Capítulo 37

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— Boa tarde. — Eduardo parou no balcão com Bárbara que segurava no braço dele com as duas mãos e tinha um semblante curioso.

— Boa tarde em que posso ajudar? — uma jovem se aproximou.

— Nós queremos ver anéis de noivado e alianças de casamento. — respondeu.

— Claro, vou pegar algumas para vocês. — se abaixou atrás do balcão a abriu a porta embaixo, pagando vários mostruários e pondo na frente deles — Acho que me lembro do senhor. — encarou Eduardo e Bárbara fitou o homem — Comprou as alianças de namoro comigo, não comprou?

— Essas. — mostrou.

— Simm, eram as últimas e tinha certinho a numeração de vocês. — sorriu — Que bonito que estão juntos e que vão se casar. 

— Ela ficou me enrolando, só aceitou casar agora. — deu risada e Bárbara corou.

— Você é uma mulher do sorte por ter um homem como ele ao seu lado. — olhou Bárbara que sorria de lado e vermelha — E você também é um homem de sorte por ter uma mulher tão bonita ao lado.

— É, eu ganhei na loteria mesmo. — Eduardo mirou a mulher e a mesma escondeu o rosto no peito dele ao abraçá-lo.

— Vou deixá-los a vontade. — se retirou para atender outra pessoa.

— Edu, eu mereço mesmo tudo isso...?

— Você merece mais, mas nem tudo eu posso te dar, porque não está ao meu alcance. — acariciou o cabelo dela.

— Mas eu já tenho tudo. — olhou-o — Eu tenho a nossa família.

Eduardo a encarava bem, Bárbara tava com um semblante carinhoso, aquele olhar de amor e gratidão por ele o fazia ficar com um sorrisinho gostoso.

— Eu te amo. — beijou a testa dela — Vem, vamos escolher. — passou-a em sua frente e a encurralou por trás, abraçando ela que apoiava no balcão olhando.

— Essa é bonita. — mostrou para ele.

— Essa aqui também. — pegou outra e mostrou pra ela.

— Amor, olha só esse conjunto. — esticou a mão e trouxe para perto deles.

— É lindo, esse anel é sua cara.

— Precinho alto.

— Vamos nos casar, qualquer valor vale a pena. — ficou encarando o conjunto com ela — Vamos levar esse?

— Eu não sei, Edu. Acho que sim. — sorriu.

— Você quer? Pra que vergonha, amor? — segurou no rosto dela.

— Quero.

— Então vamos levar.

Eduardo pagou as alianças e o anel, naquele momento mesmo, colocou o anel no dedo de Bárbara, saíram da loja e os olhos da mulher brilhavam de felicidade.

O celular de Bárbara tocou e ela viu o número de casa, atendeu o aparelho fazendo Eduardo a encarar.

— Sim?

" — Sou eu, mamãe. — a voz de Fany soou carinhosa do outro lado da linda. "

— Oi, minha vida. — abriu um sorriso e segurou na mão de Eduardo.

" — Onde vocês estão? "

— A gente veio trocar as alianças, filha.

" — Mas vai demorar? "

— Não, só vamos conversar com o juíz para marcar o casamento, meu amor.

" — Isso demora? "

Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora