Capítulo 10

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Bárbara e Eduardo estavam quase no fim da sessão de fotos, faltavam apenas algumas fotos.
A loira vestia uma calça social e um terno com um botão só, sem nada por baixo ressaltando o desenho de seus seios.
Eduardo estava de calça social e uma camisa aberta também.

— Vai, Eduardo. Senta ali no puff, deixa espaço pra Bárbara ir no vão das duas pernas. — Edite pediu enquanto ajeitava a câmera.

— ... eu não saio vivo daqui hoje... — ele pensou se ajeitando no puff.

Bárbara sentou no meio das pernas dele e então se arrumaram. Ela também abriu as pernas e apoiou uma das mãos no meio, a outra ela deixou no joelho de Eduardo. Ele colocou a mão na coxa dela, um pouco perto da virilha, colocou o cabelo dela de lado e desceu um pouco do terno do ombro deixando à mostra o local.

— ... agora minha pele que tá queimando... — ela pensou.

Depois que fizeram as últimas fotos, os dois relaxaram. Bárbara encostou o corpo em Eduardo podendo respirar tranquila, ele descansou a cabeça no ombro dela e beijou o local com carinho.

— Eu tô morto de vontade de deitar e dormir. — fechou os olhos abraçando a cintura dela.

— Depois que sairmos, você janta em casa e dorme um pouquinho lá.

— Não quero incomodar.

— Não vai incomodar, só acrescentar. Tá frio, eu quero um cobertor de orelha. — sorriu e ele também.

— Você não tem jeito, né? Continua direta e com a cara lambida de sempre. — cheirou o cabelo dela.

— As coisas não mudam, evoluem. — levou a mão no rosto dele e acariciou.

— Podem ir se trocar. — Edite sorriu.

— Ok. — Bárbara levantou se esticando e Eduardo também.

Cada um foi para uma salinha e se trocou, voltaram para o estúdio e Edite já havia separado o dinheiro deles.

— Aqui está, por toda a ajuda de vocês. — entregou o dinheiro de cada um.

— Obrigada. — Bárbara agradeceu.

— Foi uma experiência legal, Edite. Pode contar com a gente quando quiser. — Eduardo sorriu e Bárbara também.

— É muito bom trabalhar com vocês dois. — se encostou na mesa — Eu vou fazer o último trabalho das fotos e mandar uma cópia pra cada um de vocês.

— Ok, a gente espera. — a loira sorriu — Vamos então, Edu?

— Vamos. Até mais, Edite.

— Nos vemos. — Bárbara saiu de braço dado com Eduardo.

Desceram de elevador para o térreo e saíram do condomínio de Edite, chegaram perto do carro dele e Eduardo destravou o carro, mas o lado de Bárbara continuou travado.

— Ô, Edu, a porta tá travada aqui...

— Você tentou abrir a porta na hora que eu fui destravar, não é?

— Desculpa. — riu carinhosa.

Eduardo entrou e destravou por dentro, ela abriu a porta e entrou também, se ajeitou e o encarou sorrindo. O homem que ainda se arrumava, virou o rosto sem reação, mas ao vê-la com um sorriso lindo, terminou por sorrir também.

— Depois eu posso conversar com você, sobre uma coisa?

— Sobre o que é? — deu partida no carro.

— Filhos.

— Am... não sei se sou muito bom nesse assunto já que eu não tenho... filhos.

Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora