02 | bruxinha

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A mensagem em seu celular dizia: Precisamos conversar, Steve. É urgente! Entretanto, mesmo Doutor Williams deixando claro a urgência daquela conversa, Steve não respondeu a mensagem dele e muito menos o ligou.

Agora, às nove horas da manhã, Steve estava dentro de seu carro. Ele tinha as mãos no volante e os olhos fixos no espelho retrovisor. Não fazia nada além de encarar o seu próprio reflexo.

Estava péssimo.

Ele carregava duas bolsas roxas e inchadas abaixo dos olhos. Um sinal claro de que teve uma péssima noite de sono ou que passou a noite chorando. Sabia que poderia estar sendo precipitado, afinal, não havia nada demais na mensagem. Poderia ser uma notícia boa, certo?

Não.

No fundo, Steve sabia que não era algo bom. Ele sabia em seu coração que o tempo estava acabando. Ele desviou o olhar para o prédio a sua frente e suspirou com pesar.

Ambulâncias chegavam, deixavam pacientes e iam embora com pressa. Médicos saim cansados pelas portas giratórias, os ombros encolhidos e o semblante tão cansado quanto o de Steve.

Quando os ponteiros do relógio marcaram 9:35, Steve soltou o cinto de segurança e tomou uma decisão: ir até o hospital e, enfim, encontrar com o Doutor Williams.

O rapaz pegou o celular e a carteira e tirou a chave da ignição, em seguida desceu do carro, examinando o prédio a sua frente com extrema atenção. Assim que ativou o alarme, com relutância, Steve seguiu até as portas giratórias do hospital.

O ar-condicionado estava bem gelado ali dentro e o cheiro forte de produtos de limpeza impregnou em seu nariz. Steve enfiou as mãos nos bolsos da calça e acenou com a cabeça para as recepcionistas, que, como todos os dias, o olharam com pena.

Em seu caminho até os consultórios médicos, Steve analisou as famílias aguardando na sala de espera. Ele já estivera no mesmo lugar que eles, com o mesmo semblante agoniado e esperançoso.

— Senhor Rogers, chegou cedo hoje. — Uma voz grossa o cumprimentou. Steve virou-se para a pessoa e sorriu de lado.

— Oi, Gary! Pois é. Vim conversar com o doutor.

Gary, o zelador do hospital, arregalou os olhos e apertou a mão ao redor da vassoura que segurava.

— Está tudo bem?

— Eu espero que sim, amigão.

— Você vai visitá-la hoje?

✓ Sweet Creature • Steve RogersOnde histórias criam vida. Descubra agora