⁕Capítulo 24⁕

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🚨Este capítulo contém: Menções de morte, menções de abandono, morte, sangue, palavrões e clima intenso🚨

Peter Parker agia como um adolescente desesperado para vender uma partida de seu video-game de guerra nas galáxias. Pequenos pontos reluzentes eram passados, e a imensidão de um vasto lugar, podia ser vista através dos olhos do vingador. Suas mãos apertavam contra o volante da nave, e o painel saltava para fora de sua base, fazendo com que pudesse ser controlado apenas pelo toque no ar. As vozes de fora de seus parentes e mentores, não podiam ser ouvidas, pois sua cabeça estava focada apenas na salvação de sua amada, mesmo que isso lhe custasse a própria vida. Se o jovem olhasse para trás, seu eu antigo lhe diria que estava louco e deixaria Lyra morrer. Ter o destino que sempre mereceu e finalmente deixar o garoto em paz, mas depois de descobrir tudo que passou em sua vida, pode compreender sua amargura e medo de confiar nas pessoas ao redor. Não era possível não parar e pensar e tudo que a mesma havia sofrido. As marcas de abusos em seu corpo e coração. Suas cicatrizes mais profundas não poderiam ser vistas, pois estavam na alma.

Algumas turbulências eram sentidas ao passar por pedras flutuantes e até mesmo alguns problemas no motor. O silêncio era absoluto, mas as vozes altas de sua cabeça o enchia de motivação para continuar. O amor inexplicável e imenso que Parker sentia, seria considerado até mesmo bobo por alguns que viam de fora. Poderia ser até mesmo perigoso, mas até mesmo a morte era válida quando se tratava de resgatar aquela que a resgatou primeiro da solidão e tormento interno.

O brilhante do planeta já era visível. Os olhos do homem brilharam, e a velocidade de sua nave aumentou para chegar ao seu destino. Ajustou os comandos e ligou para Tony Stark. Na Terra, o vingador atendeu seu hesitar. Seus dedos trêmulos por conta do nervosismo deslizaram pela terra, respondendo à ligação de forma rápida.

—Seu desgraçado. O que se passava na sua cabeça de merda quando decidiu pilotar uma nave, Peter Parker?— O homem aperta na lateral da mesa de madeira de sua sala, olhando para a projeção e vendo o rosto do garoto.

—Eu já pilotei antes— O homem diz confiante.

—Video-game não conta, seu imbecil.— O vingador de cabelos escuros diz, revirando os olhos.— Me passe sua coordenadas, agora.

Peter localiza suas coordenadas e manda para Stark. O mesmo analisa observando para onde o moreno estava seguindo para que não se perdesse.

—Estou perto, já consigo ver Asguard. Não preciso de ajuda, sei o que eu estou fazendo.

—Peter! Você está dirigindo uma nave? Que maneiro.— Ned entra na sala de Tony sem que ele perceba, e grita para seu amigo.

—Oh moleque, eu estou resolvendo algo importante e Peter está concentrado.— Stark diz ao mais novo, e Peter responde na mesma hora.

—Eu 'to, cara! É muito legal, mas eu não sei como vou pousar. Talvez tenha alguma coisa que me ajude.

—Será que você pode atirar em alguma coisa?

—Ninguém vai atirar em nada. Ned, saia daqui e por favor peça para Olivia não ficar dando em cima de Natasha.— O homem diz, fazendo gestos com a sua mão, como se pedisse ao garoto com que ele saísse de onde estava.

—Parker, não tente resolver algo que já tem um ponto final. A vida de sua esposa foi apostada nessa profecia e não podemos fazer nada a respeito disso. Você pode dar suas lágrimas, alma e corpo para Nêmesis, mas não há o que fazer para que tudo possa mudar. As três seguiram seus destinos e agora estão apenas o cumprindo.— Stark tenta explicar para o menino, que já havia quase aterrissando em Asguard.

—Não posso fugir por medo de uma esperança minha. Preciso ao menos tentar recuperar-la, por mais que eu falhe tentando. Já sei que você entrou em contato com Thor para que abrissem minha passagem aqui. Ouvi você digitando.— Peter respira fundo, observando a construção dourada e o céu amargurado de cinza após uma depressão dos servos e moradores da cidade mítica.

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