26 | casa

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O homem cuspiu a espuma na pia e se olhou no espelho. O seu rosto estava molhado e seus lábios inchados tamanha era a força que usou para esfregá-los com a esponja.

Steve tinha escovado os dentes doze vezes. O seu dentista estaria orgulhoso de como a sua saúde bucal naquele momento. Ele pegou uma toalha de rosto e enxugou a boca e as bochechas. Certo. Já não sentia mais o gosto dela em sua boca, e nem o seu cheiro doce enjoativo impregnado em suas narinas. Ele fez uma careta e saiu do banheiro, examinando o quarto improvisado de sua mãe.

O som da festa de boas-vindas para Sarah Rogers ainda soava abafada. Risadas, conversas, assobios e música. Ele sorriu e foi até onde todos estavam reunidos, empurrando a porta de vaivém e sendo recebido por seu cachorro, Capitão.

— Está se divertindo?

O cachorro latiu em resposta.

— Estou de olho em você, hein, amigão. — Steve apontou um dedo para o cachorro. — Nada de roubar comida, tá?

Capitão pareceu revirar os olhos para o dono. Ele latiu outra vez e correu dali, se infiltrando entre os convidados.

Steve riu e passou os olhos pelo local, em busca de cabelos cacheados, olhos violetas e um sorriso largo. Precisava conversar com Delphine. Precisava contá-la o que aconteceu com Hannah. Era o certo a se fazer, né? Não queria que seu novo relacionamento vivesse de mentiras. Não era justo com ele e muito menos com sua sereia. Steve seria sempre sincero com Delphine; começando por agora, o primeiro conflito em seu namoro, e contaria tudo que aconteceu desde que bateu os olhos em Hannah.

No entanto, os seus olhos não encontraram a sua namorada no bar. Ele coçou a cabeça e deu meia volta, indo até o apartamento sobre o bar. Estava tudo escuro e silencioso.

— Delphine? — chamou Steve, acendendo uma luz. — Amor?

Sem respostas.

Ele desceu as escadas e voltou para o bar, olhando com mais atenção em cada cantinho. Mas não tinha sinal de Delphine por ali. Não estava na cozinha, nem no banheiro, nem no terraço, nem na entrada do bar e nem no beco ao lado do prédio em que moravam. Estranho.

Steve coçou a cabeça e olhou para o seu grupo de amigos, reunidos perto da mesa de sinuca enquanto conversavam e riam.

— Vocês viram a Delphine? — Ele olhou para cada um, aflito.

— Oi, Steve! Estamos bem, você não interrompeu nenhuma conver...

— Vocês viram a Delphine? — Steve insistiu, ignorando Sam.

✓ Sweet Creature • Steve RogersOnde histórias criam vida. Descubra agora