Capítulo 13

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Bárbara e Eduardo estavam sentados cada um em um banco, numa mesinha de plástico, comendo um lanche cada um, em um food truck na praça.

— Eu acho que as pessoas devem estar estranhando nós dois extremamente arrumados, comendo num trailer. — riu.

— Mas pode falar, essas coisas simples são tão gostosas de se viver. — pegou o suco e bebeu.

— Simm, lindo. Sim. — sorria boba — Eu vou levar um lanche pra Luna e para o Matias.

— Vamos pegar já já. — tomou o suco.

— Eu tô tão feliz, Edu. Meu Santiaguinho vai amanhã em casa, vai dormir comigo. — comemorou.

— Você fica tão encantadora assim, sabia?

— Oh, Edu. — abaixou o rosto vermelha.

— Vem aqui, me dá um beijo. — se inclinou.

— Hum? — olhou-o.

— Me dá um beijo. — sorriu.

— Mas a gente tá em público.

— Não devo nada pra ninguém. — roubou um selinho — E somos solteiros. — mais um selinho.

— É, tem razão. — beijou-o lentamente sendo correspondida — É a melhor noite da minha vida. — afastou um pouco a cabeça para que pudesse vê-lo — Você não faz ideia... — tocou a bochecha dele que beijou sua testa e então se abraçaram.

Ao terminarem de comer, pegaram os outros dois lanches e foram para o carro. Eduardo dirigiu o trajeto todo alternando a mão entre a perna de Bárbara e a marcha do carro, ela comia um doce e levava na boca dele ao mesmo tempo, dividindo com ele.

Chegaram ao condomínio de Bárbara e ficaram alguns segundos em silêncio.

— Quer entrar?

— Não, eu já vou indo já. Descansar um pouco. — sorriu calmo.

— Hum, ok. — retribuiu o sorriso e abriu a porta para sair.

— Bárbara. — chamou.

— Sim? — virou para trás.

— Boa noite. — puxou ela pela mão devagar e Bárbara voltou se inclinando e dando um beijo nele.

— Boa noite. — sorriu e então entrou toda boba suspirando.

Ela subiu de elevador e entrou em seu apartamento. A sala estava acesa, mas não havia ninguém, chegou na cozinha e lá estava Matias mexendo em algumas coisas.

— Cheguei. — falou sorridente.

— Como foi, menina?

— Ai. — suspirou — Maravilhoso, estou cada vez mais apaixonada por Eduardo. E hoje ele demonstrou que sente algo por mim também. — sentou na mesa — Trouxe esses lanches para vocês.

— Lanche? — Luna apareceu na cozinha — Cadê? — foi direto nas sacolas e encarou a madrinha — Ai, que sorriso mais lindo. — reparou.

— Eu tô tão feliz, amor. — falava boba.

— O que aconteceu de tão bom?

— Eduardo e eu nos beijamos. — se perdeu em um ponto fixo — Ele... é o homem da minha vida.

— E talvez você seja a mulher da dele.

— Eu não sei... mas ele já disse que me teria como namorada. Conversamos bem sério, sabe?

— Conta um pouco.

— Pois bem. — começou a explicar tudo, ponto por ponto a Matias e Luna.

Reaprendendo a CaminharOnde histórias criam vida. Descubra agora