Capítulo 14

74 6 0
                                    

Anne

Passou uma semana que vim morar com minha avó, e agora estou em um avião para o Rio resolver os últimos assuntos da loja com a Manu e matar a saudades das garotas é claro,  não posso esquecer de falar com o Bruno afinal somos irmãos temos direito de ter uma relação legal.

Até quem fim cheguei, ja fiz tudo no aeroporto e acabei de pegar um táxi para meu apartamento, levo uma meia hora até o apartamento e logo subo de escadas nada de elevador, quando estou abrindo a porta do apartamento a porta do apartamento do Gustavo se abre e é ele, quando me ve logo abre um sorriso e eu entro correndo para meu apartamento e fecho a porta, merda esqueci a mala do lado de fora, abro a porta e pego a mala rapido quando estou puxando para dentro de casa uma mão segura meu braço.

- precisamos conversar - merda merda merda é o Gustavo.

- não temos nada para conversar - digo seca.

- tem certeza que não Anne?

- tenho - desvio o olhar - Tchau.

- não saio até conversarmos - ele entra no apartamento e senta no sofá.

- sai Gustavo.

- não.

- sai.

- não vou sair até você deixar de ser criança e conversar comigo.

- ok - revirei os olhos fechei a porta e me sentei ao lado dele no sofá - fala.

- Anne eu entendo sua raiva da minha família mas eu não tenho culpa de nada que aconteceu no passado... - o interrompo.

- se for sobre isso tempo perdido.

- so me escuta e não me interrompe mais.

- ok.

- sei que minha mãe errou feio mas ela não foi a unica errado pois seu pai tinha um caso com ela e eu te amo e por culpa deles estou perdendo você Anne me diz que não sente mais nada que eu te deixo em paz para sempre - ele falava rapido como se estivesse guardando isso a tempos.

- desculpa mas toda vez que olho pra você eu lembro dela e dele lembro que era pra mim estar morta me lembro de tudo que ela fez pra destruir o casamento dos meus pais desculpa Gustavo mas infelizmente nos vamos sim pagar pelos erros do passado - lágrimas escorriam do meu rosto - e hoje eu não posso falar que não sinto nada mas amanha ou depois se deus quizer eu vou pode - respirei fundo - agora por favor sai da minha casa que tenho mais o que fazer e não pretendo demorar no Rio.

- ok mas eu não vou desistir de nos dois assim tão fácil.

Então ele saiu e eu desabei, como eu amo esse homem porque tudo tem que ser tão difícil , tantas mulheres no mundo e logo a mãe dele tinha que ser amante do meu pai. Levantei fui até o banheiro joguei uma água no rosto, retoquei o make peguei minha bolsa e fui em uma corretora imobiliária para colocar meu apartamento a venda, ja que vou morar em Florianópolis irei vir muito pouco aqui por causa da confecção e das meninas, irei ficar em um hotel.

Quando sai da imobiliária fui almoçar em restaurante em Copacabanna, e depois fui visitar Manu, cheguei no apartamento toquei a campainha e ela logo atendeu, quando me viu abriu um sorriso de orelha a orelha que parecia que ia rasgar o rosto dela e pulou em cima de mim.

- Anne - falou saindo de cima de mim que estava no chão - porque não avisou que vinha.

- eu avisei semana passada - falei me levantando.

- aah verdade amiga - ela riu - bom entra.

- so você mesmo - entramos ela fechou a porta e sentamos no sofá.

- mas agora me conta porque você foi embora.

- aah - sorri amarelo - porque descobri que a mãe do Gustavo era amante do meu pai e que ela mandou matar a mim e a minha mãe mas quem acabou morrendo no meu lugar foi meu pai e o Bruno é meu irmão então não suportei ficar com o Gustavo e decidi ir embora amanhã vou procurar o Bruno e falar a verdade pra ele - ela olhava assustada para traz de mim e quando olhei o Bruno estava ali - Bru.bru.bruno.

- me diz que não é verdade Anne - e sussurrou demonstrando raiva.

- não era pra você saber assim Bruno infelizmente é tudo verdade sim - abaixei a cabeça.

- quem sabia?

-eu descobri quando fui viajar com o Gustavo nos pensavamos que ele era meu irmão por isso seus pais se separaram porque quando sua mãe me viu ela ficou transtornada e seu pai a mandou embora e disse que não abandonaria você ai eu fuji do Gustavo e se tudo isso.

- não pode ser verdade porque ninguém me contou antes? Porque eu sou o último a saber? - ele andava de um lado para o outro.

- calma Bruno so queriamos te contar da melhor forma possível - fui até ele e parei em sua frente - eu já vou se cuida e se quizer conversar só me chamar- ele então me abraçou.

- é tudo muito novo irmã - deu ênfase no irmã - mas assim que me acustumar com isso vou sim querer conversar se cuida - deu um beijo no topo de minha cabeça.

- Bom tchau manu e Bruninho.

Fui até meu carro e fui para casa afinal é muita coisa para meu cérebro processar Bruno não deveria saber dessa forma.

Hoje era sexta feira e estou indo almoçar com a manu para resolver os detalhes com ela pretendo voltar para floripa a tarde, meu apartamento ja foi vendido, cheguei no restaurante e me sentei em uma mesa mais reservada não demorou muito e a manu chegou fizemos nossos pedidos e ficamos conversando coisas aleatórias, depois de almoçar decidimos conversar sobre a confecção.

- então Anne qual sua proposta?

- simples eu desenho as roupas e te envio por email você imprime leva para confecção elas confeccionam as roupas você leva para loja e cuida do caixa essas coisas.

- por mim pode ser - então estendo a mão e ela aperta.

- então socias agora - rimos.

- isso , eu ja tenho alguns desenhos prontos assim que chegar em Floripa te mando por email .

- tá bom Anne as reformas estão quase prontas acho que podemos inaugurar em menos de um mês.

- que ótimo Manu agora eu preciso pegar meu vôo manda beijo para as meninas e para o Bruno - me levantei e a abracei bem forte.

Então fui para o aeroporto e peguei meu vôo para casa da minha avó agora está tudo certo no Rio eu preciso seguir minha vida.

Sei que os capítulos estão pequenos mas estou sem computador e tenho que postar pelo celular.

Vidas LigadasOnde histórias criam vida. Descubra agora