você quer as pedras e sair da cadeia, nos de algo de puro valor. Algo que você tem zelo e até mesmo amor se isso for possível.

Egoísmo

Puro egoísmo

Loki havia tido um caso com a Deusa do medo, Angrboda, anos atrás. O fruto de uma noite, gerou Lyra Laufeyson. A menina era a única coisa do mundo que ele realmente amava de todo o coração. A criança era o brilho de sua vida, por mais que ele não desse a devida atenção para a mais nova já que preferia passar seu tempo conquistando mundos. Como um bom pai que era, o homem ensinava para a filha como lutar e usar seus poderes para dominar planetas. Porém, sua sede por ter lago maior em suas mãos influenciou o Deus em fazer uma decisão naquele dia.

—Peguem Lyra.— O vilão fala.

—Sua filha?— Richard questiona, não acreditando na resposta do mesmo.

—Ela mesma. A levem para ficar aqui na terra enquanto eu vou para minha prisão domiciliar.— Ele explica.—Mas eu quero que cuidem dela. Que ela viva na melhor casa, sob a melhor supervisão e tenha o melhor estudo da terra.— Ele  exige fazendo os agentes se entreolharem novamente.

Quem em sã consciência trocaria a própria filha por uma pedra? A ideia parecia absurda, mas eles não tinham escolha. Suas ordens eram claras: Propor e pegar o que ele der. Furry precisava que ele tivesse Loki em suas mãos para que se ele falhasse em sua segunda chance, pudesse puni-lo usando a arma dada.

—Temos um contrato então.— Ambos agentes dizem.

Notas da autora
Já que "Trouble" está numa pausa temporária, decidi começar a escrever "Hostage" nesse meio período
Não se esqueçam de votar e compartilhar a fic porque me ajuda muito.

𝐇𝐨𝐬𝐭𝐚𝐠𝐞|P.P Onde histórias criam vida. Descubra agora