Capítulo 35

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Na manhã seguinte...

Luna acordou com o celular despertando, ela desligou o aparelho e viu Fany dormindo ao seu lado em meio aos edredons que havia colocado no chão, beijou a cabeça dela e foi ao banheiro, fez suas necessidades, tomou um banho matinal, de arrumou e saiu do quarto.

Na cozinha, Eduardo preparava o café, a garota bocejou e se aproximou do homem e o abraçou.

— Bom dia, pai.

— Bom dia, princesa. — sorriu.

— Cadê minha mãe?

— Tô aqui. — entrou pela porta da varanda — Fui regar minhas plantinhas. — caminhou até ela e Luna pediu um abraço — Bom dia, meu amor. — abraçou-a e acariciou suas costas e cabelo — Dormiu bem?

— Sim, até a Fany me acordar e me fazer ficar com ela até quase três da manhã, por sinal, desiste de mandar ela pra escola, sem condições. — riu.

— A Fany ficou acordada até três da manhã? — Bárbara arqueou a sobrancelha soltando Luna.

— Ficou, desde que voltou do quarto de vocês dois, ela não queria dormir porque tava com medo, então chamei ela, a gente fez tipo uma cabaninha no chão, aí ficamos lá conversando, até ela pegar no sono.

— Ela foi chamar a gente... depois a gente ficou com peso na consciência. — Bárbara falou se aproximando da mesa.

— Ela disse que a porta tava trancada, imagino que estavam ocupados e só não deixaram ela dormir lá porque estavam assustados. — comentou e os dois arregalaram os olhos encarando ela — Não me olhem assim, vocês sabem que eu sei o que é sexo, não se esqueçam que já tenho 21 anos.

— Luna. — Bárbara a repreendeu sem saber onde enfiar a cara e a jovem riu carinhosa.

— Vocês dois vivem pra empresa e pra Fany, não se esqueçam que antes de serem pais e empresários, vocês são homem e mulher e se amam. — piscou um olho para os dois.

— Bom dia. — Matias entrou, estava mais velho, mas sempre animado, com algumas sacolas — Trouxe alguma coisas para o nosso café.  — passou andando tão distraído que não reconheceu Luna ali parada — Bom dia, menina, bom dia menino, bom dia, moça. — olhou a jovem, colocou as sacolas ma mesa e então voltou a encarar ela com rapidez, Luna ria sem parar junto de Bárbara e Eduardo — Luna! Minha menina, você voltou! — foi até ela e abraçou-a — Você tá tão linda. Veio pra ficar, certo?

— Eu vim pra nunca mais ir embora. — sorriu e então se afastou segurando nas mãos dele — Senti sua falta.

Fany despertou e saiu do quarto, foi até a cozinha com a maior cara de sono, todos a encararam e a pequena ao olhar os pais ainda tava assustada pela noite anterior.

— Achei que você fosse dormir mais, baixinha. — Luna sorriu carinhosa e Fany foi até ela pedindo colo — O que foi? Por que você tá quietinha? — colocou-a sentada em cima do balcão.

— Nada... — respondeu e Bárbara e Eduardo se entreolharam.

— Filha, quer que a mamãe faça mamadeira pra você? — a garotinha olhou-a e assentiu.

Bárbara se virou e começou a preparar o leite da filha, esquentou, colocou o achocolatado, misturou e entregou para a pequena. Fany pediu pra descer e Luna a colocou no chão, a menina foi até o sofá e deitou para tomar o leite.

— Ela tá assustada ainda... — Bárbara encarou o homem e em seguida abaixou o olhar apertando as mãos, se virou e foi tentar fazer alguma coisa para ocupar a cabeça.

Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora