Capítulo 14

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— Boa noite, meu amor. — Bárbara cobriu Santiaguinho que já estava apago e beijou a cabeça dele.

— Até amanhã, campeão. — Eduardo também beijou-o e saiu do quarto com a mulher.

Bárbara foi até o quarto de Luna e sua afilhada também estava adormecida, roncando um pouco. A loira então se aproximou e tocou nas costas dela com carinho.

— Amor, deita direitinho, você tá roncando, pode engasgar.

— Hum? — Luna seguia adormecida.

— Deita direito pra você não engasgar.

Luna abriu o olhos, a ajeitou na cama cobrindo até o pescoço. Bárbara também beijou ela e saiu do quarto da garota. Eduardo esperava no corredor.

— Eu vou me trocar, pôr o pijama. Você pode indo pra sala, tá bom?

— Tá bom, senhorita.

Bárbara entrou em seu quarto e pegou seu pijama, tirou a roupa e colocou o mesmo. Era um shorts branco com coraçõezinhos rosas e uma blusa regata rosa com as alcinhas de renda. Ela calçou o chinelo e voltou para a sala.

Eduardo estava recolhendo os brinquedinhos de Santiaguinho do chão e colocando no sofá menor, Bárbara foi e sentou no tapete, observando ele.

— Terminou?

— Sim. — foi engatinhando até ela que riu da situação do homem — Tenho você só pra mim agora?

— Ai, mas que homem egoísta. — observou ele se ajeitar ao seu lado e o abraçou.

— Não é egoísmo. Quero um pouco de atenção da loira, não posso? — sorriu colocando o braço ao redor do ombro dela.

— Hum. — mordeu a região de mandíbula dele.

— Para de me morder... — outra vez ela mordeu, bem devagarinho, alisando o peito dele — Para...

— Tá tão gostoso...

— Por que você me provoca?

— Porque é gostoso. — desceu a mão lentamente apertando alguns locais.

Eduardo virou a cabeça para ficar olhando ela e Bárbara tinha um semblante manhoso, ele então a beijou bem lentamente, às vezes afastava o rosto deixando suas bocas milímetros de distância, apenas para ver as reações dela que eram extremamente graciosas e excitantes ao mesmo tempo.

Bárbara então subiu em cima do colo dele, Eduardo arregalou os olhos surpreso e antes que falasse alguma coisa, ela tapou a boca dele com os dedos. Ele não sabia onde pôr as mãos ainda, até segurá-la pela cintura e puxá-la para frente.

— Você fica me provocando, eu não vou responder por mim...

— E quem disse que eu quero que você " responda " eu quero que você me retribua. — voltou a beijar ele.

Os dois se acariciavam durante o beijo e Eduardo se atreveu um pouco mais, descendo as mãos para a bunda dela, primeiro ele alisou devagar com as pontas dos dedos arrepiando ela toda. Bárbara sentiu que ele foi ficando ereto e se encaixando bem no meio da intimidade dela.

— Ai... — ela gemeu baixinho na boca dele com a voz trêmula — Isso tá uma delícia... — começou a rebolar.

— Só você pra me tirar do eixo. — apalpou a bunda dela.

— Edu, quero fazer amor com você... — se afastou mais um pouquinho.

— Mas... aqui, linda? Com Luna e Santiaguinho aqui? E se eles precisarem da gente? — voltou as mãos para a cintura dela.

— Não vão. Aurora disse que Santiaguinho dorme a noite inteira e Luna do jeito que tá só levanta amanhã tarde. — se levantou e pegou na mão dele — Vem. — chamou-o com a mão — Eu preciso disso. Você também...

— Eu não deveria... — também se colocou de pé e segurou na mão dela — Mas eu também quero você.

— Vem... — foi com ele para seu quarto em silêncio.

Ao entrarem Bárbara trancou a porta e o abraçou voltamos a beijar ele, Eduardo ergueu-a no colo e levou-a para a cama, ele a deitou e se ajeitou por cima tirando a camisa e ela tirou a própria blusa já revelando seus seios desnudos.

— Você não se importa de... eu ter algumas cicatrizes no corpo? — ela perguntou receosa cobrindo os dois peitos

— Claro que não. — acalmou-a e foi soltando as mãos dela da frente dos seios — Você é linda. Completamente.

— Eu tô com vergonha...

— Tá tudo bem. — beijou o pescoço dela — Lembre-se, eu não vou te machucar, bonita.

...

Fernanda sentou de frente com Santiago e a cunhada, estava curiosa para saber mais de Bárbara e Eduardo.

— Eu vi sua mãe ontem, Aurora. Com Eduardo. — Fernanda comentou.

— Na festa, não é? O Eduardo chamou ela de acompanhante. — sorriu.

— Eles estão bem próximos, não é?

— Se tornaram bem amigos, um se refugiou no outro. Eduardo dá pra ela toda atenção que ela precisava e minha mãe dá pra ele a atenção que ele também queria. — Aurora respondeu nos braços dele.

— Eu não dúvido muito se eles não vão terminar namorando. — Santiago falou e Fernanda pareceu se incomodar um pouco — Bárbara realmente tá virando uma mulher boa, isso não apaga as coisas que ela fez, mas... acho que vale a pena ter outro chance. Santiaguinho ama a avó, Fernanda.
Eu tenho a impressão que ele vai chorar pra vir embora na segunda.

— Acha que Bárbara e Eduardo tem possibilidade de namorar?

— Certeza.

— Bárbara e Eduardo namorando? — Gonçalo apareceu na sala — Pensei que ele a odiasse.

— Já faz uns dias que eles se aproximaram e estão bem próximos, papai. — Fernanda falou — Sinto muito.

— Pelo o que? Por mim, que Bárbara faça o que quiser, não me afeta em nada. — subiu as escadas para o quarto.

— Afeta sim. — Santiago comentou — Ele não saberia reagir se a reencontrasse.

...

Eduardo estava por cima do corpo de Bárbara, ele se movimentava rápido e a loira gemia baixo ao pé do ouvido dele, arranhando seu ombro com calma para não machucar.

— A... ai, Edu. — apertou o quadril dele com as pernas — Mais rápido. Isso.

— Ah, Bárbara. — gemeu e mordeu o ombro dela devagar.

— Oh, que delícia!

O homem colocou uma das mãos na cabeça dela segurando e usando para ela apoiar ao mesmo tempo, Eduardo fechou os dedos nas madeixas loiras de Bárbara e puxava de uma maneira que fosse prazeroso.

Inverteram as posições, ela tomou o comando. Apoiou os braços no peito dele, se encaixou e passou a subir e descer com velocidade, Eduardo a ajudava, os dois trocavam gemidos e sussurros baixos.

— Ainda bem que essa cama não faz barulho, linda.

— Hummm, sim. — rebolou em círculos e depois para frente e para trás.

— Bárbara, eu vou... — fechou os olhos com força — Ahh!

— Ai... ai.... — se deitou sobre ele.

Eduardo abraçou o corpo dela e se movimentou, ele entrou e saiu três vezes, na quarta, chegou ao limite preenchendo ela.

— Ahhhh, Bárbara!

— Ain... que quentinho. — beijou ele manhosa.







Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora