Eita que o capítulo 13 chegou antes do que esperávamos! Produtividade aqui tá oh, lá em cima o/
Enjoy 🥰
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Eram 9h12 e, como Sherlock não havia mais saído do quarto desde a última vez que se falaram, John concluiu que ele deveria estar imerso em seu palácio mental processando informações de sua última descoberta.
O médico, por sua vez, ainda estava intrigado com o nome que o detetive mencionou, de modo que aceitou a sugestão dele, embora tenha sido carregada de sarcasmo. Ele já havia feito algumas buscas online e ligado para oito Evelyns Taylor que encontrou na lista telefônica de Londres:
Uma freira da Abadia de Westminster, uma professora da Aston House School, uma senhora internada no Bethlem Royal, uma cozinheira do Bao Fitzrovia, uma dona de casa de Bloomsbury e mais três Evelyns que eram homens. Nenhuma das pessoas com quem falou se parecia em nada com a adolescente depressiva e taciturna que Sherlock descreveu.
Ainda haviam mais nomes na lista e John poderia passar as próximas horas fazendo aquilo, porém já estava achando a tarefa insalubre, ainda mais depois de passar a noite em claro.
Como estava no sofá, o médico decidiu inclinar um pouco o corpo e apoiar a cabeça no braço do móvel, ainda meio sentado e com os pés no chão, só para fechar os olhos por alguns segundos. Em seguida, ele os abriu e viu Sherlock o fitando na poltrona.
O detetive estava com os cabelos levemente úmidos e havia trocado de roupa. Vestia suas costumeiras peças sociais: sapatos oxford, calças pretas de alfaiataria, camisa azul grafite e um blazer cinza escuro.
Até instantes atrás ele estava enfurnado em seu quarto, como poderia ter saído de lá, tomado um banho e agora estar sentado ali sem que John tivesse ouvido nada?
- Conseguiu descansar um pouco, John? - Ele perguntou.
E foi então que o médico se deu conta: não haviam se passado apenas alguns segundos como e ele não estava mais nas mesmas condições de quando fechou os olhos, mas confortavelmente acomodado com as pernas sobre o sofá. Além disso, tinha um travesseiro macio embaixo da cabeça e um cobertor sobre seu corpo, ambos de Sherlock, John reconheceu imediatamente pelo cheiro dele emanando dos tecidos.
- Quanto tempo eu apaguei? - John perguntou levantando e esfregando os olhos.
- Acho que por uma hora ou mais. Está com fome? A Sra Hudson passou aqui há pouco e deixou sanduíches de queijo quente e achocolatado. Tome um banho e coma alguma coisa, vai se sentir renovado.
- Ah e você, por acaso, comeu alguma coisa?
- John, pelo menos uma vez na vida, deixe que eu seja quem cuida de você, ao invés de quem é cuidado, como sempre.
O loiro esta sendo muito ingênuo se essa pequena frase o fizesse se sentir amado? Ele não sabia responder, mas foi como se sentiu. Mesmo assim, preferiu lançar para o outro o seu melhor olhar de reprovação, afinal, por mais gentil que estivesse sendo, Sherlock ainda estava se negando a comer, como era de seu feitio.
- Ok, vá tomar um banho e venha para a mesa, eu te acompanho na refeição se você faz tanta questão. Lestrade está vindo aí e tem novidades sobre o caso - O detetive disse em resposta a expressão de desagrado do amigo.
Com essa proposta e a expectativa de novas informações sobre a investigação, John apenas se esticou todo e rumou satisfeito para seu banho.
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Eu posso ser essa pessoa para você [johnlock]
FanfictionJohn teve uma ideia perigosa e que poderia machucá-lo, mesmo assim, quando deu por si, estava dizendo aquilo em voz alta: - Você não precisa fazer isso, eu posso ser essa pessoa para você, Sherlock. -- Um psiquiatra pró cura gay começa a ser ameaça...