E chegamos ao fim dessa fic pessoal! Ficou compridão, mas acredito que fechou todas as pontas importantes. Além disso está bem fofo (aviso de gatilho: perigoso para os diabéticos).
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Baker Street, 221B - Um mês depois
- Traz aqui, Greg! Traz pra mim! Isso mesmo! Bom garoto!
Sherlock estava sentado no chão da sala com as pernas esticadas no carpete, jogando repetidamente uma bola de borracha para o cão mestiço de Setter Irlandês que ele e John haviam adotado no abrigo de animais na última semana.
- Você se recusa a falar meu nome corretamente mas, mesmo assim, o colocou no seu cachorro, o qual, coincidentemente não parece ter nenhuma dificuldade de se lembrar - O inspetor da Scotland Yard disse sem conseguir conter a impaciência.
- Do que está falando? - O detetive perguntou risonho esfregando as orelhas compridas e peludas do cachorro - O nome dele é Greg e não Gabe! Não é mesmo Greg? Olha, só, ele adora esse nome!
- Pare de atormentar o Lestrade, Sherlock! - John disse entrando na sala, depositando uma bandeja de chá sobre a mesa e se dirigindo a sua poltrona com uma xícara nas mãos.
- Tudo bem John, por mais que ele não admita, eu sei que a escolha do nome nada mais é que uma homenagem e prova absoluta do quanto ele me estima - O inspetor respondeu servindo chá em sua xícara e recebendo um revirar de olhos de Sherlock.
- Não seja pretensioso, Lestrade! - O detetive censurou - Diga logo o que trouxe para nós, porque estamos de saída.
- Eu estava passando e quis aproveitar para compartilhar as últimas novidades do caso Covolan pessoalmente - Greg respondeu com ar orgulhoso.
- Pela sua animação, suponho que sejam boas notícias - John disse esfregando as mãos entusiasmado.
- Oh sim! Antes de mais nada, devo agradecer a vocês por se disponibilizarem a depor no julgamento da Sra Smith.
- Era o mínimo que poderíamos fazer - Sherlock falou - Além disso, ela já estava a um passo da imunidade quando se entregou espontaneamente.
- Sim, mas as informações que vocês compartilharam com o júri foram essenciais para que eles atestassem que ela era negligenciada pela mãe, assim como sua instabilidade emocional e dependência química. Isso foi decisivo para que concordassem em enviá-la a uma clínica para ser tratada, ao invés de uma prisão para menores.
- E quanto à investigação? - O detetive disse mudando de assunto e esticando o braço sobre a mesa para servir-se de chá.
- Continua evoluindo em um ritmo muito rápido! É isso que vim mostrar, ainda nem enviamos para a imprensa - O inspetor abriu sua pasta e pegou seu tablet para acessar os dados mais recentes - Os números atualizados agora somam: 23 clínicas fechadas, outros 32 fornecedores autuados e mais 48 pais processados por negligência. Além disso, conseguimos localizar quase todas as vítimas para que possam ser indenizadas e encaminhadas para terapia de verdade. E ainda estamos só no começo!
- Quem diria que a Scotland Yard poderia ser tão eficiente? - Sherlock debochou.
John tossiu chamando atenção do mais novo e fez uma cara de reprovação quando este o olhou de soslaio.
- Para ser honesto, se não fossem as informações da Sra Amanda Smith, dificilmente teríamos descoberto essa rede - Lestrade admitiu com humildade - Ela começou com o pé esquerdo e tomou decisões questionáveis, mas se redimiu quando optou por se entregar e escancarar toda essa teia criminosa. Não é atoa que agora é considerada uma heroína para a comunidade gay e para todos os que têm um mínimo de empatia pelo próximo.
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Eu posso ser essa pessoa para você [johnlock]
FanfictionJohn teve uma ideia perigosa e que poderia machucá-lo, mesmo assim, quando deu por si, estava dizendo aquilo em voz alta: - Você não precisa fazer isso, eu posso ser essa pessoa para você, Sherlock. -- Um psiquiatra pró cura gay começa a ser ameaça...