Capítulo 28

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Luna colocou de lado um monte de sacola em um lado cheia de roupas que não lhe serviam mais e cairiam bem no corpo da amiga. Ao terminar, percebeu que Fany havia acordado, chegou perto da neném e a pegou no colo.

— Que soninho gostoso foi esse, meu amor. — sorriu e a menina resmungou um pouco se esticando.

Luna sentiu o fedor vindo da fralda da menina, ela riu e puxou a calça e a fralda vendo que a pequena havia feito cocô. Levou ela para o quartinho dela, deitou-a no trocador e pegou lenço umedecido, talco, fralda nova e pomada de assadura. Tirou a calça e o body de Fany pondo no cesto de lavar e começou a abrir a fralda dela, com a mesma ela tirou o excesso e jogou no lixo. Bárbara e Eduardo foram dar uma olhada e observou ela trocando a neném sozinha e ficaram em silêncio para ver se ela se sairia bem.

— Olha, Fany, tudo isso aqui é muito pra alguém do seu tamanho, sabia? — riu e a bebê sorriu — Não é possível que só o leite da mamãe faça você ter toda essa bagunça na barriga. — Fany gritou balançando as mãos e as pernas — Vamos deixar você cheirosinha pra te levar pra mamada.

Luna passou os lenços no bumbum da neném com cuidado, depois de tirar tudo, passou a pomada e jogou um pouco de talco, pegou a fralda nova e vestiu nela. Pegou um pouquinho do creminho de corpo dela, esfregou nas mãos e esfregou pela região do tronco dela, colocou um body azulzinho, vestiu outra calça com pés nela, uma blusinha de frio de botões e penteou o cabelo dela pondo uma faixa pequena.

Bárbara e Eduardo sorriam encantados com a cena, Luna merecia alguma coisa por ser tão cuidadosa com a neném, mas eles dois não sabiam o que fazer para ela. Sairam dali e voltaram para o escritório.

Fany resmungava e Luna ergueu-a no colo, levando ela para fora do quarto, caminhou até o escritório atrás sua madrinha e seu tio. Lá Bárbara estava abraçada com Eduardo enquanto olhavam pela janela.

— Olha quem acordou e com fome. — falou boba e os adultos se viraram para elas — E tava com uma sujeirada na fralda, eu troquei bonitinha, agora tá cheirosinha. — entregou a pequena para Bárbara que sorriu boba.

— Nós vimos, meu amor. — sorriu — Eu tô orgulhosa, você fez certinho como nós dois ensinamos você.

— Sério mesmo?

— Sim. Você está se saindo uma perfeita irmã mais velha. — Eduardo quem elogiou dessa vez enquanto Bárbara balançava a neném.

— Eu vou amamentar ela no quarto.

— Vai lá, amor. — ele sorriu.

— Eu vou ligar pra Lulu vir buscar as roupas. — Luna falou.

— E eu vou comer. — o homem abriu a porta para as duas saírem.

— Faz um lanchinho pra mim, amor? — a mulher se virou encarando ele.

— Faço, minha linda. — pegou a mão dela beijando e se encaminhou para a cozinha.

Bárbara entrou no quarto da neném, sentou na poltrona, abaixou a alça da blusa e puxou a alça do bojo abrindo e também abaixou, posicionou o peito nos lábios da filha e deixou que ela pegasse sozinha, o que aconteceu certinho.

A hora da amamentação era único para Bárbara, era o momento dela e de Fany, aproveitava para dar carinho, conversar com a filha e cantar um pouquinho.

A campainha tocou e Eduardo foi atender a porta, era Fernanda quem estava no portão, ele gelou, fazia um tempo que não via a ex esposa. Desceu alguns degraus largos e abriu o portão.

— Fernanda.

— Bárbara está?

— Sim.

— Acabei de chegar em Santiago, ele me disse que ela irá ajudar a empresa. Vim falar com ela.

Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora